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Embriaguei-me

quarta-feira, 14 de março de 2012


Engraçado como uma única dose de você me embriaga de felicidade. Deixa-me assim, “toda toda” (rs... Lembra que você falava isso). Intimida-me com seu olhar, observante. Ah, que saudade! Vontade de te abraçar, poder te beijar. Suspirar... Que bebida é essa? Gaguejei, e nem ao menos conseguir concluir o que falava. Aquela aceleração, tremi. Fiquei sem reação. Fugi de mim. Quando voltei, aquela pintura escura era clara, alva como algodão. E sorria. Garçom, mais uma dose por favor!

 

Culpa sua

domingo, 11 de setembro de 2011


"Pra mim é tudo ou nunca mais. O problema é que o "nunca mais" dura só umas horas." 
- Tati Bernardi

Culpa sua... que me faz não cumprir minhas palavras. Que me deixa assim, de sorriso bobo. Louca pra te ter, insana de desejos. Que loucura essa nossa química, que mesmo prometendo não mais te querer, não te resisto. Me derreto quando comigo fala. E que sabe muito bem o que fala. Atinge meus pontos fracos como se tivesse um mapa. Ah, você e esse seu jeito de se fazer carente, apaixonado e ao mesmo tempo desligado. Essa mania de me deixar convencida e de me fazer que te deixe também. Eu aqui, sozinha e quieta, você chega de mansinho, mas com um frenesi interrompendo toda e qualquer solidão que eu esteja sentindo. Não faz assim, você nunca será meu tudo. Talvez, também estará para sempre por aqui, porque você é insistente e não me deixará por nada. Pare com essas palavras que de tão exageradas que são, me fazem acreditar. E por mais forte que seja, a você não resisto. Sua. Toda e completamente, sua culpa. 

Um belo dia...

sexta-feira, 25 de março de 2011


Você acorda com uma dor no pescoço. Uma dor nas costas. Seus olhos ardem. Seus músculos ardem. Você tem dificuldades para se lembrar das coisas, você tem dificuldades para acordar. Você tem dificuldades para dormir, para engordar, ou emagrecer, dificuldades em chegar de um ponto ao outro, dificuldades em chegar ao ponto, você perde o ponto, perde tempo. ganha rugas.
Os dias passam, você respira fumaça, bebe água contaminada. Queima a pele do seu rosto pelos raios catódicos do monitor, acende um cigarro, se pergunta até que idade você vai sobreviver.
Pensa em se mudar para o interior. Pensa em parar de fumar. Pensa em comprar roupas novas. Pensa em matar alguém.
Se cansa do rabo entre as pernas, da sensação de estar sendo prejudicado, se cansa do "a vida é assim mesmo". Você se cansa de esperar, de rezar, de aguardar, de ter esperanças, cansa do frio na barriga, cansa da falta de sono.
Você se cansa da hipocrisia, da falsidade, da ameaça constante, se cansa da estupidez, da apatia, da angústia, da insatisfação, da injustiça, do frenezi, da busca impossível e infinita de algo que não sabe o que é. Se cansa da sensação de não poder parar. 

E você não para, até que esteja morto.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.