Dispnéia

sábado, 3 de dezembro de 2011



Sinto-me em total dispnéia, não é a respiração que me falta. É o coração que, furtaram-me uma parte. Sinto-me incompleta. Eu não estava preparada, na verdade estava em greve afetiva. E num breve susto houve um rompimento. Derrubaram minhas barreiras, minhas condições. E eu aceitei. Aceitei porque minhas exigências foram superadas. De tal forma que me rendi de corpo e alma. E nessa parte furtada era onde guardava minh’alma. Integralmente dispnéica fiquei. Fico sem ar, tenho taquicardias. Não preciso tentar disfarçar, são crises longas e intensas.  Tento dormir, mas a realidade me obriga a ficar acordada e encarar mais uma perca. Achei que seria diferente, mas mais uma vez, eu perdi. Diferente. Mas perdi. Perdi parte daquele que pulsa involuntariamente. Que me faz ter sensações oscilantes.  Mas não importa, aconteceu... Tenho que me conformar... E parar de fingir que estou feliz, quando por dentro, sangro. Tenho uma vida pra seguir...

Um comentário:

  1. Essa sensação de perda é ainda mais estranha, quando vejo, acordado, meu sonho logo ali, com seu perfume que faz uma perfeita parceria com sua pele, a deixar um rastro inconfundível de beleza e ternura.
    Aliás, tudo tem sido muito estranho, pois confesso, que eu, rubro-negro nato, torci pelo vasco, e não pelo vasco, entende !?!?, mas por você, minha Princesa. Vejo o time, me lembro de vc, vejo poesia, me lembro de vc, ando, trabalho, durmo e acordo e vc está lá, ou melhor, aqui, comigo, em meu peito, em meus lábio ao pronunciar seu nome em monólogo, ou ainda num diálogo intenso entre meus sentimentos e pensamentos.

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Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.