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Blocos de areia

quinta-feira, 4 de abril de 2013




Aqueles pulmões envenenados, cérebros se liquefazendo, idéias demasiadamente espontâneas, peles que se rompem por vontade própria, ossos se despedaçando como bloco de areia, memórias perdidas, olhares ávidos ou insolenes, tudo isso é humano e real, mas que o mundo lá fora ver como universo paralelo, uma realidade particular. Um conjunto mobiliário desconexo, presos à sua pior época. 

Adaptando do livro Cartas ao CãoTatiana Busto Garcia

Teu

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


Viver, é o que eu faço quando meu coração acelera, quando meus olhos brilham, ou meu sorriso ri um riso canto de boca. 
-Matheus Rocha 

Dos detalhes que são mínimos, mas não se apagam. Como canta o Roberto, “detalhes tão pequenos de nos dois”, detalhes que tatuam, que mesmo sendo eles, mínimos, diferenciam. Despercebidos, de vontade própria, suave, de toque quase sensível. A boca toca a pele sob a linha que desenha as costas, que o tal corpo sustenta. E toca mais uma vez, outra, mais outra e se repete repetidas vezes. Detalhes. Sentidos, envolvidos. Teus, meus... Nossos.


72 horas por dia

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Não sei qual a parte do teu corpo define teu humor, no meu, quem dita às regras é o estômago. Dias, noites, séculos de apertos, dores, ansiedades e calafrios. Este, sem dúvidas, é meu órgão mais sofredor. 
Ter maturidade, consistência ou as palavras certas o tempo todo, sem dúvidas, é uma coisa que poucos conseguem. O problema que isso, é o que esperam de mim. Setenta e duas horas por dia. 
É extremamente complicado aparentar ser, um ser perfeito. Sem problemas, sem conflitos, sem ilusões, com esperanças, extremamente feliz, incansável, dotado das palavras certas na ponta da língua, com a solução para todos os problemas sempre na manga. 
A vontade que dá, é de apagar tudo. Tudo que eu já disse que sou, tudo que eu mostrei, tudo que acharam ou pensam de mim. Apagar. Começar do zero, um eu novo, uma história nova, uma vida limpinha, em branco, feito caderno novo e lápis com a ponta ainda da fábrica. 

- Matheus Rocha

Vertigens da saudade

domingo, 20 de janeiro de 2013

Às vezes abraçar o travesseiro na cama se torna a melhor companhia. Têm dias, que as noites são realmente complicadas. Às vezes, a vontade que dá, é de sussurrar ao menos uma boa noite, dorme bem. Mas fico quieta, sem dizer uma só palavra. Conversando comigo mesmo, por dentro. Confesso que não entendo algumas coisas, então minhas idéias entram em conflito. Sei que evoluir é aceitar o inaceitável, tem coisas que não são pra serem entendidas, são assim e pronto. Então, durmo. Pode não parecer, mas dormir faz o tempo passar mais rápido, e quando não se sonha, acalenta as vertigens da saudade.

Turbulência

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa. 
- Guimarães Rosa 

Acordei num dia estranho. O corpo tenso, a mente longe. Novidades, surpresas, informações. Tudo num complexo desconecto. A saudade. A fragilidade dando as caras... A vontade do choro. Uma tristeza desconhecida, uma ausência. Um vazio. Muitas vezes querendo saber menos, noutras mais. Confusa, chateada, agradecida. Na cabeça, uma turbulência de idéias e pensamentos.

Sol e Lua

segunda-feira, 12 de novembro de 2012


A certo tempo atrás recebi uma música chamada 'Sol e Lua' é uma música bonita e gospel, tá ela não é o tipo de música que eu costumo ouvir mas ela é romântica. Entretanto o que estou afim de abordar não é isso... 
Muitos casais acabam se apaixonando pela lua e acabando admirando ela quando estão com saudades ou até quando estão juntos. Sei que é algo comum e bonito, mas já parou pra pensar que o seu par perfeito é a sua lua? Tá e o sol? Digamos que você é o sol pra seu par e enquanto isso você acaba sendo a lua pra esta pessoa e você o sol. 
Acabam se completando por suas diferenças, a vontade de iluminar um ao outro e estar juntos mesmo que estes dois corpos não estejam sempre presentes ao mesmo tempo em mesmas horas do dia, você acaba encontrando esta metade, a sua lua pra você ser o sol que aquece e lhe ilumina. 


Particular abstrato

sábado, 10 de novembro de 2012


Segredos... Momentos únicos, frágeis e fortes. Um particular abstrato. Encantos, satisfações. Pouco dito, pouco compartilhado. Um conjunto desconexo, preso em épocas distintas. Pensamentos envenenados, olhares ávidos ou insolentes. Tudo muito real e humano. Sentimentos que se rompem por vontade própria e se despedaçam como blocos de areia.

Daqueles que fazem cócegas

sábado, 20 de outubro de 2012


Hoje senti uma vontade absurda de beijos passeados. Doces, suaves, daqueles que fazem cócegas. Um passeio sobre a pele, arrepios, risos, desejos. Que saudade nostálgica. Acarinhar acarinhada, beijo, beijo, beijo. Odaxelagnia. Respiração quente no ouvido. Beijo, pescoço, orelha, sussurro. Humm... Devaneio. Imaginação. Lembranças.


