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Ser bandido virou moda

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Se o politicamente correto é chato, o politicamente escroto é insuportável. 
-Jean Wyllys

Cresci ouvindo que o mundo não acaba o que acaba são as pessoas. Agora me pergunto que mundo é esse que estamos vivendo? Mundo que mata e morre por migalhas, por amor, por loucura, por centavos, pizza, celular, ira. Há dias venho observando que ligo a TV e não tem outra notícia, entro na internet, a mesma coisa. Ouço o rádio, nada muda... Pior saio na rua e vejo a realidade mais perto do o que já pude imaginar. Que mundo é esse? Mundo que não se tem liberdade nem de respirar, temos sempre que está ali, atento, pra não se tornar mais uma porcentagem. Poxa! Que mundo é esse que o menor só tem de menor sua mente? Que mundo é esse que já nem se sabe mais quem é criança? Triste e cruel realidade. O “brinquedo” mais desejado se tornou uma arma, um cigarro, uma pílula, uma pedra. Não se fabricam mais infâncias? As crianças já nascem adultas, adultas sem nenhuma sanidade, onde seu olho só alcança o seu umbigo, e se esquecem de ver que a vida não é isso. Penso! E o adulto? Esse talvez tenha apenas se camuflado no passado quando não tiveram a ousadia do jovem de hoje, onde o crime não tem mais limite e ser bandido virou moda.



Curiosidades; A fadiga da informação

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Há uma nova doença no mundo: a fadiga da informação. Antes mesmo da internet, o problema já era sério, tantos e tão velozes eram os meios de informação existentes, trafegando nas asas da eletrônica, da informática, dos satélites. A internet levou o processo ao apogeu, criando a nova espécie dos internautas e estourando os limites da capacidade humana de assimilar os conhecimentos e os acontecimentos deste mundo. Pois os instrumentos de comunicação se multiplicaram, mas o potencial de captação do homem – do ponto de vista físico, mental e psicológico – continua restrito. Então, diante do bombardeio crescente de informações, a reação de muitos tende a tornar-se doentia: ficam estressados, perturbam-se e perdem em eficiência no trabalho.
Já não se trata de imaginar que esse fenômeno possa ocorrer. Na verdade, a síndrome 
da fadiga da informação está em plena evidência, conforme pesquisa que acaba de ser feita, nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países, junto a 1.300 executivos. Entre os sintomas da doença, apontam-se a paralisia da capacidade analítica, o aumento das ansiedades e das dúvidas, a inclinação para decisões equivocadas e até levianas.
Nada avançou tanto no mundo como as comunicações. Pouco durou, historicamente, para que saíssemos do isolamento para a informação globalizada e instantânea. Essa revolução teria inegavelmente de gerar, ao lado dos efeitos mágicos e benfazejos, aqueles que provocam respostas de perplexidade no ânimo público e das pessoas em particular. Choques comportamentais e culturais surgem como subprodutos menos estimáveis desse impacto modernizador, talvez por excessiva celeridade no desenrolar de sua evolução.
Curiosamente, a sobrecarga de informações pode redundar em desinformação. 
Recebíamos antes a notícia do dia e podíamos ruminá-la durante horas. Hoje temos a notícia renovada e modificada a cada segundo, acompanhando em tempo real o desdobramento dos fatos e das decisões, o que rapidamente envelhece a informação transmitida e nos deixa sem saber, afinal, qual a versão mais próxima da realidade do momento. As agências noticiosas não dispõem de tempo para maturar o seu material, há que lançá-lo logo ao consumo – mesmo sob o risco de uma divulgação incompleta ou deformada, avizinhada do boato.
Há 30 anos, o então estreante Caetano Veloso perguntava numa das estrofes de sua famosa canção Alegria, alegria: “Quem lê tanta notícia?”. Presentemente, a oferta de informações, só nas bancas de jornais, deixaria ainda muito mais intrigado o poeta do tropicalismo. Além da televisão aberta, a TV por assinatura põe o telespectador diante da opção de centenas de canais. Há emissoras nacionais e estrangeiras, de rádio e de TV, dedicadas exclusivamente a transmitir notícias. O CD-ROM ampliou consideravelmente a dimensão multimídia do computador. O fax e o correio eletrônico deixaram para trás o telefone, o telegrama e todos os meios de comunicação postal.
A massa de informações gerais ou especializadas contida na imprensa diária exigiria um super-homem para absorvê-la. E, a cada dia, jornais e revistas se enriquecem de suplementos e de encartes pedagógicos e culturais.
É claro que esse processo não vai estancar e muito menos regredir. A informação não poderia estar à margem do mercado competitivo. Não há dúvida, porém, de que precisamos aprender a filtrá-la, a ajustá-la ao nosso metabolismo de público-alvo. 
A eletrônica e a informática estão a nosso serviço, mas não substituem as limitações orgânicas, cerebrais e emocionais do homem. A informação nos faz também sentir as dores do mundo, onde quer que ocorram sob a forma de calamidades, tragédias, adversidades coletivas ou individuais. Ou buscamos um equilibrado “modus vivendi” com as pressões da prodigiosa tecnologia da comunicação, ou o feitiço vira contra o feiticeiro. O oxigênio da informação, sem o qual no passado recente não conseguiríamos respirar, terá de ser bem inalado para não nos ameaçar com a asfixia, o estresse, as neuroses e, quem sabe, o infarto.

