Mostrando postagens com marcador verdadeiro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador verdadeiro. Mostrar todas as postagens

Quando?

quinta-feira, 30 de junho de 2011


Amanheci em cólera. Não, o mundo não me agrada. A maioria das pessoas estão mortas e não sabem, ou estão vivas com charlatanismo. E o amor, em vez de dar, exige. E quem gosta de nós quer que sejamos alguma coisa de que eles precisam. Mentir dá remorso. E não mentir é um dom que o mundo não merece... 

Clarice Lispector

A convivência me mostra a cada dia que passa, que de uma forma ou de outra, mesmo sem perceber, vivemos pra agradar aos outros. Mentimos até no pensamento. É sempre uma cobrança sem tamanho. Nunca satisfeitos, sempre procurando o mais. Passando por cima dos sentimentos. Maltratando. Nos maltratando. Orgulhosos (eu então, bem suspeita pra falar de orgulho). E paro a me perguntar: Que dia isso vai acabar? Quando que seremos capaz de acreditar que aquele sentimento de que lhe é dado é realmente verdadeiro. Quando? Quer saber? Acho que nunca. O mundo está cada dia mais competitivo. E o ser humano cada vez mais cruel.

Eu te amo prematuro

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Eu te amo! 
Será que é verdade?
Já repararam  que as pessoas cismaram em declarar eu te amo pra tudo e pra todos? 

É tudo tão prematuro. As pessoas mal se conhecem e se dizem eu te amo, fazem juras eternas. O que é o amor pra essas pessoas? Até vale aquela idéia de que só sei amar intensamente, me entrego a paixão por inteiro(a). Mas, penso que quem diz isso verdadeiramente, não só por dizer mais uma frasezinha clichê dos perfis de orkut, conhece perfeitamente esse sentimento chamado amor, já sofreu por ele e tem medo de amar novamente porque sabe que ele o(a) possui completamente.
O amor não é tão ruim nem tão bom quanto se pensam. Só quem já sentiu conhece  os suspiros dados nas alegrias e nas dores. 
Devem estar se perguntando quem é mais essa que quer dar lições sobre  o amor? Não sou ninguém, apenas alguém que já amou intensamente. E também, não quero dar nenhuma lição sobre o amor. Só acho injusto as pessoas saírem por aí dizendo que ama só por achar bonito ou pra retribuir um eu te amo que talvez tenha sido verdadeiro. Amar é bom, se correspondido melhor ainda. Essas simples palavrinhas podem ferir muito se não forem verídicas. Então, pense antes de pronúncia-las. Talvez nem valha à pena.

Se um dia você ouvir um EU TE AMO meu, saiba que é intenso e verdadeiro. Eu não digo eu te amo prematuro. Nem que eu ame mesmo. 

Não seria perfeito?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. ganhar um relógio de ouro e ir
trabalhar. então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade. você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. e termina tudo com um ótimo orgasmo, não seria perfeito?

Ah, a solteirice aguda…

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Apesar da torcida contra, das tias de plantão querendo nos converter à vida de clausura conjugal, apesar de eu achar lindo uma noiva entrando na igreja, não há sequer uma célula no meu organismo pulsando para casar. Me chamo de solteira assumida. Que contradição! Se assumisse, não seria solteira. rsrs! O verdadeiro solteiro não tem amarras nem consigo mesmo. E, olha que ironia, nunca está sozinho. Aquele papo de "antes só do que mal acompanhado", não cola. Na verdade para um solteiro legítimo, não há companhia ruim, há experiência de vida [mas também não precisa ser qualquer experiência, tem quer ser daquelas que te acresçam algo e não as que tiram]. E sim, somos quem mais ama! Um de cada vez, vários, muitos ao mesmo tempo. Se um coração não tem dono - bate independente da vontade -, por que nós teríamos?

Pouco importa

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

"..Pouco importa o julgamento dos outros. Os seres são tão diversos e tão contraditórios que é impossível atender as suas demandas, satisfazê-los. Tenha em mente simplesmente ser autêntico e verdadeiro..."
Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.