Ploc, ploc!

quarta-feira, 4 de julho de 2012


“Adoeci, quis sarar, sarei, quis tocar, toquei, quis vestir, vesti,quis dançar, dancei, quis rir, ri.” 
– Mallu Magalhães 

Espera, vontade, angustia, ansiedade. Claramente, olho em volta e vejo amigos que não existem, romances que ficaram pra trás, feridas que não cicatrizaram, e os que ficaram. Apavorei-me, e desistir. Desistir de confiar em mim... Desistir de confiar no outro... Simplesmente desistir. Era tão estranho ver na minha frente aquelas coisas que planejei partindo, tudo fazendo ploc ploc como bolha de sabão. Pensei: O que estou sendo na vida? E automaticamente respondi: NINGUÉM. Fiz coisas, e agir de maneira irônica, não era eu. Nunca foi. Quando fui... Não foi. Nem sei se rir ou chorei. Não dá pra saber, sei apenas que quando mais eu fui, menos eu credibilidade passei.

Olheiras conquistadas

quinta-feira, 28 de junho de 2012


Noites mal dormidas... Tem sido assim essa rotineira solidão. Dormir abraçadinho, encaixada em braços protetores. Situação cheia de vacâncias. Tentando a possibilidade de preencher essas lacunas com o tempo que vaga, rápido e grotescamente lento. Sonhos demais, sono de menos. Olheiras cada dia mais profundas. Vontade de sentir teu cheiro no meu travesseiro e poder dormir de conchinha. Sinto falta de você aqui comigo. Cheia de tédio, cansada, triste... Flutuante. Em profunda nostalgia.

Cada segundo mais longe

sábado, 14 de abril de 2012


“Alguns estão aqui para lembrar. Alguns estão aqui para se esquecer.” 

Depois de tantos meses vazios eu queria ao menos um abraço. O tempo passando, e você cada vez mais longe, mais distraído, mais frio. E eu, sentindo nem mais nem menos. Assustada apenas. Eu já sabia que um dia isso aconteceria. Eu me sinto muito mal com tudo isso. Tenho vontades de você o tempo todo, e nem te ver todos os dias é mais possível. Estou triste. Muito triste. Às vezes a vontade que tenho é de sumir. Sumir e pensar que essa é a verdadeira justificativa para o que vem acontecendo. Mas essa não é a solução. Sei que onde quer que eu vá os problemas sempre irão comigo. Eu continuo aqui, mas o dia em que você vai me abandonar parece já estar perto. Eu sinto isso. 

Embriaguei-me

quarta-feira, 14 de março de 2012


Engraçado como uma única dose de você me embriaga de felicidade. Deixa-me assim, “toda toda” (rs... Lembra que você falava isso). Intimida-me com seu olhar, observante. Ah, que saudade! Vontade de te abraçar, poder te beijar. Suspirar... Que bebida é essa? Gaguejei, e nem ao menos conseguir concluir o que falava. Aquela aceleração, tremi. Fiquei sem reação. Fugi de mim. Quando voltei, aquela pintura escura era clara, alva como algodão. E sorria. Garçom, mais uma dose por favor!

 

Ainda quero tentar

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011


Hoje, parei para refletir sobre o amor. Cheguei à conclusão que senti-lo é completamente ridículo. Não sei, talvez tenha razão. Mas isso não me impedirá de tentar. É insuportável a vontade do outro, a saudade, as sensações de solidão. Isso me torna um ser totalmente desacreditado... Acreditei por muito tempo não poder sentir essa sensação de boba apaixonada; um dia achei já ter sentido, pode até ter sido amor, mas nunca foi e talvez nunca seja tão intenso quanto agora. Quando sonhos são frustrados, começamos a depreciar e idealizar conceitos e devaneios evasivos. Não quero eu aqui dramatizar toda essa questão de amar e ser amado, da troca, do correspondido, porém ainda continuo achando essa mania, esse vício de ter alguém, de estar com alguém, tudo muito mesquinho. Sabemos que a realidade segue bem diferente daquilo que nossa mente insiste em nos confundir. Não! Não posso também fazê-lo um réu incondicional, afinal ainda quero tentar.

Te quero demais meu pôr-do-sol

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011


Você está esperando um trem. Um trem que irá leva-la pra longe. Só que você não sabe pra onde esse trem irá leva-la. Você não pode ter certeza. Mas não faz diferença. Só me diga porquê? "Porque vamos estar juntos!" 
- Filme A Origem. 

Não sei se vou ou se fico. Não sei se te peço pra ficar ou pra partir. Eu não sei. Tudo tão confuso. Ainda não consigo acreditar. Não era pra isso esta acontecendo, eu sempre soube. Mas eu ainda quero te esperar, talvez em vão. Mas eu quero. Nada se compara a repentina vontade de sentir teu cheiro. A repentina vontade de esta em teus braços. Braços de um abraço forte, que me acolhe e protege. O abraço mais sincero que já senti. Posso está vendada, mas se estiver não quero que me tirem a venda, têm sido tão bom. Porém quando digo te esperar... Não sei se aguento, se posso se devo, e o que mais me incomoda é por quanto tempo. Eu te quero demais meu pôr-do-sol. E vou dizer isso até que você se canse e me mande ir ou ficar de uma vez. E que se for necessário me ame menos por mais tempo, ao invés de me amar eternamente por 1mês!

