O que é o natal?

sábado, 25 de dezembro de 2010


Podem me chamar de insensível, mas acho que o natal não passa de mais uma data comercial, assim como a páscoa. 
Uma data de muita luxúria, vaidade e gula.
Mas, Feliz Natal para os que comemoram a data.

Verdades

sábado, 18 de dezembro de 2010


É tão fácil machucar as pessoas,
tem horas que falamos coisas que não devemos e
acabamos fazendo com que uma pessoa se sinta mal.
Devemos tomar cuidado com o que falamos e a forma que falamos.
Mas temos momentos que devemos falar certas coisas,
e nunca faltaremos com a verdade,
às vezes dizemos verdades que sabemos que vai machucar,
mas é muito melhor do que enganar,
pois a dor de se sentir enganado, vem seguida das dores da traição,
da covardia, da falta de amor pelo próximo
e isso machuca mais do que qualquer coisa que possamos dizer!

Vitor Mansur

Você acha que um gerânio sente alguma coisa?

sábado, 11 de dezembro de 2010


“Fico tão cansada às vezes, e digo para mim mesma que está errado, que não é assim, que não é este o tempo, que não é este o lugar, que não é esta a vida. (…)então eu não sentia nada, podia fazer as coisas mais audaciosas sem sentir nada, bastava estar atenta como estes gerânios, você acha que um gerânio sente alguma coisa? quero dizer, um gerânio está sempre tão ocupado em ser um gerânio e deve ter tanta certeza de ser um gerânio que não lhe sobra tempo para nenhuma outra dúvida…” 

Caio F. de Abreu

Eu só queria amar

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010


Eu queria um amor que me tomasse o ar num só golpe, que me fizesse enrubescer pelo simples ato de fitá-lo, eu queria um amor que me aquecesse o coração, que provocasse uma imensa vontade de gritar para que o resto do mundo me chamasse de louca. Pouco importava. Que bagunçasse minha casa, minha vida, meus cabelos. Alguém que me fizesse mudar o rumo, ou simplesmente perdê-lo. E, no fim do dia, queria um abraço que fosse capaz de acalmar toda essa insanidade que corria pelas minhas veias. Eu só queria amar.

Precisava de alguém que tomasse conta de mim e dos mais puros sentimentos que eu já tivera.

Queria um amor desesperadamente estável.

Retrocessos

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010


Não me aproximo porque, veja bem, sabe lá quem habita a tua solidão. Hesito. Recuo. Me afasto tristíssima. E te imagino em poses e sorrisos, voz grave e cabelos desgrenhados, preso nas minhas fantasias mais loucas e movimentadas. Numa delas sou um bichinho invisível, com asas, que adentra tua casa e te observa em segredo. Faço o contorno do teu corpo todo com os olhos, parada contra a parede do teu quarto, imóvel, enquanto tu te atiras na cama. Cansado. Tu olhas para o teto imaginando mil coisas, memórias, compromissos, desejos, saudades. Te fito com dor. A luz do abajur faz sombra na tua pilha de livros, que folheei um dia e quis pedir emprestado mesmo sabendo que não havia intimidade para pedidos. Por razões que desconheço, nossas aproximações foram sempre pela metade. Interrompidas. Um passo para a frente e cem para trás. Retrocessos. Descaminhos. Procuro sinais de algum amor teu. Vestígios de noites passadas. Tu não me vês, estou incógnita a te observar. Como sempre estive, olhando pelas janelas, de longe, coração apertado. Nós poderíamos ser amigos e trocar confidências. Assistiríamos a filmes, taça de vinho nas mãos, e tu me detalharias as tuas paixões e desatinos. Nós poderíamos ser amantes que bebem champanhe pela manhã aos beijos num hotel. Caminharíamos, e eu te olharia atenta, numa tentativa indisfarçável de gravar o momento e guardá-lo comigo até o fim dos meus dias. Ou poderíamos ser apenas o que somos, duas pessoas com uma ligação estranha, sutilezas e asperezas subentendidas, possibilidades de surpresas boas. Ou não. Difícil saber. Bato minhas asas em retirada. Tu dormes, e nos teus sonhos mais secretos, não posso entrar. Embora queira. À distância, permaneço te contemplando. E me pergunto se, quem sabe um dia, na hora certa, nosso encontro pode acontecer inteiro. Porque tu és o único que habita a minha solidão.

Continue!


De que me vale falar como gente grande, suplicando como uma criança pequena; talvez a altura da imaginação e até da criatividade de certas crianças expliquem tal fato. Das mãos cheias de verdades e os pés descalços, dos pés atados e as mãos libertas, mostra que sempre estivemos acorrentados a algo, Sonhos? Gostos? Saúde? Saudade? Fé? Humildade? Poupai de toda hipocrisia contida em cada coração. Vai de cada cabeça, e do sentimento de cada um de querer voar, ou de sentir-se voando com os pés no chão, Vai de cada coração, viver sorrindo ou de sentir um sorriso se abrir em sua imaginação, Vai de cada remédio, te dar o que você precisa, ou te deixar mau por insistência, Vai da necessidade, vai da vontade, vai do medo, da intensidade, vai da conseqüência, ou da falsidade, vai da tristeza, VALE a felicidade!


Ps: Os próximos post terão esta edição de imagem.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.