Mostrando postagens com marcador caixinha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador caixinha. Mostrar todas as postagens

Só quero exceções

segunda-feira, 29 de outubro de 2012







“O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções.” 
- Desconhecido 






Essa caixinha de surpresas que é a vida é mesmo muito enigmática. Num dia ela te trás um baú de felicidade, no outro, um baú de desastres. Não que eu esteja num momento drástico, mas estou cansada, minha mente está cheia... Tenho pensado mil coisas ao mesmo tempo. Preciso mesmo de férias físicas e mentais. Mas por outro lado, também não chega a ser um baú de felicidade, mas tem acontecido tanta coisa boa, que me purifica e me deixa mais leve, com vontade de gargalhar pra o mundo todo. Adoro essas sensações, essas aventuras... a única coisa que posso afirmar é que são momentos dos quais não me arrependo e faria tudo exatamente igual.

Uma caixinha

sexta-feira, 9 de julho de 2010


Ela era uma menininha durona. Todos que conviviam com ela sabiam que ela amava diferentes pessoas, de diferentes formas. Mas o que poucos sabiam é que ela tinha uma caixinha. E que toda vez que ficava sozinha a caixinha aparecia ao lado dela. Pequena, discreta, trancada.

Um dia, mesmo sem chuva, uma triste coisa aconteceu. Então menininha chorou, e ninguém a compreendeu. Ela pegou a caixinha, abriu receosa e ali guardou aquela tristeza. A sensação que ela tinha era de que enquanto a caixinha estivesse fechada, não precisaria chorar por aquilo de novo.

Ela não queria chorar de novo, e não conseguiria lidar com aquela dor.

Mas havia algo de errado com a caixinha, a tranca parecia não aguentar a força daquela tristeza. Cada vez que a menininha ficava sozinha, sentia medo de que tudo viesse à tona.

A menininha não deixou de ser durona, mas cresceu com medo daquelas lágrimas. Não criou coragem de enfrentar a dor, e por isso, sofria toda vez que ficava sozinha.

Não tão autobiográfico como eu gostaria. A caixinha continua fechada, e fica difícil escrever sobre a tristeza que há nela.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.