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Status quo

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013


Ultimamente, diante das escolhas que temos feito, a loucura/paranoia/histeria tem ficado, dia após dia, mais evidenciada e cristalina; ao contrário do que julgam os que assim agem, ao fazê-lo, findam por reforçar em nós as certezas e os diagnósticos. Diante da irreversibilidade da situação, pergunto: não seria mais inteligente simplesmente aceitar o novo status quo?

Tati Lamberti

23

sábado, 9 de fevereiro de 2013


Hoje li que no dia do seu aniversário é o início de seu ano pessoal. 
Parei hoje pra refleti o que vivi nesses 23 anos, pensei onde errei e onde acertei, e considerei que tudo o que já passei ajudou a me moldar como sou hoje. Sei que não posso mudar o passado (e nem quero que isso aconteça), mas sei que é importante eu reconhecer e aceitar minhas escolhas para a definição do meu futuro. Agora que venham os próximos dias para poder superar meus desafios e desenvolver minhas qualidades. Mais dias para que eu possa me conhecer mais, me encontrar (ou reencontrar) e descobrir a minha melhor versão. 


Como prometido, voltei pra contar sobre o post programado. Então, não me lembrava mais o que eu tinha escrito, mas, posso dizer que não estou mais sozinha, estou muito bem acompanhada, feliz, apaixonada, cheia de planos futuros para com essa pessoa. Apesar de ser um dia de comemorações, eu sempre fico pra baixo no dia do meu aniversário... Eu sou uma pessoa que pensa demais, reflito muito. Coisas vão e vem na minha mente o tempo todo. Eu sei, deveria curti meu dia... Mas ainda não consegui. Enfim, eu não vou ficar falando disso, afinal meu ano pessoal começa agora e espero dele, um ano maravilhoso e que eu possa me realizar.

Curiosidades: Encantamento amoroso

domingo, 9 de setembro de 2012



“O mundo é como um espelho: se sorris, ele te sorri; se choras, ele, forçosamente, te parecerá triste”


Quando o bebê entra na fase do sorriso - daquele sorriso que responde à presença e a estímulos - explode a sensação de encantamento mútuo. Nossos olhos brilham, nossas palavras são ternas, apaixonadas e apaixonantes.

O olhar dos pais funciona como um espelho. Ainda que o bebê não disponha de palavras que denominem e qualifiquem os sentimentos, essa experiência psíquica deixa profundas marcas. A sensação é de prazeres compartilhados quase que em uníssono. E, mais do que isto, o bebê sente que ele é capaz de despertar amor, de exercer encantamento. A autoimagem e a autoestima encontram aqui seus principais alicerces. E não é exatamente isto que acontece ao longo de toda a nossa história?

As pessoas que nos recebem com amplos sorrisos, com brilho no olhar e com palavras acolhedoras, no geral são descritas como simpáticas, agradáveis, e passam a figurar entre nossos melhores amigos e nossos principais amores: “Adoro Fulano! Ele é simplesmente MARAVILHOSO!”. Maravilhoso, a bem da verdade, é o olhar que ele me dirige e faz com que eu me sinta tão especial. Isto é o que cada um anseia, fazendo com que haja correspondência na troca de estímulos. Essa operação acontece instintiva e espontaneamente.

Geralmente, as pessoas que foram mais e melhor amadas são as que, para sempre, mais facilmente recebem amor, despertando encantamentos. Uma criança linda, limpa, alegre e confiante é capaz de estender os braços, pois sabe, de antemão, que encontrará braços abertos. Mas também seleciona, distinguindo quem é conhecido, familiar e merecedor de confiança, daqueles que lhe são estranhos. Pode encolher-se. Pode defender posições. É capaz de dizer “não” e de dizer “talvez” ou “espere”. Não entra em “frias” pela necessidade de agradar a qualquer pessoa.

Crianças abandonadas, mal amadas ou pouco estimuladas facilmente tornam-se arredias e, até, hostis. Outras, pelo contrário, parecem famintas, jogam-se nos braços de quem lhes dá a impressão de que podem fornecer suprimentos. Que suprimentos? Amor, alimentos, abrigo, cuidados e, até, limites. Precisam desesperadamente de um lar, para o corpo e para a alma. Estão carentes. Em consequência disso, são as que encontram mais dificuldades em amar e ser amadas.

Pois não é exatamente isso que ocorre entre adultos? Quantos são os adultos carentes, que repetem relacionamentos frustrantes, por se encantarem à toa ou por não se sentirem merecedoras daquilo que, num plano consciente, almejam? Autoestima e autoconfiança estão na base de escolhas felizes. São condições para que se possa experimentar e despertar encantamentos.

Considero-as princípios básicos em processos de mútuos encantamentos, desde que éramos bebês até o último de nossos dias.

Queria...

quinta-feira, 29 de julho de 2010


“Mesmo sabendo que é errado. Mesmo querendo ser forte. Mesmo sabendo que precisamos encarar certas situações complicadas sozinhos… Mesmo assim, é bom.”

Às vezes eu queria poder fazer as coisas consideradas loucas, consideradas insanas. Queria poder errar sem receber nenhum julgamento, pois com certeza eu continuaria aprendendo, só que se fosse dessa maneira, aprenderia realmente sozinha. Queria poder sair correndo sem olhar pra trás, sem pensar nas conseqüências, esquecendo que com o que estava fazendo, iria machucar pessoas. Queria em muitas situações, não me importar tanto com os outros e me colocar em primeiro lugar. Queria, pelo menos por uma vez, conseguir ser completamente egoísta, mas mesmo assim, não me sentir culpada pelo que estava fazendo e ser feliz. Queria poder fazer tudo isso, simplesmente porque tudo na minha vida sempre foi muito certo. Eu sempre tive que seguir o caminho azul, porque todos me diziam que era bom, e não porque eu quis.

Hoje me pergunto, se minhas escolhas são realmente minhas ou são só manipuladas de uma maneira bem distante por pessoas que se encontram acima de mim.
Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.