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Um barco e um amor

quinta-feira, 25 de novembro de 2010


Afinal, o que querem os homens?
Os sentimentos do sexo oposto são tão contraditórios quanto os nossos, mas ao contrário da gente, eles não pensam, elas fazem. Merda ou não, eles sempre fazem. Outra coisa que sempre me chamou atenção foi a necessidade de proteção, que talvez, tenham herdado dos nossos antepassados, algo a ver com o instinto de animal de”macho alfa”. Aí me vem uma e outra “femêa” se fazendo de indefesa. De idiota. E funciona. Que merda!
E então, como proceder?
Se você corre atrás você é chata e melosa. Se você tenta parecer que está nem aí você é seca. E é quando você pula do barco que eles percebem que não conseguem fazer sozinhos. O problema é que a coragem de pular do barco nunca é forte o suficiente para se tornar uma atitude. Ai começamos a remar, devagar, cada vez mais devagar e em uma hora ou outra quem sente coragem de tomar a atitude de pular fora é ele.
Fingimos a existência de um motor invisível (o tal do orgulho), e continuamos lá, fingindo que está tudo bem e que nada aconteceu. Essa é a nossa fase durona, em que frases prontas nos servem de consolo.
Chega uma hora que a gasolina desse tal motor acaba, e voltamos para a estaca zero. Sozinhas em um oceano de peixes. Todos fora do barco. Ainda sentimos aquele medo de pular, a esperança em forma de nostalgia ainda ocupa o lugar vazio, e faz com que rememos sempre para trás.
Tem uma hora na nossa vida que precisamos ficar paradas no barco. Sem remar para frente ou para trás. Sozinhas com o sol, vento e silêncio. Pra perceber certas coisas e deixar outras definitivamente para trás. Buscar nossa bússola interior, e mudar totalmente de direção.
Para o infinito e eterno além.
(Depois dos quinze)

Fiz merda... e agora?!?!

sábado, 24 de julho de 2010


O assunto dessa vez é o crtl+z. Você já parou pra pensar que maravilha poder apertar essas duas teclinhas e resolver as maiores cagadas da sua vida?

Fez todo o curso de medicina mesmo odiando sangue? Não fez alongamento e detonou os músculos jogando futebol? Ficou com uma mina gostosinha e perdeu o amor da sua vida? Que tal poder voltar atrás?

Tudo bem, dizem que a gente aprende com erros, que eles fazem parte de nossa história e blablablá. Mas vai dizer que não seria interessante se todos nós nascêssemos com três ctrl+z à nossa disposição, pra gente usar nas horas mais desesperadoras?

(Por que três, e não mil, ou um, ou cinco? Sei lá, mas se fosse toda hora também não teria graça! Só um seria agonizante, cinco a gente não valorizaria tanto... então três é um bom número, e não reclama que sou eu que to escrevendo a história, humpf!)

Mas então voltando, o legal de ter três é que a gente teria que pensar bem antes de usar, nada de gastar por qualquer besteira.

Seria também uma pergunta ótima pra se fazer pra um pretendente: “e aí, fulaninho, quantos ctrl+z você já usou?” Se o cara não tivesse gastado nenhum, “ah, é pão-duro”. Se tivesse gastado um, “ok, é um cara ponderado. E tem a vantagem de que se a gente fizer algo muito ruim juntos, posso convencer a usar o dele, e assim não gasto o meu”. Dois? “ixi, meio perdulário, né?” Três? “Ah, esse não é pra casar”.

Claro que teria gente mentindo que gastou a mais ou a menos, só pra se fazer de santo. “Não me arrependo de nada na minha vida”. E teria, logicamente, gente querendo negociar. “Ei, troco um ctrl+z por um carro. Tá a fim?”.

Será que a gente correria mais riscos sabendo da possibilidade de desfazer?

E você? Já teria gastado quantos? Pra quê?


Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.