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Turbulência

quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa. 
- Guimarães Rosa 

Acordei num dia estranho. O corpo tenso, a mente longe. Novidades, surpresas, informações. Tudo num complexo desconecto. A saudade. A fragilidade dando as caras... A vontade do choro. Uma tristeza desconhecida, uma ausência. Um vazio. Muitas vezes querendo saber menos, noutras mais. Confusa, chateada, agradecida. Na cabeça, uma turbulência de idéias e pensamentos.

Invernando

terça-feira, 15 de novembro de 2011


É tão bom quando sentimos o gostinho de coisa nova. Mas tão amargo quando a vulnerabilidade as apodrecem. O ciclo da vida tem sido assim, mas não deixa  de ser uma bagagem na mala. Mala de tantas viagens, tantos, momentos, de tantos ensinamentos. Mala que me faz parar para pensar, repensar, pensar mais uma vez. Nenhuma ou muitas conclusões tirar. Minha amiga desconfiança, companheira de tantos anos,  sempre ali a avisar: "colocou o casaco na mala, lá pode fazer frio." E como sempre ela não erra, aquela frente fria chega  invernando toda e qualquer fonte de calor. É tão perigoso viajar, necessário, mas perigoso. É tão seguro quando estamos em casa e sabemos que essa proteção nos envolve numa armadura difícil de tocar. Quero uma verdade para poder abraçar para sempre. Tanta coisa pra pensar. Tanta coisa pra sonhar. Tanta coisa pra viver. E apenas uma porta para entrar. Mas onde esta porta pode estar? Chega de portas erradas. Quero a viagem certa.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.