- Augusto Marzagão 

Revista da Comunicação. Rio de Janeiro, ano 12, n.º 46, novembro de 1996, p.20-21.

Curiosidades: Facebook é mais viciante que cigarro, diz estudo

domingo, 5 de fevereiro de 2012


Cientistas norte-americanos fizeram um estudo para avaliar o quanto as pessoas podem resistir a seus desejos. O resultado mostrou que é mais difícil resistir a verificação do Facebook, Twitter ou e-mail, do que consumir cigarros ou álcool.

Ainda que dormir e fazer sexo podem ser os instintos mais poderosos, as pessoas estão mais propensas a ceder ao desejo de usar as mídias sociais .

Quanto mais fácil o acesso, mais difícil de resistir

Wilhelm Hofmann, líder da pesquisa e membro da Universidade de Chicago, disse que o desejo pelas redes sociais pode ser mais de difícil resistir, devido a sua alta disponibilidade e porque não custa muito ceder a essas atividades, ainda que se empreenda esforços para tal.
Hofmann fez uma comparação com o cigarro, que ao contrário de redes sociais, tem um valor monetário, o que aumenta a dificuldade para seu consumo e pode torná-lo um pouco mais fácil resistir.

Mensagens de texto coletaram as informações

A equipe de pesquisadores usou Blackberrys para medir a força de vontade de 205 pessoas entre 18 e 85 anos.
Mensagens SMS foram enviadas aos participantes do teste, sete vezes ao dia durante sete dias consecutivos, para que eles enviassem uma resposta revelando se estavam sentindo algum desejo nos últimos 30 minutos, que tipo de desejo e sua intensidade, bem como uma avaliação se era possível resistir. Em 10.558 respostas, em 7.827 delas as pessoas disseram que o desejo as venceu.
Dormir e resistir a preguiça são os desejos mais problemáticos, e, segundo Hoffman, sugere uma “tensão dominante entre as inclinações naturais para descansar e relaxar e à multiplicidade de trabalho e outras obrigações”.
Com efeito, a pesquisa revela que a facilidade de acesso ao objeto do desejo favorece que o indivíduo ceda. Tal informação é uma arma poderosa que pode ser usada por empresários interessados em promover seus produtos.


Ps.: Eu não queria. Juro! Mas Isla Allana praticamente me obrigou a fazer um facebook. No começo achava um saco. Mas hoje confesso-me uma viciada.

A dor que mais doi

sábado, 29 de janeiro de 2011


"Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de alguém que mora longe. Saudade de uma brincadeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do parente que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Dóem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o escritório e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua com o mesmo corte de cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango assado, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua surfando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ele está com outra, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim, doer."

Movimento dos sem namorado

domingo, 6 de junho de 2010


“As vitrines estão cheias de corações.

Quando 12 de junho se aproxima, boa parte da população se planeja para passar o dia cheio de romantismo. Mas cerca de 70 milhões de solteiros - com mais de 18 anos, conforme dados do IBGE - sofrem com a ode ao amor, sozinhos! Numa tentativa de unir essa multidão, e quem sabe fazer com que eles se unam em pares, surgiu já no ano passado o divertido "Movimento dos Sem Namorado".

Os organizadores garantem que o movimento não celebra a solteirice e, sim, abre uma nova janela de oportunidades para que pessoas de mesmo interesse se conheçam. A ação mais importante do "MSN" são as passeatas, que acontecem no Rio de Janeiro e em São Paulo, semanas antes do Dia dos Namorados. Como resultado dos encontros, no ano passado, entre os 3,5 mil participantes, 53 casais se formaram e muitos outros provavelmente engataram uma relação.”


No computador, é tudo muito virtual. É preciso olho no olho, conhecer, ver que a pessoa existe. Hoje está mais complicado de se relacionar porque as pessoas não querem investir. Todo mundo só quer o superficial, lamento.

As pessoas hoje começam a trabalhar mais cedo, tem menos tempo para investir numa relação. Como não conseguem se encontrar, usam o computador para agilizar. A Internet tem ajudo muito as pessoas. Com os sites de relacionamento onde é possível fazer busca por afinidade, fica muito mais fácil encontrar alguém com perfil desejado".

Fonte – MBPress

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.