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E aceito o acaso

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012



Eu me permito mais liberdade e mais experiências.

E aceito o acaso.
Anseio pelo que ainda não experimentei.
Maior espaço psíquico.
Estou felizmente mais doida.

- Clarice Lispector

Entender

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."
 
-Clarice Lispector
 

Nossa insanidade [MULHERES]

quarta-feira, 14 de julho de 2010


Toda mulher é doida. Impossível não ser. A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem o amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar “the big one”, aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais. Uma tarefa que dá pra ocupar uma vida, não é mesmo? Mas ,além disso, temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir, às vezes, que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina, sei lá, diga ai uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha. Eu só conheço mulher louca. Pense em qualquer uma que você conhece e diga se ela não tem ao menos três destas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante. Pois então. Também é louca. E fascinante. Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham. Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota. Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira pra ver quem está chamando lá fora. E santa, fica combinado, não existe. Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseje mais nada? Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.

Ps: não me lembro a autora, mas sei que estava no perfil do orkut dela.

Sei lá

terça-feira, 25 de maio de 2010


Tudo que é necessário não precisa ser difícil
Ganhar o seu carinho Pra que tanto sacrifício
Antes de te conhecer é verdade, eu passava muito bem
Quem fica sofre mais Se quem vai é quem não ama
Você nem me deu as costas e eu já estou vivendo o drama
Eu devia aproveitar que está no início
E jogar água na chama

Você tem o olhar carente que pede pra gente te amar
Ou sou eu que quero me justificar
Nessa coisa doida que não me deixa respirar
Sei lá, eu estou é perdendo tempo
Tentando explicar o amor já está lá dentro
E só quem vai tirar é você ou eu
Deixando você passar

Quem sabe eu tenha o beijo que faltava em sua boca
Quem sabe depois disso você tire até a roupa
Vai que todo dia você queira a mesma coisa
E eu estou feita
Vai ver que no início
Você só marcava toca
E agora que eu te amei
As suas garras estão mais soltas
Vai que o jogo vira
E antes que eu fique mais louca
Você deixa, deixa o dia amanhecer
E eu acordo com você, eh, eh
Vai ser bom demais

E aí será que você volta
Tudo à minha volta, é triste
E aí, o amor pode acontecer
De novo pra você, palpite

[Helena Elis]

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.