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A mídia me deixa paranóica

segunda-feira, 11 de abril de 2011


Uma borboleta bate as asas e um tufão acontece no mundo. Agora, se você é quieto, calado, poucos amigos e fica horas no computador, parabéns: você é o mais novo psicopata do pedaço. Se você conhece uma criança agitada e mentirosa, cuidado: está diante de um futuro assassino calculista.

Fiquei chocada quando vi as imagens na televisão, quando escutei cada criança relatando cenas fortíssimas daquele filme de terror. E os repórteres explorando a dor humana.

Foi uma brutalidade? Foi. Porém, acho que esses psicólogos dando suas definições do perfil do assassino, enche as nossas cabeças de minhocas, nos faz apontar e desconfiar dos nossos vizinhos, dos nossos amigos ou dos nossos parentes. Nos faz prisioneiros do medo de morrer em qualquer esquina.

Acho a TV uma bela oportunista de tragédias... das mais recentes: A Líbia, o Japão, Realengo, O carro preto de Santos. Até parece que eles ficam na expectativa da próxima tragédia. Já chega né. Informar é uma coisa, mas ficar fazendo documentários de dores alheia é insuportável.

Já abusei de ligar a televisão pra assistir um jornal e me depara com as mesma reportagens o tempo todo. Não sou insensível, só não gosto desse ibope.

Onde você vê

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Onde você vê um obstáculo,

alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa…
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
“Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura.”

Fernando Pessoa

Ria feito louco

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011


Porque esse talvez seja o único remédio quando ameaça doer demais: invente uma boa abobrinha e ria, feito louco, feito idiota, ria até que o que parece trágico perca o sentido e fique tão ridículo que só sobra mesmo a vontade de dar uma boa gargalhada.

Caio F. de Abreu

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.