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Invernando

terça-feira, 15 de novembro de 2011


É tão bom quando sentimos o gostinho de coisa nova. Mas tão amargo quando a vulnerabilidade as apodrecem. O ciclo da vida tem sido assim, mas não deixa  de ser uma bagagem na mala. Mala de tantas viagens, tantos, momentos, de tantos ensinamentos. Mala que me faz parar para pensar, repensar, pensar mais uma vez. Nenhuma ou muitas conclusões tirar. Minha amiga desconfiança, companheira de tantos anos,  sempre ali a avisar: "colocou o casaco na mala, lá pode fazer frio." E como sempre ela não erra, aquela frente fria chega  invernando toda e qualquer fonte de calor. É tão perigoso viajar, necessário, mas perigoso. É tão seguro quando estamos em casa e sabemos que essa proteção nos envolve numa armadura difícil de tocar. Quero uma verdade para poder abraçar para sempre. Tanta coisa pra pensar. Tanta coisa pra sonhar. Tanta coisa pra viver. E apenas uma porta para entrar. Mas onde esta porta pode estar? Chega de portas erradas. Quero a viagem certa.

Imagináveis, possíveis

sexta-feira, 28 de outubro de 2011




Promessas, promíscuas, aquelas e mais o que venha à boca. A mesma coisa sempre. Indiferente das demais, iludem. Sonha-se, pensa-se, repensa. Acorda! Nem chegou a ser sonho, foi apenas uma vertigem. Entendida de forma única e mesquinha, de forma que ninguém mais possa entender. Apenas por devaneios que talvez por alguns minutos serem bons demais. Porém, insuficientes. Para que? Não consigo definir, nem ao menos mencionar algo, porque não sei, não percebi. Talvez não senti. Ou senti demais. Não sei. Não sei. Não sei. Não sei... Às vezes acho que estou pirando. Incomuns e insignificantes, pensamentos que não faço a ideia de como surgem, nem qual a intenção deles em minha mente. Abstratos. Imagináveis, possíveis. Contudo, indecifráveis e perigosos. 


Ciúmes

terça-feira, 14 de junho de 2011


Até um tempo atrás, eu não sabia o que era ciúmes. Mas de uns tempos pra cá, eu sinto por coisas bobas, e até de pessoas que nem conheço. Assustador. Sempre achei um sentimento tão triste e agora me rendi a ele. Acompanhado me numa frequência insana. Não entendo porque isso está acontecendo. Como pode um sentimento ser tão mutante assim? Talvez eu tenha começado a dar mais valor as coisas. Apesar de sempre acreditar no se tiver de ser, será. Eu não gosto deste sentimento, ele é torturante. Faz agente sofrer por antecedência. Mas para que isso, se não quero sofrer? Essas interrogações me preocupam. Não consigo identificar como surge essa doentia sensação, mas é absolutamente ridícula. Me torna tão frágil que minha auto-defesa sentimental corre perigo.

...

terça-feira, 13 de abril de 2010


"O confortável enjoa, e o perigoso vicia.

Às vezes me preservo, noutras, suicido!"

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.