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Status quo

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013


Ultimamente, diante das escolhas que temos feito, a loucura/paranoia/histeria tem ficado, dia após dia, mais evidenciada e cristalina; ao contrário do que julgam os que assim agem, ao fazê-lo, findam por reforçar em nós as certezas e os diagnósticos. Diante da irreversibilidade da situação, pergunto: não seria mais inteligente simplesmente aceitar o novo status quo?

Tati Lamberti

Algo ou alguém: você

segunda-feira, 23 de julho de 2012


“O (...) amor é um doce desespero.” – Colin Clark 

Você está a me fazer falta demais. A situação começou a se complicar. Vejo-me rodeada de pessoas. Quando percebo já estou sozinha. É como se eu tivesse entrado num sonho e acordado em algum lugar desconhecido. Perdida, desnorteada, confusa e espantada. Parada ali, levando esbarrões de pessoas que não consigo enxergar, mas sinto a travessia. Olho aos lados diversos, procuro-te e novamente perco-me. A complexidade dos pensamentos começa a tontear-me. Tento segurar em algo ou alguém, mas caio, não existe nada nem ninguém. Levanto-me! Tudo parece muito embaçado. E percebo que continuo perdida.

Olheiras conquistadas

quinta-feira, 28 de junho de 2012


Noites mal dormidas... Tem sido assim essa rotineira solidão. Dormir abraçadinho, encaixada em braços protetores. Situação cheia de vacâncias. Tentando a possibilidade de preencher essas lacunas com o tempo que vaga, rápido e grotescamente lento. Sonhos demais, sono de menos. Olheiras cada dia mais profundas. Vontade de sentir teu cheiro no meu travesseiro e poder dormir de conchinha. Sinto falta de você aqui comigo. Cheia de tédio, cansada, triste... Flutuante. Em profunda nostalgia.

Sentimento inválido

quinta-feira, 18 de agosto de 2011


Entre as mais diversas situações, uma das mais constrangedoras é quando já se vivenciou uma amizade, um romance ou qualquer outro tipo de relacionamento testemunhado com alguém, e esse vínculo não existe mais. Porém, as pessoas sempre para pra te perguntar sobre fulano, ciclano ou beltrano. Se informar é bom, evita constrangimentos. Cidade pequena, histórias de esquina, resenhas de botecos, fofocas de janela. Tantas formas de informação e mesmo assim, do nada, vem alguém e pergunta novamente: - E fulano? Não sei, e nem me interessa saber como está, me interessa menos ainda saber sua versão pela qual não nós falamos mais, também não me importo pelo o que ainda sente. Não! Não quero mais você na minha vida. Gostaria também que respeitassem a minha decisão e não falassem mais à respeito comigo. Você não faz parte mais da minha vida. Entenda isso!

Queria...

quinta-feira, 29 de julho de 2010


“Mesmo sabendo que é errado. Mesmo querendo ser forte. Mesmo sabendo que precisamos encarar certas situações complicadas sozinhos… Mesmo assim, é bom.”

Às vezes eu queria poder fazer as coisas consideradas loucas, consideradas insanas. Queria poder errar sem receber nenhum julgamento, pois com certeza eu continuaria aprendendo, só que se fosse dessa maneira, aprenderia realmente sozinha. Queria poder sair correndo sem olhar pra trás, sem pensar nas conseqüências, esquecendo que com o que estava fazendo, iria machucar pessoas. Queria em muitas situações, não me importar tanto com os outros e me colocar em primeiro lugar. Queria, pelo menos por uma vez, conseguir ser completamente egoísta, mas mesmo assim, não me sentir culpada pelo que estava fazendo e ser feliz. Queria poder fazer tudo isso, simplesmente porque tudo na minha vida sempre foi muito certo. Eu sempre tive que seguir o caminho azul, porque todos me diziam que era bom, e não porque eu quis.

Hoje me pergunto, se minhas escolhas são realmente minhas ou são só manipuladas de uma maneira bem distante por pessoas que se encontram acima de mim.
Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.