Mostrando postagens com marcador fechada. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador fechada. Mostrar todas as postagens

Nem princípio nem fim

segunda-feira, 8 de abril de 2013

“Morro do que há no mundo:
do que vi, do que ouvi.
Morro do que vivi.
Morro comigo, apenas:
com lembranças amadas,
porém desesperadas.
Morro cheia de assombro
por não sentir em mim
nem princípio nem fim.
Morro: e a circunferência
fica, em redor, fechada.
Dentro sou tudo e nada.”

Cecília Meireles

...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


"Adoro reticências... Aqueles três pontos indeterminantes que insistem em dizer que nada está fechado, que nada acabou, que algo está por vir! A vida se faz assim. Nada pronto, nada definido. Tudo sempre em construção... Para que colocar um ponto final? O que seria de nós sem expectativa de continuação?"

- Artista desconhecido

Deixei apenas na lembrança

sábado, 4 de junho de 2011


Um dia alguém me disse, que fechei meu coração para uma unica pessoa. De imediato neguei. Porém, fiquei com aquilo preso no pensamento. Refleti, várias e várias vezes, tentando achar a resposta. Até pensei na possibilidade da idéia ser verídica. Impossível! Não exitei em negar, porque de fato eu não me fechei a ninguém. Sempre deixei tudo acontecer naturalmente. O que as pessoas não entendem é que o fato de está sozinha, não tem nada a ver com o passado. Simplesmente não vejo a necessidade de manter uma relação sem sentimento, só pra não ter que enfrentar a solidão. Ainda tenho a esperança de que um dia a pessoa certa vá aparecer. Os homens que um dia passaram pela minha vida, deixei apenas na lembrança. Ainda não encontrei aquele no qual quero deixar não só na cabeça, mas também no coração. Enquanto isso não acontece, eu me fecho. Não pra alguém. Mas comigo mesmo.

 

Reforçando as fechaduras

quinta-feira, 19 de maio de 2011


A vida é mesmo uma caixinha de surpresas. da noite pro dia sua rotina muda completamente. Por causa de um acontecimento, ou até mesmo por uma simples decisão. Meus post aqui serão reduzidos. A oportunidade bateu na minha porta eu a convidei pra entrar. Dormir e acordar tarde serão vícios que entrarão numa temporada de férias ainda sem data prevista de volta. Minhas manhãs, tardes, e noites serão dedicadas totalmente ao trabalho. Não sei como vai ser essa nova jornada. Eu sei! Cansativa. Mas, melhor assim. Vai ocupar minha mente, me deixar sem tempo para esses sentimentos passados e futuros, que de uma forma ou de outra agente se pega pensando quando não estamos fazendo nada. Quero sentir a magia do amor. Amar. Mas, esse querer vai ter que ser adiado. Vou me entregar de corpo e alma ao trabalho. Mas como eu sei que o amor é ousado, vou ter que reforçar as fechaduras. Ele pode bater na minha porta e eu talvez deixar entrar.  Ele que fique pendurado ao batente da minha janela até essa fase passar. Por enquanto, não vou permiti-lhe essa audácia em me perturbar. De resto vou deixar acontecer, e vê o que eu posso mudar e acrescentar no meu ser e na minha alma.

Uma caixinha

sexta-feira, 9 de julho de 2010


Ela era uma menininha durona. Todos que conviviam com ela sabiam que ela amava diferentes pessoas, de diferentes formas. Mas o que poucos sabiam é que ela tinha uma caixinha. E que toda vez que ficava sozinha a caixinha aparecia ao lado dela. Pequena, discreta, trancada.

Um dia, mesmo sem chuva, uma triste coisa aconteceu. Então menininha chorou, e ninguém a compreendeu. Ela pegou a caixinha, abriu receosa e ali guardou aquela tristeza. A sensação que ela tinha era de que enquanto a caixinha estivesse fechada, não precisaria chorar por aquilo de novo.

Ela não queria chorar de novo, e não conseguiria lidar com aquela dor.

Mas havia algo de errado com a caixinha, a tranca parecia não aguentar a força daquela tristeza. Cada vez que a menininha ficava sozinha, sentia medo de que tudo viesse à tona.

A menininha não deixou de ser durona, mas cresceu com medo daquelas lágrimas. Não criou coragem de enfrentar a dor, e por isso, sofria toda vez que ficava sozinha.

Não tão autobiográfico como eu gostaria. A caixinha continua fechada, e fica difícil escrever sobre a tristeza que há nela.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.