Curiosidades: Por que 12 de junho

quarta-feira, 12 de junho de 2013



O Dia dos Namorados ou Dia de São Valentim é uma data especial e comemorativa na qual se celebra a união amorosa entre casais sendo comum a troca de cartões e presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as tradicionais caixas de bombons. Em Portugal, assim como em muitos outros países, comemora-se no dia 14 de Fevereiro. No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho, véspera do dia de Santo Antônio, também conhecido pela fama de "casamenteiro".
A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro dia de jejum tido em homenagem a São Valentim. A associação com o amor romântico chega depois do final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.
O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.
Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.
Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do matrimônio) e de Pan (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day. E na Idade Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na soleira da porta do(a) amado(a).
Atualmente, o dia é principalmente associado à troca mútua de recados de amor em forma de objetos simbólicos. Símbolos modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação produzidos em massa.
O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de Junho por ser véspera do 13 de Junho, Dia de Santo Antônio, santo português com tradição de casamenteiro.
A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o comerciante João Dória trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes. A ideia se expandiu pelo Brasil, amparada pela correlação com o Dia de São Valentim — que nos países do hemisfério norte ocorre em 14 de fevereiro e é utilizada para incentivar a troca de presentes entre os apaixonados.

Faz falta um corpo


"Quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar.
A maioria deles são solteiros, os sem-namorado. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso – o amor esqueceu de acontecer – aí não tem jeito: faz falta um ombro, faz falta um corpo. (...)
A boa notícia: você não é um sem-trabalho, sem-estudo e sem-comida – é apenas um sem-paixão. Sua exclusão pode ser temporária, não precisa ser fatal. Menos ponderação, menos acomodação, e olha só você atualizando sua carteirinha. O clube segue de portas abertas."

Martha Medeiros, em: Coisas da vida

Em excesso

quarta-feira, 5 de junho de 2013


Afinal, os nossos defeitos são as nossas qualidades em excesso...

Curiosidades: Negro naturalmente loiro

Nas Ilhas Salomão, ao leste de Papua-Nova Guiné, lugar que a gente só sabe que existe graças aos concursos de Miss Universo, 10% da população nativa é negra de cabelos naturalmente loiros! O fato tem intrigado os cientistas há décadas. Recentemente, estudos da Universidade de Stanford revelaram que os cabelos loiros dos tais ilhéus se devem a uma variante genética DIFERENTE do gene que leva ao cabelo loiro em europeus. O resultado é a população com a pigmentação de pele mais escura fora da África e, ao mesmo tempo, com a maior prevalência de cabelos loiros fora da Europa.
Para quem achava que um negro pintar o cabelo de loiro era o cúmulo da criatividade (ou do mau gosto), a natureza mostra que já pensou nisso antes de nós. E mais uma vez vem nos dar uma lição de diversidade!



Ser bandido virou moda

Se o politicamente correto é chato, o politicamente escroto é insuportável. 
-Jean Wyllys

Cresci ouvindo que o mundo não acaba o que acaba são as pessoas. Agora me pergunto que mundo é esse que estamos vivendo? Mundo que mata e morre por migalhas, por amor, por loucura, por centavos, pizza, celular, ira. Há dias venho observando que ligo a TV e não tem outra notícia, entro na internet, a mesma coisa. Ouço o rádio, nada muda... Pior saio na rua e vejo a realidade mais perto do o que já pude imaginar. Que mundo é esse? Mundo que não se tem liberdade nem de respirar, temos sempre que está ali, atento, pra não se tornar mais uma porcentagem. Poxa! Que mundo é esse que o menor só tem de menor sua mente? Que mundo é esse que já nem se sabe mais quem é criança? Triste e cruel realidade. O “brinquedo” mais desejado se tornou uma arma, um cigarro, uma pílula, uma pedra. Não se fabricam mais infâncias? As crianças já nascem adultas, adultas sem nenhuma sanidade, onde seu olho só alcança o seu umbigo, e se esquecem de ver que a vida não é isso. Penso! E o adulto? Esse talvez tenha apenas se camuflado no passado quando não tiveram a ousadia do jovem de hoje, onde o crime não tem mais limite e ser bandido virou moda.



Coragem

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A coragem para aceitar que não tem mais jeito é a mais difícil de se criar. Não conseguimos enxergar o que já devíamos ter percebido. Ou, simplesmente, não queremos enxergar. O que é mais provável. Achamos que conversar sempre pode trazer o entendimento, mas as diferenças são grandes demais e não permitem. O entendimento não acontece, não de fato. Não queremos abandonar o que acreditamos que pode dar certo, mas não cabe mais a nós. Cada pequeno desentendimento e drama nos corrói por dentro fazendo acreditar que isso só leva a um fim. Está no ser humano ignorar tudo o que indica que você deve desapegar, mas não gostamos de perder. Não aceitamos uma derrota. Não essa. Então, sofremos. Calados. Criamos desculpas que nos cegam, mas que, de certa forma, nos dá a coragem para continuar acreditando que, um dia, vai dar tudo certo.



Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.