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Amar exige generosidade

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Não é possível viver um grande amor sem sacrifícios. Cedo ou tarde, a necessidade dele se coloca. Então descobrimos do que somos feitos.

 

A vida exige destemor e desapego. Em algum momento temos de arriscar, saltar no escuro, avançar sem certeza do que vai pela frente. Sobretudo no amor. Se a gente pensa demais, hesita demais, pondera demais, não acontece. As oportunidades passam, a vida passa, sem que a gente se comprometa.
Do que é mesmo que estou falando? Das opções difíceis que as relações amorosas nos oferecem. Estou falando de sacrifício.
Cada pessoa que escolhemos nos faz um tipo de exigência subjetiva. Às vezes elas são simples – como namorar e ter uma vida leve, parecida com a nossa própria. Outras vezes as escolhas são menos óbvias – como ao amar alguém que traz uma dor, ou uma carga ser partilhada.
Tenho um amigo que, assim como tantos, casou-se com uma mulher que tinha dois meninos. Ele, sendo jovem e livre, poderia ter se esquivado, mas não. Abraçou a situação e tentou ser para os garotos o melhor padrasto possível. Gostar da mulher era fácil. Quando tudo deu errado, lá na frente, por outras razões, ele sabia que havia tentado verdadeiramente.
Eu estou cada vez mais convencido que não é possível viver um grande amor sem sacrifícios. Cedo ou tarde a necessidade dele se coloca. Então descobrimos do que somos feitos.
Se uma mulher tem filhos e isso parece trabalhoso para o homem, uma mulher sem filhos provavelmente gostará de tê-los – e essa situação não será mais confortável que a anterior. Um homem com filhos pode parecer um fardo para uma mulher jovem, mas qual o fardo de viver sem o homem que ela ama?
Tenho a impressão de que vivemos acorrentados à nossa zona de conforto. Nos acostumamos a estar seguros e tranquilos. Viramos contumazes egoístas. Não abrimos mão da liberdade, do sossego, do espaço, do dinheiro, do corpo bem cuidado. Mas, neste caso, o que exatamente vamos dar ao outro, além da nossa companhia?
Conheço uma moça que se casou com um rapaz que é filho único de pais apegados – e de uma classe social diferente da dela. Ela poderia, sedutora como é, erguer uma barreira e separar gradualmente o marido dos pais, para não ser incomodada. Mas não é o que ela faz. Outro dia, saiu em viagem com o marido e os sogros, por mais de duas semanas. Quando eu perguntei onde ela achava energia, a resposta foi simples: “Comprei o pacote. Se eu não fizer isso, o homem que eu amo vai ficar infeliz”. Faz sentido, não faz?
O que não faz sentido é uma vida confortável e vazia.
Cada vez que a gente se abre verdadeiramente para o outro, corre o risco de ser envolvido pelo drama da vida dele. Problemas de saúde. Depressão. O pai que bebe. A irmã maluca. É mais fácil estender um cordão sanitário em volta de si mesmo – ou do seu casamento estagnado – e evitar com unhas e dentes qualquer coisa que atrapalhe. Mas isso, de forma muito clara, significa renunciar a viver. Ou, pelo menos, a viver aspectos essenciais da sua própria existência.
Nós somos filhos dos nossos temores, porém. Fomos educados pelo medo. A perspectiva da alegria brilha menos do que a lembrança do infortúnio. Por isso somos cautelosos e egoístas. Por isso deixamos que o futuro passe ao largo sem esboçar um gesto para detê-lo. Depois nos queixaremos, velhotes, que a vida não trouxe nada fora do cardápio. Quando ofereceu, recusamos.
Melhor seria se nos deixássemos levar pela mão do amor a circunstâncias novas e misteriosas. Seríamos mais felizes se pudéssemos amar o outro tão profundamente que as mesquinharia ficassem para trás como malas inúteis. Se pudéssemos fazer com que as necessidades do outro fossem parte da nossa vida, seríamos como um. Ou quase.
Como se chega a isso? Não sei. Perdemos a fórmula, se algum dia ela existiu. Agora teremos de improvisar e descobrir. Certamente, não adianta afirmar, a todo momento, as nossas prioridades, as nossas necessidades e os nossos medos. A vida exige coragem. E amar exige generosidade.

Fonte: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/ivan-martins/noticia/2015/08/amar-exige-generosidade.html

Ressurgindo

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Explicações sobre o meu sumiço...
Prometi atualizar com mais frequência esse ano, porém, meu ano começou trágico. Perdi minha mãe em questão de dias. E assim por diante passei por mais alguns tantos problemas.  Combinados aí com no excesso de trabalho para não ficar pensando besteiras + a faculdade e minhas obrigações. Espero que compreendam!

