Mostrando postagens com marcador letras. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador letras. Mostrar todas as postagens

“Meu livro”...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010


Não. Eu não escrevi um livro.

Mas como muitas pessoas dizem por ai: - minha vida é um livro aberto.

Não a minha não é, e quando ele tenta se abrir um pouquinho suas histórias começam a desabar, formando um embralhado de letras, as quais, não consigo reorganiza-las na mesma ordem. Não que também eu queria que elas voltem a ser totalmente como eram. Mas também não queria que elas fossem lidas, quando lidas são lembradas, são sentidas, são choradas. E o que eu menos preciso agora é me sentir assim. Eu preciso ter mais histórias para serem escritas, do meu jeito, do meu gosto, do meu querer. Então pense bem antes de querer abrir meu livro, você pode me trazer lembranças das quais já havia me esquecido, mas sempre que alguém lembra elas ainda mechem comigo.

Ausência e carência se misturam

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Os calafrios que percorrem meu ser
São testemunhas incontestáveis de meu abandono
Entrego-me à solidão ao deitar-me à noite
Percebendo o vazio que se alastra em mim...

Ausência e carência se misturam
Até que as letras do texto se confundam
E a angústia solidária
Assim, se dissipe...

Um sono conturbado,
Doido... Perturbado?
Na minha insanidade,
Minha algoz, a quem venero...
Me jura lealdade!

Sinto o chicote cortando
A lâmina afiada do punhal
Rasgando minhas entranhas
Traído...

Acordo... E os mesmos calafrios
Retomam seu assento
Expulsam a assassina...
Venerada, amada... Estranha.


[ Douglas Naegele]

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.