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Dor

terça-feira, 21 de maio de 2013

Dor. Só nós resta deixar pra lá, esperar que ela passe sozinha, esperar que a ferida que a causou cicatrize.
Não existem soluções, nem respostas fáceis, agente só respira fundo e espera que ela passe. Na maioria das vezes a dor pode ser contornada, mas as vezes a dor nos pega onde menos esperamos, muito abaixo da cintura e não para mais.
Dor. Só nos resta suportar, porque a verdade é que não da pra contornar, e a vida dói cada vez mais.

Grey's Anatomy

Suspiro Tube: Skank - Respostas

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013


Bem mais que o tempo
Que nós perdemos
Ficou pra trás
Também o que nos juntou...
Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só prá saber
O que você achou
Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta...
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...
Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno
Sei que ainda estão...
Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...
Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...
Dos versos seus
Tão meus que peço
Dos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...

Já vai tarde

sábado, 31 de dezembro de 2011



Hoje é dia das clichês mensagens e despedidas de ano. Não muito diferente das demais blogueiras venho deixar aqui o meu último post. Não vou fazer listinhas de desejo para o ano que chega. Não queria também fazer retrospectivas. 2011 foi um ano que indubitavelmente não foi. Já vai tarde... Nunca desejei tanto que um ano se fosse. Mas de fato, já vai tarde. Dele só me restará uma única e boa lembrança.  Outro dia alguém me perguntou sobre ele, e eu inevitavelmente respondi que a melhor coisa que me aconteceu neste ano, infelizmente ficará nele, pois de certa forma a arrancaram de mim. Responderam-me: “Quanto peso nas palavras!”. Não é um peso, mas uma verdade. Pra que ficar fingindo o que aconteceu, na verdade o que nem chegou a acontecer? Foi como arrancar um doce de uma criança. Lamentável. Mas o tempo faz tudo valer à pena, nem mesmo o erro é desperdício. Levo na bagagem, mais um momento. Momento que me apresentou o respeito, me despertou a vontade de amar e ser amada. Agradeço as poucas horas de dialogo inteligente, de toques incomparáveis, de devaneios indeléveis. Mais um ano se vai deixando feridas que ainda não se cicatrizaram. Só que a vida não pode parar, sentindo ou não, viver é preciso. Não faço pedidos para o próximo ano, gosto de deixar as coisas acontecerem. Então, não peço, apenas afirmo que não quero mais perdas.

A vocês meus queridos leitores, um Feliz Ano Novo. Que suas listas de desejos se realizem.

O caos nosso do dia-a-dia

terça-feira, 20 de abril de 2010

(ou: teoria das minhas borboletas)

Tenho que confessar. Sou avessa às fórmulas e respostas certas. Não gosto de nada definido. Certezas não me calam. Talvez - por ser uma eterna questionadora e reverenciar o que não se explica – eu deva admitir, com respeito: sempre me atraiu o conceito do caos. Não me entendam mal, por favor. A palavra – por si só – já me traz simpatia: “caos” era usada pelos gregos como sinônimos de fenda ou espaço infinito. A simples idéia me encanta. E não é só isso. A teoria confirma a natural instabilidade do mundo (e de nós mesmos): há ordem na desordem e desordem na ordem. Viu só? Pra mim, nada pode ser tão real. E inspirador. Parece loucura? Olhe, então, a vida se desenrolar lá fora. Ou atreva-se e vire para você mesmo. Previsões falham. Resultados nos surpreendem. Contradições surgem. Fatos nos tiram do prumo quando tudo parece estar na “mais perfeita ordem”. O contrário também acontece. (E eu agradeço feliz, pela não-linearidade do mundo!). Li uma vez que o simples bater de asas de uma borboleta pode provocar um tufão do outro lado do planeta. Já avaliaram isso? Ah, não sei não. Não entendo nada de física, nem de escalas temporais. Minha história é outra. Acredito que uma pequena escolha na vida pode mudar muita coisa lá na frente. A dimensão de tal fato? Não sei medir. Mas, por via das dúvidas, me asseguro: acalmo as borboletas que voam na minha cabeça e exijo-lhes ordem. Afinal, nunca se sabe o temporal que somos capazes de criar.
Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.