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Por falar em política...

quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Diante de tão comentada politica Canaranense, vou dizer o que penso. Voto nulo ou não é direito de qualquer eleitor. O que um fez ou deixou de fazer não deve ser generalizado.... Lula foi bom, Vagner ruim... o que não quer dizer que os demais governantes ou candidatos do PT sejam também (Lembrando que não tenho partido político). Da mesma forma que os governantes anteriores de Canarana (cidade que só regride) também foram ruins (PESSIMOS), não quer dizer que o candidato apoiado pelo prefeito seja ruim também. Ninguém está no poder ainda pra ser julgado melhor que ninguém. Penso que os partidos deveriam se respeitar, e que os eleitores não tratassem os adversários com tão baixo calão. Pois, vejo que quem está enlouquecendo por política, agredindo moral e fisicamente uns aos outros, são os eleitores. Os candidatos não manifestam nenhum tipo de ação. Vi certos comentários hoje, e vi quão pequena pode ser a mente de um fanático. O país progrediu sim com o governo Lula, mas ainda deixa muito a desejar. Pergunte a um pobre se as então denominadas "bolsas esmolas" como li, quantos pratos de comida já comeu. Hipocrisia da parte de muitos dizer que o país não precisa desses auxílios. Somos um país pobre, onde realmente se tem muita corrupção. O problema é que começou a ser fiscalizado e escandalizado o que por muito tempo ficou por baixo do pano. O Brasil é um país mascarado pela mídia brasileira. Em especial a GLOBO, que oculta fatos, e despreza outros tanto importantes para dar atenção a um concurso de empreguete apresentado pelo Fantástico.Sem contar o Zorra total que esculhamba os pobres com quadros ridículos e sem cultura. A televisão já tem porcaria demais. Enfim, penso que antes de julgar um candidato por partido político, é preciso conhecer suas intenções. Já chega de tanta baixaria né!

Tentar fazer-se de forte, e enfrentar

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012


Há um tipo de choro bom e há outro ruim. O ruim é aquele em que as lágrimas correm sem parar e, no entanto, não dão alívio. Só esgotam e exaurem. Uma amiga perguntou-me, então, se não seria esse choro como o de uma criança com a angústia da fome. Era. Quando se está perto desse tipo de choro, é melhor procurar conter-se: não vai adiantar. É melhor tentar fazer-se de forte, e enfrentar. É difícil, mas ainda menos do que ir-se tornando exangue a ponto de empalidecer. Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respeitar a nossa fraqueza. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima à qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto salgado, límpido, produto de nossa dor mais profunda.Homem chorar comove. Ele, o lutador, reconheceu sua luta às vezes inútil. Respeito muito o homem que chora. Eu já vi homem chorar.

Clarice Lispector - A Descoberta do Mundo

Me enfeitice a cada adormecer

segunda-feira, 9 de maio de 2011


Sim! Eu sou sozinha. Não saio muito. Isso não quer dizer que eu não goste de sair. Simplesmente moro numa cidade onde não vejo lugares interessantes para ir. Então, prefiro ficar em casa, e assistir a um bom filme, ou ficar como frequente na frente da tela do computador. Passo infinitas horas mergulhada em música, fotografia e blogs. Solidão é constante. E quer saber? Muitas vezes aconchegante. Silêncio. Concentração. Tudo no seu mais perfeito segundo. Eu me acostumei a isso. Acomodei cada momento, não me importando com os demais. Mesmo querendo mudanças, eu só troco essa sensação por a companhia de alguém que me faça rir do nada. Que me enfeitice a cada adormecer. E me adoce a cada acordar. Que brilhe meu olhar. Que me faça teimar com minha teimosia. Quebrar meu orgulho. Me dominar, domar essa minha personalidade ácida. Amar, amar, amar. Que me respeite, e mereça reciprocidade. E que não me dê afetos falsos. Se não forem verdadeiros, que nem insista em me incomodar. Fico bem sozinha. Apesar de não querer estar.

LUTO!

terça-feira, 3 de agosto de 2010


Quando a Morte conta uma história, você deve parar pra ler.

"Com a absoluta sinceridade, tento ser otimista a respeito de todo esse assunto, embora a maioria das pessoas sintam-se impedidas de acreditar em mim. Decididamente, eu sei ser animada, sei ser amável. Agradável. Afável. E esses são apenas os As. Só não me peça para ser simpática. Simpatia não tem nada a ver comigo.
Às vezes eu chego cedo demais. Apresso-me, e algumas pessoas se agarram por mais tempo à vida do que seria esperável.
Basta dizer que, em algum ponto do tempo, eu me erguerei sobre você, com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços. Haverá uma cor pousada em meu ombro. E levarei você embora gentilmente."

[A menina que roubava livros]

Descanse em Paz Thiago.

O caos nosso do dia-a-dia

terça-feira, 20 de abril de 2010

(ou: teoria das minhas borboletas)

Tenho que confessar. Sou avessa às fórmulas e respostas certas. Não gosto de nada definido. Certezas não me calam. Talvez - por ser uma eterna questionadora e reverenciar o que não se explica – eu deva admitir, com respeito: sempre me atraiu o conceito do caos. Não me entendam mal, por favor. A palavra – por si só – já me traz simpatia: “caos” era usada pelos gregos como sinônimos de fenda ou espaço infinito. A simples idéia me encanta. E não é só isso. A teoria confirma a natural instabilidade do mundo (e de nós mesmos): há ordem na desordem e desordem na ordem. Viu só? Pra mim, nada pode ser tão real. E inspirador. Parece loucura? Olhe, então, a vida se desenrolar lá fora. Ou atreva-se e vire para você mesmo. Previsões falham. Resultados nos surpreendem. Contradições surgem. Fatos nos tiram do prumo quando tudo parece estar na “mais perfeita ordem”. O contrário também acontece. (E eu agradeço feliz, pela não-linearidade do mundo!). Li uma vez que o simples bater de asas de uma borboleta pode provocar um tufão do outro lado do planeta. Já avaliaram isso? Ah, não sei não. Não entendo nada de física, nem de escalas temporais. Minha história é outra. Acredito que uma pequena escolha na vida pode mudar muita coisa lá na frente. A dimensão de tal fato? Não sei medir. Mas, por via das dúvidas, me asseguro: acalmo as borboletas que voam na minha cabeça e exijo-lhes ordem. Afinal, nunca se sabe o temporal que somos capazes de criar.

Quem somos?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

"Para saber quem somos,
basta que se observe o que fizemos da nossa vida.
Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam.
O que você diz - com todo respeito - é apenas
o que você diz. "

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.