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Adocicado

quinta-feira, 25 de setembro de 2014


Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e os maus momentos, passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é que libera a gente para ser feliz de novo.”
Martha Medeiros

Surpreenda-me!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013


Quero conhecer pessoas só por uma noite. Esquecê-las no dia seguinte. Quero desapegar de velhos sentimentos e mágoas antigas. Esquecer de pessoas que não me fazem bem algum. Quero também conseguir me despedir de pessoas que insisto em segurar ao meu lado. Elas precisam ir. Elas tem que ir. Quero aprender a amar sem doer. Amar sem acreditar demais. Quero matar a saudade que corta o peito. Quero encontrar amores que perdi no caminho. Quero transformar o errado em certo. Quero quebrar algumas regras. Criar novas. Quebrá-las novamente. Quero terminar ciclos. Quero acreditar mais nas pessoas - mesmo sabendo que elas podem me decepcionar. Quero me jogar de cabeça no abismo das oportunidades. Quero terminar capítulos. Começar novas histórias. Dar um ponto final nas minhas vírgulas. Parar de colocar reticências no que deveria ter um fim. Portanto, não fazer planos é fazer planos. É esperar que a vida te surpreenda. Porque ela vai te surpreender.


Ansiosos espectadores

sábado, 9 de junho de 2012


"João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém. 
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, 
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes 
que não tinha entrado na história. "
Carlos Drummond de Andrade – Quadrilha 

A vida é assim. Um eterno ciclo de emoções. Sujeitos estamos a alegrias e tristezas, conquistas e derrotas. Quando um lado segue contente, um pode está descontente. Uma coisa que não sabemos, é qual rumo nossos caminhos irão tomar. Ficamos assim, ansiosos espectadores. Dias de Terezas, Marias, Lilis e tantas outras por ai... amava, amava, amava. O problema não está na superação. O problema existe quando se ama. E os conselhos vão e vem de todos os lados. Mas, é muito fácil de dizer, porém, complicado pra se por em prática. O que nos resta é fazer uma reserva ao tempo. 

Invernando

terça-feira, 15 de novembro de 2011


É tão bom quando sentimos o gostinho de coisa nova. Mas tão amargo quando a vulnerabilidade as apodrecem. O ciclo da vida tem sido assim, mas não deixa  de ser uma bagagem na mala. Mala de tantas viagens, tantos, momentos, de tantos ensinamentos. Mala que me faz parar para pensar, repensar, pensar mais uma vez. Nenhuma ou muitas conclusões tirar. Minha amiga desconfiança, companheira de tantos anos,  sempre ali a avisar: "colocou o casaco na mala, lá pode fazer frio." E como sempre ela não erra, aquela frente fria chega  invernando toda e qualquer fonte de calor. É tão perigoso viajar, necessário, mas perigoso. É tão seguro quando estamos em casa e sabemos que essa proteção nos envolve numa armadura difícil de tocar. Quero uma verdade para poder abraçar para sempre. Tanta coisa pra pensar. Tanta coisa pra sonhar. Tanta coisa pra viver. E apenas uma porta para entrar. Mas onde esta porta pode estar? Chega de portas erradas. Quero a viagem certa.

Ciclos

sexta-feira, 1 de julho de 2011


Enquanto não encerramos um capítulo, não podemos partir para o próximo. Por isso, é tão importante deixar certas coisas irem embora, soltar, desprender-se. As pessoas precisam entender que ninguém está jogando com cartas marcadas, às vezes ganhamos e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Fernando Pessoa

Engraçado! Sei que tenho que deixar de ser quem era, mas não consigo. Algo me impede. É como uma barreira invisível. Está ali, mas não consigo ver o que é. Estranho! Muito estranho. Uma coragem que penso ter, mas no momento me falta. Vida estranha essa que vivo. Tantos sonhos. Muitos não terminados, outros ainda nem começados. Pra que servem os sonhos, se afinal eles não passam de ficção? Terrível. Doí tanto. O que está por dentro, o que envolve nossa mente, nosso coração é tão frágil. Quando magoados, são mais difíceis de serem curados do que um machucado externo, corporal. Talvez seja essa razão pela qual o apego ao passado é tão forte. Não é fácil mandar embora o que foi importante. Não é mesmo!

Não seria perfeito?

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. ganhar um relógio de ouro e ir
trabalhar. então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara pra faculdade. você vai pro colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. e termina tudo com um ótimo orgasmo, não seria perfeito?

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.