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Últimos suspiros

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


Hoje, estou mais madura e um pouco mais serena. Entendi que não tenho que provar nada, nem ficar tentando agradar sendo quem não sou. Eu sou essa que você está vendo e, sim, tenho falhas. E, sim, sou pura emoção. — Clarissa Corrêa 

Tenho percebido que a cada dia que passa, estou matando a menina que existe em mim. Vejo-me expulsando com muita euforia uma mulher vulcânica. Sem limites, cheia de fantasias, metas, e manipulações. Sem aspas, disposta, surpreendente, impulsiva, estranha e compulsa. Atitudes abusivas, exercendo poderes esquisitos. Fria. Poucas palavras, mas precisas e diretas. Estou asfixiando a menina, não mais lentamente... Seu ar já quase não circula. Vejo-a em seus últimos suspiros.

Foram os olhos

sábado, 21 de novembro de 2009


Foram os olhos. Não exatamente a cor, não exatamente a forma. Foi a combinação da etérea semelhança daqueles olhos que fizeram, por rápidos instantes, interromper e imediatamente acelerar o ritmo do meu corpo. Respiração, circulação, batimentos cardíacos. Talvez tudo isso, talvez nada disso. Emoção. Prazer e tensão de lembrar um olhar. Outros olhos resgatados da memória por aqueles revelados em um breve relance. Um meio movimento de um rosto que fez o meu se voltar para o mar. Sobre a água, uma névoa suave que não me permitia ver, mas não me impedia de enxergar além da baía. Veio de lá a presença recordada que me acompanhou até a chuva no fim do dia. Choveu no fim e isto basta.

"Os contos de fadas são assim.Uma manhã, a gente acorda E
diz: 'Era só um conto de fadas...'E a gente sorri de si mesma. Mas, no fundo, não
estamos sorrindo. Sabemos muito bem que os contos de fadas são a única verdade da
vida."(Antoine de Saint-Exupéry)

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.