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Vertigens da saudade

domingo, 20 de janeiro de 2013

Às vezes abraçar o travesseiro na cama se torna a melhor companhia. Têm dias, que as noites são realmente complicadas. Às vezes, a vontade que dá, é de sussurrar ao menos uma boa noite, dorme bem. Mas fico quieta, sem dizer uma só palavra. Conversando comigo mesmo, por dentro. Confesso que não entendo algumas coisas, então minhas idéias entram em conflito. Sei que evoluir é aceitar o inaceitável, tem coisas que não são pra serem entendidas, são assim e pronto. Então, durmo. Pode não parecer, mas dormir faz o tempo passar mais rápido, e quando não se sonha, acalenta as vertigens da saudade.

Corda bamba

sexta-feira, 6 de maio de 2011




"Com tanto chão para se andar, 
É nessa corda bamba que ela aprendeu em desequilíbrio, 
que nascera com alma de trapezista. 
Nem importa muito terminar o caminho, 
é o passo a passo, pé ante pé, é o quase despencar, 
é o escorregar e de ponta cabeça balançar com a corda nos pés, 
como quem diz: 
Te enganei… Achou que eu fosse cair, né?"

Drika Gomes


Tenho sido exaustiva. Tem ocasiões em que me sinto como se fosse enlouquecer, devido aos malabarismos para conciliar a aprovação de gregos e troianos e a companhia do meu tédio.
Vivo na corda bamba. Tentando me esconder nos cantos.

Onde você vê

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Onde você vê um obstáculo,

alguém vê o término da viagem
e o outro vê uma chance de crescer.
Onde você vê um motivo pra se irritar,
Alguém vê a tragédia total
E o outro vê uma prova para sua paciência.
Onde você vê a morte,
Alguém vê o fim
E o outro vê o começo de uma nova etapa…
Onde você vê a fortuna,
Alguém vê a riqueza material
E o outro pode encontrar por trás de tudo, a dor e a miséria total.
Onde você vê a teimosia,
Alguém vê a ignorância,
Um outro compreende as limitações do companheiro,
percebendo que cada qual caminha em seu próprio passo.
E que é inútil querer apressar o passo do outro,
a não ser que ele deseje isso.
Cada qual vê o que quer, pode ou consegue enxergar.
“Porque eu sou do tamanho do que vejo.
E não do tamanho da minha altura.”

Fernando Pessoa

a gente cresce através da gente mesmo

sexta-feira, 5 de março de 2010

Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.

(John Lennon)

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.