Amor de verdade

sexta-feira, 8 de abril de 2011


A princípio quando recebi este e-mail pela manhã ia deletá-lo sem ler, pois odeio correntes. Mas como amo fotografia, parei para observá-las, então acabei lendo o texto. Achei lindo e resolvi compartilha-lo com vocês. Espere que gostem também.

A moça desta foto se chama Katie Kirkpatrick, e tem 21 anos. Ao lado dela está seu noivo Nick de 23 anos...

A foto foi tirada pouco antes da cerimônia de casamento dos dois, realizada em 11 de janeiro de 2005, nos EUA. Katie tem câncer em estado terminal e passa horas por dia recebendo medicação. 

Na foto Nick aguarda o término de mais uma de suas sessões.

Apesar de sentir muita dor, de vários órgãos esteram apresentando falências e de ter que recorrer à morfina, Katie levou adiante o casamento e fez questão de cuidar de todos os detalhes.

O vestido teve que ser ajustado várias vezes, pois Katie perde peso todos os dias devido ao câncer.

Um acessório inusitado na festa foi o tubo de oxigênio usado por Katie. Ele acompanhou a noiva em toda a cerimônia e na festa também.

O outro casal da foto são os pais de Nick, emocionados com o casamento do filho com a mulher que ele foi namorado desde a adolescência.

Katie, sentada em uma cadeira de rodas e com o tubo de oxigênio, escutando o marido e os amigos cantando para ela.

No meio da festa, Katie pára para descansar um pouco. A dor a impede de ficar em pé por muito tempo.

Katie morreu 5 dias depois do casamento. Ver uma mulher tão debilitada vestida de noiva e com um sorriso nos lábios nos faz pensar...a felicidade sempre está ao alcance, dure enquanto dure, por isso devemos deixar de complicar nossas vidas...


A vida é curta, por isso:
Trabalhe como se fosse seu primeiro dia
perdoe rapidamente
beije demoradamente, ame verdadeiramente
ria incontrolavelmente
e nunca deixe de sorrir
por mais estranho que seja o motivo.
A vida pode não ser a festa que esperamos
mas enquanto estamos aqui, devemos sorrir e agradecer...

Será que ninguém compreende isso?

segunda-feira, 16 de novembro de 2009


Hoje esta uma noite linda e eu aqui sozinha sem ninguém, sofro calada porque essa é uma opção de vida que eu escolhi para mim, sofro por não falar o que eu sinto realmente, minhas emoções, meus medos, meus receios, minhas dores, meus sofrimentos, enfim tudo que eu sinto dentro de mim, a dor é muito grande um vazio enorme.
Sempre eu gasto minhas energias com o trabalho, mas na verdade gostaria que tivesse bem mais trabalhos, por isso tenho que ficar em casa, como é ruim mesmo porque eu quis assim, esta sozinha ajuda eu entender algumas coisas... Muitas que não entendo, não posso ser egoísta e foi exatamente essa opção de não ser egoísta que fui mal interpretada, mais enfim tudo que acontece em minha vida foi eu que escolhi, sou responsável por tudo que aconteça comigo.
Aí é que estar, esta é minha preocupação o que eu escolhi para mim, não sei se é o certo, neste momento eu acho que sim, mais não sei, tenho muitas duvidas, só peço que não mim abandonem, que não mim deixem só, que não tirem minha força que eu tenho de bom na vida, força de luta de saber que sou capaz, porque tudo que acontece comigo são aventuras...nem tudo mas levo os momentos como momentos, e os vivo..
Quero amar e ser amada, será que ninguém compreende isso, porque as pessoas não mim entende, só mim recrimina, a opção de vida que fiz para mim foi escolha minha, fiz isso para não fazer mal a ninguém.
Não aguento mais chorar sozinha, sempre tentando me fazer de forte perante as pessoas, mais no mais choro o tempo todo por dentro cada dia eu estou me acabando, mais não sei o que fazer, o dia esta lindo, o sol brilhando, tentando mim aquecer, mais estou dentro de casa, e não estou deixando ele penetrar em minha alma...
A única coisa que sei que a solidão é uma coisa muito ruim é um dos sentimentos mais torturantes que possa existir, mais estou conseguindo viver. Minha vida se resume em apenas trabalhar o tempo todo, será que estou agindo errada, não sei responder, mas sei que um dia vou obter a resposta, por isso não tenho pressa. Aprendi que na vida tudo se resolve e para tudo tem sempre uma resposta. Vou continuar aqui a chorar sozinha sem ninguém para me consolar. Tenho esse jeito de sempre gostar da pessoa errada, pessoas que nunca vão poder eu fazer feliz ou farão só por alguns minutos. Mas enfim tudo se resume em uma tristeza que um dia vai passar. Se algum dia alguém se interessar em mim compreender melhor, quem sabe poderemos sermos felizes.
Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.