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Estranha ausência

segunda-feira, 21 de novembro de 2011


Sabe quando você lembra do sorriso dele, e involuntariamente você sorri também? Então... 

–Caio Fernando de Abreu 

Houve um momento hoje, em que experimentei uma estranha ausência. Senti-me incompleta. A cada 5 minutos me perco em pensamentos e os segundos se tornam irritantes. É ruim pensar e não poder sentir. É confuso pensar e desacreditar. É triste pensar e desiludir-se. Mas, lembranças ficam e se esquecem de ir embora. Tento não lembrar, então... teu sorriso me vem a mente, teu fôlego ronda minha audição, teu toque me arrepia a pele e teus pensamentos observados me invadem. Não sei o quanto avassalador foi esse sentimento, mas me surtiu, um efeito insano, onde perco minha lucidez, e em ti volto a lembrar. Ah, como queria te odiar!... Eu não consigo, será por quê?

E sim, simples

sábado, 11 de junho de 2011


(...) Verdade que o tempo, de tão apertado, anda corrido e tanto minha disposição, quanto momentos disponíveis não são mais os mesmos. Aliás, diminuem gradativamente: acumulações se atribulam, alguns percalços pedem ajuste, gente gritando daqui, sentimento puxando do lado de lá - tem sido mesmo difícil satisfazer, mesmo com todo meu amor imenso e coração errante, as demandas daqueles que figuram como favoritados depois das sete chaves, do lado esquerdo, quase no meio do tronco. Os dias tem ficado cada vez mais frios, e me congelado junto, será? Cansei de correr atrás, só tenho suportado quem me compreende sem aquele esforço descomunal (e sim, simples), porque tudo que mais desejava é que, no momento em que o ritmo apertasse e o fôlego começasse a cessar, eu tivesse a quem olhar apenas de rabo de olho, sucinta e prosseguir na maratona que tem sido a vida.


Camila Paier


Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.