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Não existe mais magia

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011


Muitos de vocês talvez tenha esperado aqui um lindo post de natal. Isso, não foi possível pois natal não é pra mim uma data que me emocione, ou que eu julgue tão importante. Quando criança, acreditei sim em Papai Noel. Mas eu cresci, talvez tenha crescido demais, pois essa magia deixou de existir. E o que restou foi apenas sonhos frustrados. Por muitos anos tenho esperado realizações. Desejos até simples, possíveis, só que desiludidos. Talvez o meu pecado tenha sido esperar muito, ou esperar demais de pessoas que se dizem sentir, de laços sanguíneos e afins. Não gosto de esperar, mas a vida tem me sido assim. Então ela me dá presentes, e me furta de volta. Talvez, tenho sido uma menina má. Ou não! Talvez ela apenas goste de brincar com meus sentimentos. E me deixa sempre na espera... até eu aprender algo que ela ainda não me ensinou.

Agonia-me


Não deixei de sentir nada que sentia antes, apenas estou sabendo colocar da forma que não eu quero. Não tenho tanto sangue frio para dizer que não sinto, quando meu coração explode. Muita coisa tem oscilado. A mente em constante agitação. As palpitações. Os sintomas. A saudade. O orgulho. Cada uma a seu ton. Mas, sabendo se colocar nos seus devidos lugares. A sensibilidade não está tão constante, então tenho conseguido conciliar muito bem esses impertinentes sintomas. Talvez tenha sido a mistura de cinismo e ironia que me deixou assim. Não fria, mas muito calculista. Ouvir negações todo dia é frustrante. Então, o jeito é não pensar pra não enlouquecer. Tenho vontades, mas as guardo em segredo. Ajo do nada, falo o que me vem à cabeça. Agonia-me essa cruel sanidade. 

Às vezes morro de medo
(...)
Essa cruel sanidade
Que me leva a loucura
As vezes dura um dia
As vezes dura pra sempre
As vezes quero o improvável
Eu nunca fui razoável
Com os meus próprios desejos 


O tamanho das pessoas

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009


Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande.
Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos.
Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande...
... É a sua sensibilidade, sem tamanho!

Willian Shakspeare

Ouvindo: Ursinho de dormir - Armandinho e Banda
Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.