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Coragem

segunda-feira, 3 de junho de 2013

A coragem para aceitar que não tem mais jeito é a mais difícil de se criar. Não conseguimos enxergar o que já devíamos ter percebido. Ou, simplesmente, não queremos enxergar. O que é mais provável. Achamos que conversar sempre pode trazer o entendimento, mas as diferenças são grandes demais e não permitem. O entendimento não acontece, não de fato. Não queremos abandonar o que acreditamos que pode dar certo, mas não cabe mais a nós. Cada pequeno desentendimento e drama nos corrói por dentro fazendo acreditar que isso só leva a um fim. Está no ser humano ignorar tudo o que indica que você deve desapegar, mas não gostamos de perder. Não aceitamos uma derrota. Não essa. Então, sofremos. Calados. Criamos desculpas que nos cegam, mas que, de certa forma, nos dá a coragem para continuar acreditando que, um dia, vai dar tudo certo.



Que mal tem?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012



“Às vezes quero o improvável. Eu nunca fui razoável com os meus próprios desejos.”

Talvez seja esse o meu problema, querer coisas improváveis. O que tem de mal em amar e querer estar ao teu lado? O que tem de mal em eu agir pra provocar? O que tem de mal em me declarar? Diz-me o que tem de mal em ser eu e me despi, me entregar, libertar todas as barreiras que um dia as reforcei, apenas para poder sentir e deixar que sinta reciprocamente. Que mal tem? Não sei, nem quero enxergar. Sei apenas o que eu sinto. Mesmo desacreditado. Mesmo que não mais retribuído. Sinto. E sem saber o porquê, não quero parar de sentir. Contudo, você ainda me faz bem. E como eu ouvir outro dia, agente nunca fica com quem agente ama de verdade. A princípio, achei em vão. Depois, refleti. E percebi que amar não é estar junto. É apenas sentir, não precisa ser retribuído. É preciso apenas presença.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.