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Feita pra iletrados

sexta-feira, 26 de outubro de 2012





“Como encadernação vistosa 
Feita para iletrados, a mulher se enfeita 
Mas ela é um livro místico e somente 
A alguns a que tal graça se consente 
É dado lê-la.” 
Elegeia – Caetano Veloso 





Quão incrível é a mulher. Discriminada e idolatrada. Da tímida à descolada. Cheias de segredos e mistérios. Bonita, feia, magra, gostosa, gorda, atlética, cheinhas. Ansiosas, tranqüilas. Doces, meigas, puras. Vorazes, vulcânicas, quentes. Malvadas, ousadas, sugestas. Das desejadas, às feitas pra casar. Inúmeras faces numa única. Mulher, menina. Há ainda os ousados, que insistem em lê-las. Defini-las. E até mesmo desafiá-las. Ah, tolos. Bobos e ingênuos. Homens!... Mulheres! Cheias de manias e mimos. Sedutoras... Mulher, mulheres. A que fingi e a que é. Um livro aberto de paginas borradas, e enigmáticas. Como diz o Caetano, feita pra iletrados.

Aaah saudade! Deixa eu sonhar

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012


Ontem, deitada na cama, sentir saudades. Mas, não foi aquela saudade de algo vivido. Foi saudade de um futuro incerto. De um futuro que alguém mostrou que poderia me dar. Uma situação simples, mas tão boba e boa, tão mansa e tão voraz. Aaah saudade! Se tu soubesse como você nos faz imaginar e sentir sensações diversas. Eu queria misturar uma pitada desse futuro ao meu presente... Queria tanto que fosse real! A saudade foi de um sonho. Sonho de fantasias até comuns, porém únicas. Únicas, pois no sonho, tinha alguém ali parado, me observando. Tão sem ação que me incomodava. Aquilo era uma afronta. Mas como o sonho é meu, eu invento e reinvento projeções na hora que quiser. Então, aquele individuo se levantou e me puxou pra bailar, rodopiou, beijou, brincou, acariciou, enfeitiçou. Arrancou-me suspiros e risos há muito tempo guardados. Risos os quais eu mesmo com raiva, ele consegue provocar. Aaah saudade! Deixa eu sonhar.

Assim por fazer

quinta-feira, 2 de junho de 2011


Mistério, sedução. Masculinidade, vigor. Tão ágil e sorrateira. Poder insano. Toca arranhando suavemente a pele. Provoca arrepios reconhecidos de outras vidas, nos mais simples gestos. Barbas são coisas inexplicáveis. Adornam o maxilar do homem. O torna viril, não mais menino. Desenvolve sensações. Nem se tem o que explicar. São realmente poderosas. E me deixam com saudades.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.