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Só quero exceções

segunda-feira, 29 de outubro de 2012







“O que me mata é o cotidiano. Eu queria só exceções.” 
- Desconhecido 






Essa caixinha de surpresas que é a vida é mesmo muito enigmática. Num dia ela te trás um baú de felicidade, no outro, um baú de desastres. Não que eu esteja num momento drástico, mas estou cansada, minha mente está cheia... Tenho pensado mil coisas ao mesmo tempo. Preciso mesmo de férias físicas e mentais. Mas por outro lado, também não chega a ser um baú de felicidade, mas tem acontecido tanta coisa boa, que me purifica e me deixa mais leve, com vontade de gargalhar pra o mundo todo. Adoro essas sensações, essas aventuras... a única coisa que posso afirmar é que são momentos dos quais não me arrependo e faria tudo exatamente igual.

Olheiras conquistadas

quinta-feira, 28 de junho de 2012


Noites mal dormidas... Tem sido assim essa rotineira solidão. Dormir abraçadinho, encaixada em braços protetores. Situação cheia de vacâncias. Tentando a possibilidade de preencher essas lacunas com o tempo que vaga, rápido e grotescamente lento. Sonhos demais, sono de menos. Olheiras cada dia mais profundas. Vontade de sentir teu cheiro no meu travesseiro e poder dormir de conchinha. Sinto falta de você aqui comigo. Cheia de tédio, cansada, triste... Flutuante. Em profunda nostalgia.

Não me magoe

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Peço-te, favor não me magoar. Já estou cansada de ser tratada desta forma. To carente, e aprisionada de tal forma que me consome. Eu to cansada de correr atrás e de não ter respostas. Eu to cansada de combinações desfeitas. De promessas não cumpridas. Magoada estou. Metade do pulsante dentro de mim está ferido e em pedaços. Hematomas enormes. Por muito tempo tenho acreditado que o tempo será minha cura. Estou chateada, às vezes é mesmo muito difícil entender. Esse vazio, essa distância... Fico tão indecisa. Meu orgulho fala muito alto e age por se só. A única certeza que tenho é que sou louca e apaixonada por você. Então, não me magoe.

Vagando

terça-feira, 20 de março de 2012


Da vida o que espero? Não tenho esperado nada, apenas uma mesma vida. Ando cansada destes dias e mais dias que ando a me desviar. Não sinto mais as vontades que antes sentia. E as horas se passam lentamente, o único desejo que tenho é de apenas acelerar. Tenho sido preguiçosa, desatenta e rigorosa. Tenho seguido regras surgidas nem sei de onde, nem por quem foram inventadas. Sei apenas que sigo. Talvez a me maltratar. Nem sei mais o que quero, nem tenho mais um pensamento fixo. Minha mente anda a vagar. Sozinha, perdida. Nada tenho sabido, nem sei o quanto isso vai durar. Sei que agora é apenas o que sinto. Sinto!? Nem sei se posso chamar tal coisa de sentimento. Devaneio. Devaneio.

 

Voar sem sentir o peso das asas cansadas

sábado, 30 de abril de 2011


O que fazer quando a gente se olha no espelho e não se reconhece mais? Isso tem acontecido com muita frequência comigo. Às vezes não consigo reconhecer a minha imagem, dizer quem eu sou, do que gosto, o que devo vestir ou até o que penso sobre as coisas. Sou tantas ao mesmo tempo, que acabo por me perder em tantas personagens. Eu sei que é loucura, e tenho até medo de estar perdendo a minha lucidez.... Parece que os outros conseguem ter uma imagem mais nítida de mim, conseguem me descrever, mas quando isso acontece eu não sinto nada. É como se estivessem falando de outra pessoa, de uma fantasia. Olho para os meus pertences e me pergunto "Isso é realmente meu? Por que eu guardo isso?"

É assim que minha cabeça tem estado há pouco mais de 1 ano. Muitas coisas aconteceram a mim e acredito que pisar tanto no chão, e ter levado tantas quedas, possa ter abalado minha capacidade de voar. Eu vejo o céu, consigo perceber a beleza do universo que me aguarda lá em cima, mas algo me prende ao chão a todo custo. Quem me conhece superficialmente pensa o contrário, que sou a pessoa mais fofa, alegre e, sei lá, bobinha do mundo. Que se alegra por pouca coisa, que se agarra a coisas materiais. Mas eu sou a maior pensadora e buscadora de respostas que se possa imaginar. E dói ser assim. Dói pensar e procurar tanto e eu, sinceramente, não quero mais isso pra mim. Eu só queria viver, voar sem sentir o peso das asas cansadas; descobrir nuvens, arco-íris, raios de sol e estrelas pelo caminho. E sorrir. Mas a força da gravidade existe e me puxa pra baixo - ela é realmente incômoda porque estou exausta.


