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E aceito o acaso

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012



Eu me permito mais liberdade e mais experiências.

E aceito o acaso.
Anseio pelo que ainda não experimentei.
Maior espaço psíquico.
Estou felizmente mais doida.

- Clarice Lispector

Aprendi a dar o silêncio

sexta-feira, 3 de setembro de 2010


Aprendi por experiência própria, que as pessoas nunca sabem dos seus segredos, nunca participam de sua vida, que não dividem seu sentimento, e mesmo assim, sempre sentem prazer em apontar o dedo e te julgar, por algo talvez que nunca tenha feito. Mas o ser humano é assim, para livrar a culpa da sua alma, pra limpar toda sujeira que tenha feito nessa vida, pra apagar todos os erros e todas as mancadas e sacanagens que cometeram com outras pessoas, elas transferem tudo pra você. Mesmo nunca tendo convivido com sua alma.

O ser humano é pequeno, e por mais que afunde a cabeça em livros, casem-se, tenham filhos, conheçam pessoas, nunca aprenderão o que realmente é sentir, o que realmente é saber, apreciar e apenas observar toda a beleza da vida.
A essas pessoas, aprendi a dar o silêncio, e a maravilhosa risadinha irônica... Pessoas que lêem bons livros, mas não os entendem que não sugam a sabedoria e experiência que eles podem oferecer. Que não são capazes de pelo menos pegar um dicionário pra saber os significados das palavras que irá julgar os outros. Pessoas frívolas que não sabem o sentido da palavra, pessoas fúteis, volúveis que falam mais que a própria voz possa suportar.

Hoje escrevo este texto para transcrever minha perplexidade e minha piedade por essas pessoas tão cegas de sua própria cegueira, de não poderem ver o caminho solitário que traçam dentro de si e que de nada adianta julgar e culpar os outros pelos seus erros e sentimentos fracassados. São pessoas que tem dentro de si uma verdadeira escuridão, pessoas inúteis, frustradas sentimentalmente e fracassadas na vida.

O mundo colorido

sábado, 20 de março de 2010

“a vida, tão difícil de possuir completa,
e tão triste de possuir parcial.”
Fernando pessoa

Queria mudar e tentar diferente. Não sabia medir a intensidade nem a direção, talvez um único ângulo, um ou alguns pontos de vista, talvez uma revolução inteira.

Ela orienta-se pelos sentidos, pelos desatinos ritmados, por novas nuances e cores. Da mistura das experiências que acumula ela quer pintar sempre o sentimento cúmplice, único e intenso. No entanto, havia se tornado invisível para ela mesma.

Era fácil passar despercebida na multidão, estava protegida no anonimato. Ela poderia ser quem quisesse ser e na hora que tivesse vontade, mas inventar-se é uma brincadeira perigosa uma vez que meias verdades nunca chegam a histórias inteiras.

Imóvel no tempo gasto, em tons de cinza, ela esperava a oportunidade, a hora, um grito, a própria coragem para tentar novamente. E a coragem veio dele.

Ele teve a força para mover-se e movê-la, como se fossem um só, e eram. Teve a ousadia em cor vibrante que faltava para que ela arriscasse. Ele falou de si, contou seus dias passados, seus tormentos e seus pecados sem medo, não queria esconder-se e em pouco tempo a convenceu a olhar para o horizonte à frente.

Ele mudou-a e ela jamais será a mesma novamente. Essas são as mudanças que a gente sempre roga, pouco espera e quase nunca acredita que virão. A certeza de que isso jamais se repetirá já é um motivo grande o suficiente para ela desenhar-se ao lado dele.

Coincidência, destino, acaso? Tem horas que nomear pouco importa. Importante é a busca que cada um faz, o que deseja encontrar e como vai apreender e praticar os ensinamentos escondidos pelo caminho que se está sempre a trilhar.

De qual cor sua vida é feita?

Pinte-a e viva-a por inteiro porque o tempo passa e na lembrança do que se vive estarão muitas respostas que não foram entendidas por nós.

Curioso, incomum e criativo

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Criatividade não é simplesmente uma maneira de fazer melhor as coisas.
Sem ela somos incapazes de fazer pleno uso das informações
e experiências que já estão disponíveis
e presas a antigas estruturas,
padrões, conceitos e percepções.

Ah, a solteirice aguda…

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Apesar da torcida contra, das tias de plantão querendo nos converter à vida de clausura conjugal, apesar de eu achar lindo uma noiva entrando na igreja, não há sequer uma célula no meu organismo pulsando para casar. Me chamo de solteira assumida. Que contradição! Se assumisse, não seria solteira. rsrs! O verdadeiro solteiro não tem amarras nem consigo mesmo. E, olha que ironia, nunca está sozinho. Aquele papo de "antes só do que mal acompanhado", não cola. Na verdade para um solteiro legítimo, não há companhia ruim, há experiência de vida [mas também não precisa ser qualquer experiência, tem quer ser daquelas que te acresçam algo e não as que tiram]. E sim, somos quem mais ama! Um de cada vez, vários, muitos ao mesmo tempo. Se um coração não tem dono - bate independente da vontade -, por que nós teríamos?

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.