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Medos, desejos e contradições

segunda-feira, 14 de outubro de 2013




Às vezes, para curar a ferida, é preciso primeiro sangrar. Para poder se aproximar, é preciso primeiro tomar distância. Para conseguir perdoar, é preciso primeiro, sentir raiva. Falar não é fácil, falar, às vezes é o mais difícil. Medos, desejos e contradições. 
-2ª Tempoara de Sessões

Tem dias que agente acorda assim, chateada. E qualquer palavra mal dita, ou qualquer ato impensado vai te deixar pior. Tudo o que você precisa é de carinho, abraço. Daqueles que acolhem como se estivessem te protegendo de algo. Só disso que agente precisa.




Não existe mais magia

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011


Muitos de vocês talvez tenha esperado aqui um lindo post de natal. Isso, não foi possível pois natal não é pra mim uma data que me emocione, ou que eu julgue tão importante. Quando criança, acreditei sim em Papai Noel. Mas eu cresci, talvez tenha crescido demais, pois essa magia deixou de existir. E o que restou foi apenas sonhos frustrados. Por muitos anos tenho esperado realizações. Desejos até simples, possíveis, só que desiludidos. Talvez o meu pecado tenha sido esperar muito, ou esperar demais de pessoas que se dizem sentir, de laços sanguíneos e afins. Não gosto de esperar, mas a vida tem me sido assim. Então ela me dá presentes, e me furta de volta. Talvez, tenho sido uma menina má. Ou não! Talvez ela apenas goste de brincar com meus sentimentos. E me deixa sempre na espera... até eu aprender algo que ela ainda não me ensinou.

Agonia-me


Não deixei de sentir nada que sentia antes, apenas estou sabendo colocar da forma que não eu quero. Não tenho tanto sangue frio para dizer que não sinto, quando meu coração explode. Muita coisa tem oscilado. A mente em constante agitação. As palpitações. Os sintomas. A saudade. O orgulho. Cada uma a seu ton. Mas, sabendo se colocar nos seus devidos lugares. A sensibilidade não está tão constante, então tenho conseguido conciliar muito bem esses impertinentes sintomas. Talvez tenha sido a mistura de cinismo e ironia que me deixou assim. Não fria, mas muito calculista. Ouvir negações todo dia é frustrante. Então, o jeito é não pensar pra não enlouquecer. Tenho vontades, mas as guardo em segredo. Ajo do nada, falo o que me vem à cabeça. Agonia-me essa cruel sanidade. 

Às vezes morro de medo
(...)
Essa cruel sanidade
Que me leva a loucura
As vezes dura um dia
As vezes dura pra sempre
As vezes quero o improvável
Eu nunca fui razoável
Com os meus próprios desejos 


Fiz merda... e agora?!?!

sábado, 24 de julho de 2010


O assunto dessa vez é o crtl+z. Você já parou pra pensar que maravilha poder apertar essas duas teclinhas e resolver as maiores cagadas da sua vida?

Fez todo o curso de medicina mesmo odiando sangue? Não fez alongamento e detonou os músculos jogando futebol? Ficou com uma mina gostosinha e perdeu o amor da sua vida? Que tal poder voltar atrás?

Tudo bem, dizem que a gente aprende com erros, que eles fazem parte de nossa história e blablablá. Mas vai dizer que não seria interessante se todos nós nascêssemos com três ctrl+z à nossa disposição, pra gente usar nas horas mais desesperadoras?

(Por que três, e não mil, ou um, ou cinco? Sei lá, mas se fosse toda hora também não teria graça! Só um seria agonizante, cinco a gente não valorizaria tanto... então três é um bom número, e não reclama que sou eu que to escrevendo a história, humpf!)

Mas então voltando, o legal de ter três é que a gente teria que pensar bem antes de usar, nada de gastar por qualquer besteira.

Seria também uma pergunta ótima pra se fazer pra um pretendente: “e aí, fulaninho, quantos ctrl+z você já usou?” Se o cara não tivesse gastado nenhum, “ah, é pão-duro”. Se tivesse gastado um, “ok, é um cara ponderado. E tem a vantagem de que se a gente fizer algo muito ruim juntos, posso convencer a usar o dele, e assim não gasto o meu”. Dois? “ixi, meio perdulário, né?” Três? “Ah, esse não é pra casar”.

Claro que teria gente mentindo que gastou a mais ou a menos, só pra se fazer de santo. “Não me arrependo de nada na minha vida”. E teria, logicamente, gente querendo negociar. “Ei, troco um ctrl+z por um carro. Tá a fim?”.

Será que a gente correria mais riscos sabendo da possibilidade de desfazer?

E você? Já teria gastado quantos? Pra quê?


Amor é um funeral

sábado, 19 de dezembro de 2009

De corações, é uma ode à crueldade, quando os anjos choram sangue sobre o nascimento das flores malditas. Quando amor é uma arma, separando-me de você e eu, nós estávamos acostumados a estar juntos, todo dia juntos, sempre. Eu não posso acreditas que isso poderia ter um fim, parece entanto que você está deixando ir. Eu sei só que você está dizendo, então, por favor, pare de explicar, não me diga por que isso magoa, não fale, eu sei o que você está pensando, eu não preciso de suas razões. Nossas memórias, elas podem ser convidativas, mas algumas são totalmente assustadoras, como nós morremos ambos, você e eu, com minha cabeça em minhas mãos, eu sento e choro.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.