Todo dia é dia de encanto?

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011



Como manter tanto encanto? Diante de tanto sentimento, tanto desejo e nenhum tato. Do encontro ao desencontro dos olhos. Da carne trêmula, que arrepia a cada lembrança. Do pensar distraído, fixo no longe, muito longe. Da vontade. Da paixão. Do medo. Do (im)possível. Tão bela, e exuberante elegância... Essa história de dias contados, incógnitos, e esperança... Muita esperança. Esperança de que não se esfrie, e que torne quente, e não morna (quase fria) como está. A não esperança, que fique como as folhas de outono.  Secas, em cores carameladas, mas sempre elegantes. Soltas, numa leveza em que o vento sopra, e viaja sem destino. E que se desfaz aos poucos, em mais um ato de elegância que a natureza propõe-lhe. Como manter tamanha elegância? Como? Como? Não há tão verdadeira elegância quando há tristeza, é só uma capa que cobre todo aquele charme desconfigurado.

Coração vagabundo

sexta-feira, 19 de agosto de 2011


Às vezes tenho raiva dos meus sentimentos. Muitas vezes tão segura de mim, esqueço. Noutras, não sei o que acontece. Me vejo fácil, dada à saudade. Aquela vontade daqueles lábios, daquele carinho inesperado. Dos abraços demorados e acolhedores. Só querer está ao lado ouvindo aquelas palavras às vezes ditas da boca pra fora por puro fingimento, mas que eu adorei ouvi-las (pois estava apaixonada). E em meio à tanta lembrança e desejo me dou conta de que estou insana em querer dar novas chances à quem não mais merece, ou nunca mereceu. Confusa, muitas vezes não resisto. E deixo mesmo a carne ser fraca e o coração vagabundo.

E lembre-se “…O importante não são os fatos em si, mas sim sua repercussão no indivíduo. (Clarice Lispector) …”.

 

Não quero sofrer

domingo, 5 de junho de 2011


As pessoas costumam dizer que eu sou do tipo que se apaixona pouco, que se envolve racionalmente e que gosta de sofrer. Já ouvi tantas vezes que por essa minha necessidade de ser seletiva eu vou acabar sozinha que eu fico a pensar onde foi que eu me tornei assim.

Não, na verdade eu não vou falar de mim. Vou falar de todas nós que já sentiram a frustração de ter alguém nos amando e de não retribuir. Falar de todas nós que aprenderam que se não for intenso e recíproco não vale a pena.
Nenhuma de nós gosta de ser desprezada, pisada ou de sofrer. Mas a gente precisa de mistérios, de curiosidade e mais uma vez de equilibro. Não tem como falar se sentimentos, e aceitar que as pessoas busquem sofrer. Eu não busco. Mas eu quero alguém que pense coisas de modo diferente do meu, que tenha auto estima suficiente pra não abaixar a cabeça pra tudo que eu disser, que me beije de olhos fechados e que sorria um sorriso bobo depois disso. Quero alguém que tenha a própria vida, os próprios medos, e problemas. Alguém que se arrisque por mim, o mesmo tanto que eu me arrisco por ele. Quero reciprocidade, verdade e vontade.
Quero ter vontade de ligar no meio da noite e perguntar que serie ele esta assistindo, primeiro por saber que ele está tão acordado quanto eu, e segundo por não saber tudo sobre ele, ainda. Quero ser surpreendida com uma mensagem offline no msn, com um video qualquer sobre alguma coisa que eu disse. Quero ser surpreendida com um poema, ou texto que seja adequado ao nós. Quero nós. 
Não quero traição, lágrimas, nem mentiras. Não quero ser só mais uma. Mas eu preciso querer ser alguém melhor. Preciso de alguém que não ignore meus defeitos, mas que esteja disposto a suportá-los.
E isso não é gostar de sofrer. É querer sentir o melhor sentimento, da melhor maneira.


Avesso

domingo, 29 de maio de 2011


Sabe! O tempo me ensinou que nem sempre é possível impor nossa vontade. Que muitas vezes, é melhor aceitar as regras que o mundo move. Então, fico aqui. Vendo a vida passar e esperando acontecer. Acontecer. Talvez essa seja a palavra que mais desejo. Ansiosas por um futuro sempre confuso. Já pensei numa bola de cristal. De tanto pensar, peguei-me perguntado: qual a graça que teria se soubesse o futuro? Não existiria emoção. Estaria sempre ali com escudo a postos para qualquer possível conflito que a vida me destinasse. E de sorriso aberto para as surpresas, não mais surpresas, que de certo eu adoraria. Talvez o passado fosse mais valorizado. Viveríamos pelo avesso. Em busca do velho e fugindo do novo. Se tiver de acontecer, será.


Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.