
O branco e eu
quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Lados incertos. Inversos
sábado, 7 de julho de 2012

Miopia: Março 2012
sábado, 31 de março de 2012
Insistências e convicções
segunda-feira, 26 de março de 2012

Você
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Palavras sem atos
domingo, 11 de dezembro de 2011

A ansiedade que me vence
quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Aprendi a dar o silêncio
sexta-feira, 3 de setembro de 2010


Uma caixinha
sexta-feira, 9 de julho de 2010

Ela era uma menininha durona. Todos que conviviam com ela sabiam que ela amava diferentes pessoas, de diferentes formas. Mas o que poucos sabiam é que ela tinha uma caixinha. E que toda vez que ficava sozinha a caixinha aparecia ao lado dela. Pequena, discreta, trancada.
Um dia, mesmo sem chuva, uma triste coisa aconteceu. Então menininha chorou, e ninguém a compreendeu. Ela pegou a caixinha, abriu receosa e ali guardou aquela tristeza. A sensação que ela tinha era de que enquanto a caixinha estivesse fechada, não precisaria chorar por aquilo de novo.
Ela não queria chorar de novo, e não conseguiria lidar com aquela dor.
Mas havia algo de errado com a caixinha, a tranca parecia não aguentar a força daquela tristeza. Cada vez que a menininha ficava sozinha, sentia medo de que tudo viesse à tona.
A menininha não deixou de ser durona, mas cresceu com medo daquelas lágrimas. Não criou coragem de enfrentar a dor, e por isso, sofria toda vez que ficava sozinha.
Não tão autobiográfico como eu gostaria. A caixinha continua fechada, e fica difícil escrever sobre a tristeza que há nela.

Cansei
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Eu cansei de não me satisfazer comigo, não me guardar pra mim. De estar sempre escorrendo, vazando pelas beiradas. De precisar de opinião alheia por ser tudo ao mesmo tempo e esperar reconhecimento por isso. É tanta coisa aqui dentro, tanta coisa que eu tento melhorar e aprender todos os dias, que eu conto boa parte da minha vida pra quem eu acabo de conhecer e fico chateada quando não me dão o valor que eu penso merecer.
(...) Não sangra nem deixa marcas, mas escrever dói. Dói como a saudade do que não acontece, porque exterioriza sentimentos que eu escondo até de mim

Reflexo
quinta-feira, 1 de abril de 2010

É assim que acontece. Muitas vezes a gente se esquece da inspiração, perde a vontade de fazer as coisas e anula o que sente.
Motivos? Vários.
Sentido? Nenhum.
Fica a sensação de que todas as palavras vão recontar algo que ainda não aconteceu mas que se está cansado de saber.
É como se a vida girasse em redemoinhos de si mesma. Espiralada, equivocada e voraz. Quando tudo passar veremos o que resta para contar e o que vale escrever.