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Inconstante

domingo, 3 de março de 2013

“O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora.” 
-Desconhecido 

Não sei você, mas eu vivo uma variante. Pra ser sincera, não tenho tido muita certeza sobre os episódios da vida. Valores, preconceitos, julgamentos. Tudo excessivo. Um exagero de atitudes e muita vacância também. Quando penso que chegou o fim, recomeça ou continua. Quando escolho o real, prefiro voltar pra fantasia. Quando penso que passou, existe resquícios. O presente é obscuro. O hoje, sempre parte. O futuro, nunca fica. Estranho, solitário, perdido. Platônico. Minha alma está encardida de ansiedade. Sinto-me meio vazia, necessitando ser preenchida seja lá do o que for, preciso estar cheia, quero transbordar. As pessoas costumam dizer que quando uma porta se abre, outras possibilidades surgem, outros mundos nos envolvem. Não discordo, mas nem toda porta é igual. Pra tudo existe uma consequência, e ela pode te machucar ou te libertar. Muitas vezes a porta errada pode ser a certa e a porta certa pode ser a errada. As coisas, as pessoas tem se comportado de forma muito contraditória, o que torna tudo um embaralhado de conquistas e decepções.

Por que estragar a fantasia?

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


Ri ao ver esta imagem. De fato é a realidade. Outro dia assistindo Amor & Sexo, vi uma psicologa dizendo que contos de fadas, principalmente os das princesas são mensagens subliminares. Todos só passam a ideia de que a mulher é submissa ao homem, e são contados às crianças como forma de educar em um cultura antiga que descrimina as mulheres. Pode até ser! Mas discordo. Discordo pelo fato de tentarem destruir uma imagem que as crianças vêem com outros olhos. Tudo não passa de uma fantasia, de um encanto. É o mesmo que dizer que Papai Noel não existe. Pra que estragar a alegria de uma criança com frustrações de uma vida adulta? Não consigo entender isso. As histórias têm que ser contadas como nos livros. A realidade deixa pra depois... ainda se tem muito pra ser visto pela frente.

Últimos suspiros

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


Hoje, estou mais madura e um pouco mais serena. Entendi que não tenho que provar nada, nem ficar tentando agradar sendo quem não sou. Eu sou essa que você está vendo e, sim, tenho falhas. E, sim, sou pura emoção. — Clarissa Corrêa 

Tenho percebido que a cada dia que passa, estou matando a menina que existe em mim. Vejo-me expulsando com muita euforia uma mulher vulcânica. Sem limites, cheia de fantasias, metas, e manipulações. Sem aspas, disposta, surpreendente, impulsiva, estranha e compulsa. Atitudes abusivas, exercendo poderes esquisitos. Fria. Poucas palavras, mas precisas e diretas. Estou asfixiando a menina, não mais lentamente... Seu ar já quase não circula. Vejo-a em seus últimos suspiros.

Aaah saudade! Deixa eu sonhar

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Ontem, deitada na cama, sentir saudades. Mas, não foi aquela saudade de algo vivido. Foi saudade de um futuro incerto. De um futuro que alguém mostrou que poderia me dar. Uma situação simples, mas tão boba e boa, tão mansa e tão voraz. Aaah saudade! Se tu soubesse como você nos faz imaginar e sentir sensações diversas. Eu queria misturar uma pitada desse futuro ao meu presente... Queria tanto que fosse real! A saudade foi de um sonho. Sonho de fantasias até comuns, porém únicas. Únicas, pois no sonho, tinha alguém ali parado, me observando. Tão sem ação que me incomodava. Aquilo era uma afronta. Mas como o sonho é meu, eu invento e reinvento projeções na hora que quiser. Então, aquele individuo se levantou e me puxou pra bailar, rodopiou, beijou, brincou, acariciou, enfeitiçou. Arrancou-me suspiros e risos há muito tempo guardados. Risos os quais eu mesmo com raiva, ele consegue provocar. Aaah saudade! Deixa eu sonhar.

Estranha

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


Não me reconheço mais. Num acordar, me levantei e olhei no espelho. Me deparei com uma estranha. Tão estranha quanto uma fantasia que inventamos por muito tempo e o sentido não entendemos. Um rosto e um corpo que não combinam com os pensamentos. Não pertencem a essa alma. É como se tivesse sido possuída. Não é fácil ostentar essa aparência de gente feliz, que não sou. É, mas quem me conhece de verdade sabe, quem e como sou. Tenho feito questão de ser transparente para que todos saibam. Mas parece que ninguém nota. Às vezes não faço muita questão que percebam, não vai mudar nada mesmo.

Nossa insanidade [MULHERES]

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem o amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar “the big one”, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá pra ocupar uma vida, não é mesmo? Mas ,além disso, temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir, às vezes, que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina, sei lá, diga ai uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha. Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e diga se ela não tem ao menos três destas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascinante. Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira pra ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.

Ps: não me lembro a autora, mas sei que estava no perfil do orkut dela.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.