Você acha que um gerânio sente alguma coisa?

sábado, 11 de dezembro de 2010


“Fico tão cansada às vezes, e digo para mim mesma que está errado, que não é assim, que não é este o tempo, que não é este o lugar, que não é esta a vida. (…)então eu não sentia nada, podia fazer as coisas mais audaciosas sem sentir nada, bastava estar atenta como estes gerânios, você acha que um gerânio sente alguma coisa? quero dizer, um gerânio está sempre tão ocupado em ser um gerânio e deve ter tanta certeza de ser um gerânio que não lhe sobra tempo para nenhuma outra dúvida…” 

Caio F. de Abreu

Idéias demais, disposição de menos

sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Eu não sou pergunta nem exclamação. Não sou perfeição, nem feia nem bonita, nem exceção. Tenho idéias demais, disposição de menos e um monte de sonhos pra realizar. Não tenho estilo próprio e admiro pessoas que pintam o cabelo de azul sem receio. Não gosto de pessoas que reclamam de tudo e que só usam a palavra ‘não’. Acredite, o vocabulário se torna bem mais extenso por se conhecer o ‘sim’. Me faço de vítima, de desentendida, de intelectual, de psicóloga e falo demais. E quando me perguntam se estou triste digo que não, estou cansada. Eu gosto de silêncio de dentro e às vezes de fora, mais. Eu quero mais emoção, mais chocolate, menos preocupação. Quero viajar menos dentro de mim e ver tudo que está lá fora. Quero sucesso com todos os ‘s’. Na rua, eu ando depressa mas no fundo eu sou só preguiça. Adoro ganhar presentes, vivo dando bola fora, falo o que penso, às vezes perco a hora mas sei que um dia eu chego lá. Dizem que sou doce, que sou autentica, que sou estressada, que tenho papo cabeça, que sou engraçada, que sou um tédio, que eu sou demais e até que eu não existo. O que eu sei sobre mim é quase nada.

Exausta demais pra decidir...

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Cansada demais pra acreditar”.

“Eu estou cansada de tudo. Quem dera o meu cansaço fosse resolvido na cama depois de umas 12 horas de sono.
Mas quem está cansado como eu, sabe o tanto de tempo que se gasta entre deitar e descobrir que não consegue mais dormir. Cansaço físico é só mais uma necessidade do corpo, o tipo de necessidade que um enxame de demônios zumbindo constantemente na cabeça não me permite mais desfrutar.
Eu estou cansada, cara! Cansada de tudo e de todo mundo. Cansada da forma como eu encaro as coisas, cansada do comodismo (o comodismo é o mau parasitário), cansada do velho (eu vejo um museu de grades novidades). O novo já nasce velho.
Eu queria reinventar a vida, reinventar os valores, as pessoas, reinventar as atitudes, os preconceitos. Depois de centenas de milhares de anos de evolução, o mundo a cada dia dá mais um passo pro vazio (nos perderemos entre monstros da nossa própria criação).
Já faz tanto tempo.. "o encanto está perdido", tanto tempo.. as pessoas não se respeitam mais, tanto tempo, eu já não sei mais. Tanto tempo que alguém não deita e "olha" pro mundo e pensa na vida e se sente a pessoa mais feliz do mundo por estar ali fazendo nada.
Quem dera as pessoas soubessem que quem vê, muitas vezes não enxerga, só vê.. As pessoas estão se esquecendo de pensar =/
Eu fico triste com tudo, cara! Com a ignorância do mundo; eu tenho tantos propósitos, tantos planos tantos objetivos que eu me perco nos meus pensamentos... e eu queria tanto que as pessoas pensassem também, que tivessem preocupações maiores, que se interessassem pela VIDA. Que importância tem quantas pessoas você beijou numa micareta? Que importância tem qual é a próxima festa e se você tem um vestido bacana pra ir? Cara.. isso não é nada...
As pessoas estão se tornando desnecessárias, fúteis não precisa nem falar... Eu não escrevo isso achando que eu estou mudando alguma coisa, (isso, sim, seria ilusão, hein), ou mudando qualquer coisa na vida de alguém.. porque eu sei que muitas poucas pessoas conseguiram chegar até o final desse texto.. Dá pra entender agora do que eu estou tão cansada?

“Exausta de mais pra decidir, cansada demais pra acreditar.”

Perder-se é uma maneira de fazer novos caminhos e quebrar a rotina. Ninguém acha um atalho sem se perder antes!

F. Carpinejar '


Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.