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Dispnéia

sábado, 3 de dezembro de 2011



Sinto-me em total dispnéia, não é a respiração que me falta. É o coração que, furtaram-me uma parte. Sinto-me incompleta. Eu não estava preparada, na verdade estava em greve afetiva. E num breve susto houve um rompimento. Derrubaram minhas barreiras, minhas condições. E eu aceitei. Aceitei porque minhas exigências foram superadas. De tal forma que me rendi de corpo e alma. E nessa parte furtada era onde guardava minh’alma. Integralmente dispnéica fiquei. Fico sem ar, tenho taquicardias. Não preciso tentar disfarçar, são crises longas e intensas.  Tento dormir, mas a realidade me obriga a ficar acordada e encarar mais uma perca. Achei que seria diferente, mas mais uma vez, eu perdi. Diferente. Mas perdi. Perdi parte daquele que pulsa involuntariamente. Que me faz ter sensações oscilantes.  Mas não importa, aconteceu... Tenho que me conformar... E parar de fingir que estou feliz, quando por dentro, sangro. Tenho uma vida pra seguir...

Cansei

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Eu cansei de não me satisfazer comigo, não me guardar pra mim. De estar sempre escorrendo, vazando pelas beiradas. De precisar de opinião alheia por ser tudo ao mesmo tempo e esperar reconhecimento por isso. É tanta coisa aqui dentro, tanta coisa que eu tento melhorar e aprender todos os dias, que eu conto boa parte da minha vida pra quem eu acabo de conhecer e fico chateada quando não me dão o valor que eu penso merecer.

(...) Não sangra nem deixa marcas, mas escrever dói. Dói como a saudade do que não acontece, porque exterioriza sentimentos que eu escondo até de mim


Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.