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Curiosidades: Encantamento amoroso

domingo, 9 de setembro de 2012



“O mundo é como um espelho: se sorris, ele te sorri; se choras, ele, forçosamente, te parecerá triste”


Quando o bebê entra na fase do sorriso - daquele sorriso que responde à presença e a estímulos - explode a sensação de encantamento mútuo. Nossos olhos brilham, nossas palavras são ternas, apaixonadas e apaixonantes.

O olhar dos pais funciona como um espelho. Ainda que o bebê não disponha de palavras que denominem e qualifiquem os sentimentos, essa experiência psíquica deixa profundas marcas. A sensação é de prazeres compartilhados quase que em uníssono. E, mais do que isto, o bebê sente que ele é capaz de despertar amor, de exercer encantamento. A autoimagem e a autoestima encontram aqui seus principais alicerces. E não é exatamente isto que acontece ao longo de toda a nossa história?

As pessoas que nos recebem com amplos sorrisos, com brilho no olhar e com palavras acolhedoras, no geral são descritas como simpáticas, agradáveis, e passam a figurar entre nossos melhores amigos e nossos principais amores: “Adoro Fulano! Ele é simplesmente MARAVILHOSO!”. Maravilhoso, a bem da verdade, é o olhar que ele me dirige e faz com que eu me sinta tão especial. Isto é o que cada um anseia, fazendo com que haja correspondência na troca de estímulos. Essa operação acontece instintiva e espontaneamente.

Geralmente, as pessoas que foram mais e melhor amadas são as que, para sempre, mais facilmente recebem amor, despertando encantamentos. Uma criança linda, limpa, alegre e confiante é capaz de estender os braços, pois sabe, de antemão, que encontrará braços abertos. Mas também seleciona, distinguindo quem é conhecido, familiar e merecedor de confiança, daqueles que lhe são estranhos. Pode encolher-se. Pode defender posições. É capaz de dizer “não” e de dizer “talvez” ou “espere”. Não entra em “frias” pela necessidade de agradar a qualquer pessoa.

Crianças abandonadas, mal amadas ou pouco estimuladas facilmente tornam-se arredias e, até, hostis. Outras, pelo contrário, parecem famintas, jogam-se nos braços de quem lhes dá a impressão de que podem fornecer suprimentos. Que suprimentos? Amor, alimentos, abrigo, cuidados e, até, limites. Precisam desesperadamente de um lar, para o corpo e para a alma. Estão carentes. Em consequência disso, são as que encontram mais dificuldades em amar e ser amadas.

Pois não é exatamente isso que ocorre entre adultos? Quantos são os adultos carentes, que repetem relacionamentos frustrantes, por se encantarem à toa ou por não se sentirem merecedoras daquilo que, num plano consciente, almejam? Autoestima e autoconfiança estão na base de escolhas felizes. São condições para que se possa experimentar e despertar encantamentos.

Considero-as princípios básicos em processos de mútuos encantamentos, desde que éramos bebês até o último de nossos dias.

A vida nem sempre é real

quinta-feira, 5 de abril de 2012


“Sorria, brinque, chore, beije, morra de amor, sinta, sonhe, grite e, acima de tudo, viva. O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora. Tudo o que vai, volta. E se voltar é porque é feito de amor” 

-Desconhecido

Tentar fazer-se de forte, e enfrentar

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012


Há um tipo de choro bom e há outro ruim. O ruim é aquele em que as lágrimas correm sem parar e, no entanto, não dão alívio. Só esgotam e exaurem. Uma amiga perguntou-me, então, se não seria esse choro como o de uma criança com a angústia da fome. Era. Quando se está perto desse tipo de choro, é melhor procurar conter-se: não vai adiantar. É melhor tentar fazer-se de forte, e enfrentar. É difícil, mas ainda menos do que ir-se tornando exangue a ponto de empalidecer. Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima à qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido, produto de nossa dor mais profunda.Homem chorar comove. Ele, o lutador, reconheceu sua luta às vezes inútil. Respeito muito o homem que chora. Eu já vi homem chorar.

Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo

Chorastes? Chorei!

terça-feira, 22 de novembro de 2011


Desconcentrada, desconcertada envolta a pensamentos que me maltratam, me fazem lembrar, sorrir, chorar. Na vida agente tem que fazer certas escolhas que doem. Mesmo dizendo eu não quero, elas doem porque no fundo, bem lá no fundo eu quero. Eu quero demais. Porém, esse querer judia. Ele não depende apenas de mim. perdida nesse cativamento, já sorrir, momento de intensa felicidade vivi. Já me decepcionei, mas perdoei. Me entristeci numa despedida, me reanimei. Me envolvi, não menti. Magoei. Chorastes? Chorei!... corroeu minh'alma. E o coração transplantado entrou em processo de rejeição. Poucas palavras, e uma ansiedade que bate-me na cara. Perdão pela insatisfação. Também não é justo me condenar dessa forma. Eu quero, quero muito, não queria fazer desses momentos uma lembrança guardada numa caixinha no fundo do armário. Eu só preciso de um retorno.

Não se preocupe mais

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

…com tanta bobagem, apenas viva. Quem te merece não te faz chorar, se for chorar que seja de felicidade. Não se preocupe tanto assim com o que dizem de você, o único que te conhece como ninguém é você mesmo. De valor a quem te ama, guarde as cartas de amor, jogue fora as ofensas. Viva cada dia como se fosse o último, não tente entender o mundo nem as pessoas, é perda de tempo. Apenas viva e sorria, permita que a felicidade entre na sua vida, e não deixe que ela vá embora.

Falar… falar… falar… e chorar???

sábado, 28 de agosto de 2010


… o que a gente faz com aquela dor, aquela angústia, aquela vontade de conversar com alguém e falar… falar… falar… e chorar???

O que a gente faz com aquele medo e aquela sensação de que ninguém tá te vendo?

O que a gente faz com a solidão mesmo tendo algumas pessoas perto?

O que a gente faz com a vontade de estar com alguém que tá mais distante do que nunca?

O que a gente faz com a vontade de se enfiar num buraco, cobrir a cabeça de terra e ficar ali quietinha pra ver se os sentimentos ruins não te alcançam mais?

O que você faz pra achar o sono que não vem? Pra encurtar as noites que são longas? Pra diminuir o peso dos dias?

O que eu faço???

Mentiras úteis

sábado, 5 de junho de 2010


''Há certas horas, em que não precisamos de um Amor...
Não precisamos da paixão desmedida...
Não queremos beijo na boca...
E nem corpos a se encontrar na maciez de uma cama...
Há certas horas, que só queremos a mão no ombro, o abraço apertado ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado...
Sem nada dizer...
Há certas horas, quando sentimos que estamos pra chorar, que desejamos uma presença amiga, a nos ouvir paciente, a brincar com a gente, a nos fazer sorrir...
Alguém que ria de nossas piadas sem graça...
Que ache nossas tristezas as maiores do mundo...
Que nos teça elogios sem fim...
E que apesar de todas essas mentiras úteis, nos seja de uma sinceridade
inquestionável...
Que nos mande calar a boca ou nos evite um gesto impensado...
Alguém que nos possa dizer:
Acho que você está errado, mas estou do seu lado...
Ou alguém que apenas diga:
Sou seu amor! E estou Aqui!''

(William Shakespeare)

Sedução

quinta-feira, 27 de maio de 2010


Você indo embora com aquele seu cabelo
Você, cabelo, boca e tudo
E o maldito tchau nas mãos
Me deixando tão traumatizada com tudo que lembra você
Seu nome em outra pessoa
As suas preferências
O nosso tema de amor
Fico vendo até você beijar
Outra boca enquanto faz arrepiar
Outra pele, dizendo as mesmas coisas
Que tanto eu ouvi
Tenho pena de quem ainda vai chorar
Seu amor e em vão acreditar
Em você que logo, logo cantará
Em outra freguesia

Sedução é fazer o que você fez
Eu em paz, você atacar de vez
Parecendo ter a chave do meu íntimo
Descobriu e até curou traumas antigos
Com seus gestos, fala, olhares (estilo) e carícias
Pro meu corpo, mente e alma deu comida
E de brinde, até um doentio ciúme,
Simulando um falso amor

Se fazendo mais carente do que eu
Outra parte desse mesmo jogo seu
Parecendo invadir os meus segredos foi perfeito
E eu me envolvi sem medo
Mas cuidado, pois na vida é bem possível
Seduzir um sedutor

[Helena Elis]

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.