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Que mal tem?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012



“Às vezes quero o improvável. Eu nunca fui razoável com os meus próprios desejos.”

Talvez seja esse o meu problema, querer coisas improváveis. O que tem de mal em amar e querer estar ao teu lado? O que tem de mal em eu agir pra provocar? O que tem de mal em me declarar? Diz-me o que tem de mal em ser eu e me despi, me entregar, libertar todas as barreiras que um dia as reforcei, apenas para poder sentir e deixar que sinta reciprocamente. Que mal tem? Não sei, nem quero enxergar. Sei apenas o que eu sinto. Mesmo desacreditado. Mesmo que não mais retribuído. Sinto. E sem saber o porquê, não quero parar de sentir. Contudo, você ainda me faz bem. E como eu ouvir outro dia, agente nunca fica com quem agente ama de verdade. A princípio, achei em vão. Depois, refleti. E percebi que amar não é estar junto. É apenas sentir, não precisa ser retribuído. É preciso apenas presença.

Sei lá

terça-feira, 25 de maio de 2010


Tudo que é necessário não precisa ser difícil
Ganhar o seu carinho Pra que tanto sacrifício
Antes de te conhecer é verdade, eu passava muito bem
Quem fica sofre mais Se quem vai é quem não ama
Você nem me deu as costas e eu já estou vivendo o drama
Eu devia aproveitar que está no início
E jogar água na chama

Você tem o olhar carente que pede pra gente te amar
Ou sou eu que quero me justificar
Nessa coisa doida que não me deixa respirar
Sei lá, eu estou é perdendo tempo
Tentando explicar o amor já está lá dentro
E só quem vai tirar é você ou eu
Deixando você passar

Quem sabe eu tenha o beijo que faltava em sua boca
Quem sabe depois disso você tire até a roupa
Vai que todo dia você queira a mesma coisa
E eu estou feita
Vai ver que no início
Você só marcava toca
E agora que eu te amei
As suas garras estão mais soltas
Vai que o jogo vira
E antes que eu fique mais louca
Você deixa, deixa o dia amanhecer
E eu acordo com você, eh, eh
Vai ser bom demais

E aí será que você volta
Tudo à minha volta, é triste
E aí, o amor pode acontecer
De novo pra você, palpite

[Helena Elis]

Se apaixonar

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Virou perda de tempo. As coisas nunca mais vão ser as mesmas, e eu acho que eu nunca mais vou acreditar em alguém quando me disserem: 'eu te amo, pra sempre. '
pra sempre virou um mês, uma semana, um dia.
se apaixonar virou moda. E como toda moda, um dia passa, e esse sentimento fica velho e desgastado com o tempo.
se apaixonar virou se machucar.
amar virou suicídio --'

Medo

segunda-feira, 26 de outubro de 2009


Já escondi um AMOR com medo de perdê-lo, já perdi um AMOR por escondê-lo.
Já segurei nas mãos de alguém por medo, já tive tanto medo, ao ponto de nem sentir minhas mãos.
Já expulsei pessoas que amava de minha vida, já me arrependi por isso.
Já passei noites chorando até pegar no sono, já fui dormir tão feliz, ao ponto de nem conseguir fechar os olhos.
Já acreditei em amores perfeitos, já descobri que eles não existem.
Já amei pessoas que me decepcionaram, já decepcionei pessoas que me amaram.
Já passei horas na frente do espelho tentando descobrir quem sou, já tive tanta certeza de mim, ao ponto de querer sumir.
Já menti e me arrependi depois, já falei a verdade e também me arrependi.
Já fingi não dar importância às pessoas que amava, para mais tarde chorar quieta em meu canto.
Já sorri chorando lágrimas de tristeza, já chorei de tanto rir.
Já acreditei em pessoas que não valiam a pena, já deixei de acreditar nas que realmente valiam.
Já tive crises de riso quando não podia.
Já quebrei pratos, copos e vasos, de raiva.
Já senti muita falta de alguém, mas nunca lhe disse.
Já gritei quando deveria calar, já calei quando deveria gritar.
Muitas vezes deixei de falar o que penso para agradar uns, outras vezes falei o que não pensava para magoar outros.
Já fingi ser o que não sou para agradar uns, já fingi ser o que não sou para desagradar outros.
Já contei piadas e mais piadas sem graça, apenas para ver um amigo feliz.
Já inventei histórias com final feliz para dar esperança a quem precisava.
Já sonhei demais, ao ponto de confundir com a realidade... Já tive medo do escuro, hoje no escuro "me acho, me agacho, fico ali".
Já cai inúmeras vezes achando que não iria me reerguer, já me reergui inúmeras vezes achando que não cairia mais.
Já liguei para quem não queria apenas para não ligar para quem realmente queria.
Já corri atrás de um carro, por ele levar embora, quem eu amava.
Já chamei pela mamãe no meio da noite fugindo de um pesadelo. Mas ela não apareceu e foi um pesadelo maior ainda.
Já chamei pessoas próximas de "amigo" e descobri que não eram... Algumas pessoas nunca precisei chamar de nada e sempre foram e serão especiais para mim.
Não me dêem fórmulas certas, porque eu não espero acertar sempre.
Não me mostre o que esperam de mim, porque vou seguir meu coração!
Não me façam ser o que não sou, não me convidem a ser igual, porque sinceramente sou diferente!
Não sei amar pela metade, não sei viver de mentiras, não sei voar com os pés no chão.
Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra SEMPRE!
Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes.
Tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco q eu vou dizer:
- E daí? EU ADORO VOAR!

Clarice Lispector
Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.