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Status quo

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013


Ultimamente, diante das escolhas que temos feito, a loucura/paranoia/histeria tem ficado, dia após dia, mais evidenciada e cristalina; ao contrário do que julgam os que assim agem, ao fazê-lo, findam por reforçar em nós as certezas e os diagnósticos. Diante da irreversibilidade da situação, pergunto: não seria mais inteligente simplesmente aceitar o novo status quo?

Tati Lamberti

Antídoto

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012



Não é fácil não pensar em você a cada instante. Fico imaginando onde você está e o que anda fazendo. Uma paranóia sem igual. Como se fosse meu, registrado em cartório. Como se eu tivesse por obrigação saber dos teus passos. Não é fácil. São sensações nunca vividas. Parece que me possui, e pensar em você se tornou uma mania. Na verdade eu preciso aprender, reeducar meus pensamentos. Preciso de controle mental. Por mais que eu tente, não tem sido fácil. Não sei se te encontrar é bom. Mas quando não te vejo é muito ruim. Fico naquela ansiedade terrível. É! Eu sofro desse mal. E quando viaja, a ansiedade em te ver me consome. Deixa-me sem forças, sem animo nenhum pra seguir o dia. É como se tivesse sido envenenada. Mas eu preciso de um antídoto. O único problema é que meu antídoto é você.

A mídia me deixa paranóica

segunda-feira, 11 de abril de 2011


Uma borboleta bate as asas e um tufão acontece no mundo. Agora, se você é quieto, calado, poucos amigos e fica horas no computador, parabéns: você é o mais novo psicopata do pedaço. Se você conhece uma criança agitada e mentirosa, cuidado: está diante de um futuro assassino calculista.

Fiquei chocada quando vi as imagens na televisão, quando escutei cada criança relatando cenas fortíssimas daquele filme de terror. E os repórteres explorando a dor humana.

Foi uma brutalidade? Foi. Porém, acho que esses psicólogos dando suas definições do perfil do assassino, enche as nossas cabeças de minhocas, nos faz apontar e desconfiar dos nossos vizinhos, dos nossos amigos ou dos nossos parentes. Nos faz prisioneiros do medo de morrer em qualquer esquina.

Acho a TV uma bela oportunista de tragédias... das mais recentes: A Líbia, o Japão, Realengo, O carro preto de Santos. Até parece que eles ficam na expectativa da próxima tragédia. Já chega né. Informar é uma coisa, mas ficar fazendo documentários de dores alheia é insuportável.

Já abusei de ligar a televisão pra assistir um jornal e me depara com as mesma reportagens o tempo todo. Não sou insensível, só não gosto desse ibope.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.