Nem princípio nem fim
segunda-feira, 8 de abril de 2013
...
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
"Adoro reticências... Aqueles três pontos indeterminantes que insistem em dizer que nada está fechado, que nada acabou, que algo está por vir! A vida se faz assim. Nada pronto, nada definido. Tudo sempre em construção... Para que colocar um ponto final? O que seria de nós sem expectativa de continuação?"

Deixei apenas na lembrança
sábado, 4 de junho de 2011

Reforçando as fechaduras
quinta-feira, 19 de maio de 2011

Uma caixinha
sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ela era uma menininha durona. Todos que conviviam com ela sabiam que ela amava diferentes pessoas, de diferentes formas. Mas o que poucos sabiam é que ela tinha uma caixinha. E que toda vez que ficava sozinha a caixinha aparecia ao lado dela. Pequena, discreta, trancada.
Um dia, mesmo sem chuva, uma triste coisa aconteceu. Então menininha chorou, e ninguém a compreendeu. Ela pegou a caixinha, abriu receosa e ali guardou aquela tristeza. A sensação que ela tinha era de que enquanto a caixinha estivesse fechada, não precisaria chorar por aquilo de novo.
Ela não queria chorar de novo, e não conseguiria lidar com aquela dor.
Mas havia algo de errado com a caixinha, a tranca parecia não aguentar a força daquela tristeza. Cada vez que a menininha ficava sozinha, sentia medo de que tudo viesse à tona.
A menininha não deixou de ser durona, mas cresceu com medo daquelas lágrimas. Não criou coragem de enfrentar a dor, e por isso, sofria toda vez que ficava sozinha.
Não tão autobiográfico como eu gostaria. A caixinha continua fechada, e fica difícil escrever sobre a tristeza que há nela.
