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Faz falta um corpo

quarta-feira, 12 de junho de 2013


"Quero fazer uma homenagem aos excluídos emocionais, os que vivem sem alguém para telefonar no final do dia, os que vivem sem alguém com quem enroscar os pés embaixo do cobertor. São igualmente famintos, carentes de um toque no cabelo, de um olhar admirado, de um beijo longo, sem pressa pra acabar.
A maioria deles são solteiros, os sem-namorado. Os que não têm com quem dividir a conta, não têm com quem dividir os problemas, com quem viajar no final de semana. É impossível ser feliz sozinho? Não, é muito possível, se isso é um desejo genuíno, uma vontade real, uma escolha. Mas se é uma fatalidade ao avesso – o amor esqueceu de acontecer – aí não tem jeito: faz falta um ombro, faz falta um corpo. (...)
A boa notícia: você não é um sem-trabalho, sem-estudo e sem-comida – é apenas um sem-paixão. Sua exclusão pode ser temporária, não precisa ser fatal. Menos ponderação, menos acomodação, e olha só você atualizando sua carteirinha. O clube segue de portas abertas."

Martha Medeiros, em: Coisas da vida

Curiosidades: Porquê 8 de março

sexta-feira, 8 de março de 2013


Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".

Feita pra iletrados

sexta-feira, 26 de outubro de 2012





“Como encadernação vistosa 
Feita para iletrados, a mulher se enfeita 
Mas ela é um livro místico e somente 
A alguns a que tal graça se consente 
É dado lê-la.” 
Elegeia – Caetano Veloso 





Quão incrível é a mulher. Discriminada e idolatrada. Da tímida à descolada. Cheias de segredos e mistérios. Bonita, feia, magra, gostosa, gorda, atlética, cheinhas. Ansiosas, tranqüilas. Doces, meigas, puras. Vorazes, vulcânicas, quentes. Malvadas, ousadas, sugestas. Das desejadas, às feitas pra casar. Inúmeras faces numa única. Mulher, menina. Há ainda os ousados, que insistem em lê-las. Defini-las. E até mesmo desafiá-las. Ah, tolos. Bobos e ingênuos. Homens!... Mulheres! Cheias de manias e mimos. Sedutoras... Mulher, mulheres. A que fingi e a que é. Um livro aberto de paginas borradas, e enigmáticas. Como diz o Caetano, feita pra iletrados.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.