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Palavras sem atos

domingo, 11 de dezembro de 2011


Por um instante achei que tudo começava a ganhar contraste naqueles dias cinza. Mas percebi que em um segundo muita coisa muda, muita coisa existe e deixa de existir, muita coisa chega e vai embora, muita coisa envolve e aprisiona, muita coisa fascina e iludi. Por muitas e muitas vezes me apeguei em palavras, na poesia que a todo momento era pronunciada, que como o canto da sereia, enfeitiçava. Talvez as palavras nem possuíssem esse poder todo, eu é quem me deixei ser dramática e sentimental. Até... até descobrir ou apenas fingir acreditar que mentiras é que eram ditas. Fingir acreditar pra me distanciar. Finjo, pois não consigo acreditar que não eram verdadeiras. Estou em processo de volta à realidade, foi tudo tão mágico que se prendeu num pêndulo de incertezas. Um mundo de promessas às quais jamais poderiam ser cumpridas. Entrei nesse jogo de palavras sem atos. Um dia escrevi isso. Hoje ainda penso que confiança muda por pequenos detalhes sim.

Corda bamba

sexta-feira, 6 de maio de 2011




"Com tanto chão para se andar, 
É nessa corda bamba que ela aprendeu em desequilíbrio, 
que nascera com alma de trapezista. 
Nem importa muito terminar o caminho, 
é o passo a passo, pé ante pé, é o quase despencar, 
é o escorregar e de ponta cabeça balançar com a corda nos pés, 
como quem diz: 
Te enganei… Achou que eu fosse cair, né?"

Drika Gomes


Tenho sido exaustiva. Tem ocasiões em que me sinto como se fosse enlouquecer, devido aos malabarismos para conciliar a aprovação de gregos e troianos e a companhia do meu tédio.
Vivo na corda bamba. Tentando me esconder nos cantos.

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.