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Riso apaixonado

segunda-feira, 24 de setembro de 2012


Hoje deitei, e descansei o queixo em minhas mãos. Observei tua foto, como criança adorando o doce. Encarei-te talvez como nunca... Teus olhos me enfeitiçam. Então fiquei a observar teu sorriso, dentes desalinhados num perfeito alinhamento. Lembrei então, que a noite sonhei contigo, surgiu-me certo sorriso bobo. Um riso espontâneo e estranho, em desarmonia com o meu sentimento agridoce. E me dei conta que ri apaixonada dos pelos braçais que diversas vezes acariciei. Foi sensações boas, até eu me perguntar por que olhava tua foto. A resposta? Só saudades.

Quando?

quinta-feira, 30 de junho de 2011


Amanheci em cólera. Não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece... 

Clarice Lispector

A convivência me mostra a cada dia que passa, que de uma forma ou de outra, mesmo sem perceber, vivemos pra agradar aos outros. Mentimos até no pensamento. É sempre uma cobrança sem tamanho. Nunca satisfeitos, sempre procurando o mais. Passando por cima dos sentimentos. Maltratando. Nos maltratando. Orgulhosos (eu então, bem suspeita pra falar de orgulho). E paro a me perguntar: Que dia isso vai acabar? Quando que seremos capaz de acreditar que aquele sentimento de que lhe é dado é realmente verdadeiro. Quando? Quer saber? Acho que nunca. O mundo está cada dia mais competitivo. E o ser humano cada vez mais cruel.

Deixei apenas na lembrança

sábado, 4 de junho de 2011


Um dia alguém me disse, que fechei meu coração para uma unica pessoa. De imediato neguei. Porém, fiquei com aquilo preso no pensamento. Refleti, várias e várias vezes, tentando achar a resposta. Até pensei na possibilidade da idéia ser verídica. Impossível! Não exitei em negar, porque de fato eu não me fechei a ninguém. Sempre deixei tudo acontecer naturalmente. O que as pessoas não entendem é que o fato de está sozinha, não tem nada a ver com o passado. Simplesmente não vejo a necessidade de manter uma relação sem sentimento, só pra não ter que enfrentar a solidão. Ainda tenho a esperança de que um dia a pessoa certa vá aparecer. Os homens que um dia passaram pela minha vida, deixei apenas na lembrança. Ainda não encontrei aquele no qual quero deixar não só na cabeça, mas também no coração. Enquanto isso não acontece, eu me fecho. Não pra alguém. Mas comigo mesmo.

 

Feriu meu intelecto

sexta-feira, 30 de abril de 2010

-Certa vez teve uma inundação numa imensa floresta. O choro das nuvens que deveriam promover a vida desta vez anunciou a morte. Os grandes animais bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. Devastavam tudo o que estava à frente. Os animais menores seguiam seus rastros. De repente uma pequena andorinha, toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.

“As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas. Disseram: ‘você é louca! O que poderá fazer com um corpo tão frágil? ’. Os abutres bradaram: ‘Utópica! Veja se enxerga sua pequenez! ’. Por onde a frágil andorinha passava era ridicularizada. Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. Apesar de nunca ter aprendido a mergulhar, ela se atirou na água com muito esforço pegou o diminuto pássaro pela asa esquerda. E bateu em retirada, carregando o filhote no bico.

“Ao retornar, encontrou outra hienas, que não tardaram a declarar: ‘Maluca! Está querendo ser heroína! ’. Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar o pequeno beija flor em local seguro. Horas depois, encontrou as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos, deu a sua resposta: ‘Só me sinto digna das minhas asas se eu as utilizar para fazer os outros voarem’.”

No momento seguinte, após uma inspiração profunda e penetrante, o vendedor de sonhos disse a mim e meus amigos:

-Há muitas hienas e abutres na sociedade. Não esperem muito dos grandes animais. Esperem deles, sim, incompreensões, rejeições, calúnias e necessidade doentia de poder. Não os chamo para serem grandes heróis, para terem seus feitos descritos nos anais da história, mas para serem pequenas andorinhas que sobrevoam anonimamente sociedade amando desconhecidos e fazendo por eles o que está ao seu alcance. Sejam dignos das suas asa. É na pequenez que se realizam os grandes atos.

Essa história ao mesmo tempo em que animou minha emoção, feriu meu intelecto. Pensei comigo: “Tenho de admitir que agi como hiena e abutre em muitos momentos da minha vida; gora preciso aprender a agir como uma insignificante e brava andorinha”.

[O Vendedor de Sonhos – Augusto Cury]

Tempo o senhor da razão

sexta-feira, 26 de março de 2010

Quantas vezes nos paramos em meio de um problema, em desespero, nos sentindo desamparados, apavorados, sem chão...
Isso pode acontecer com qualquer um de nós!
Porque nós queremos muitas vezes a solução rápida, a resposta imediata... e precisamos as vezes esperar que o "outro"(a) resolva, que algo diferente aconteça ou até mesmo que o tempo se encarregue de tirar esse problema do nosso foco, nos colocando até um outro...
Portanto... lembre-se do velho ditado da vovó... nada melhor do que uma noite depois da outra e um dia no meio....
E verás que o tempo vai te mostrar com a razão o que os seus olhos não podem ver!

[Ps: me sentindo sem chão.]
Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.