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Olheiras conquistadas

quinta-feira, 28 de junho de 2012


Noites mal dormidas... Tem sido assim essa rotineira solidão. Dormir abraçadinho, encaixada em braços protetores. Situação cheia de vacâncias. Tentando a possibilidade de preencher essas lacunas com o tempo que vaga, rápido e grotescamente lento. Sonhos demais, sono de menos. Olheiras cada dia mais profundas. Vontade de sentir teu cheiro no meu travesseiro e poder dormir de conchinha. Sinto falta de você aqui comigo. Cheia de tédio, cansada, triste... Flutuante. Em profunda nostalgia.

Corda bamba

sexta-feira, 6 de maio de 2011




"Com tanto chão para se andar, 
É nessa corda bamba que ela aprendeu em desequilíbrio, 
que nascera com alma de trapezista. 
Nem importa muito terminar o caminho, 
é o passo a passo, pé ante pé, é o quase despencar, 
é o escorregar e de ponta cabeça balançar com a corda nos pés, 
como quem diz: 
Te enganei… Achou que eu fosse cair, né?"

Drika Gomes


Tenho sido exaustiva. Tem ocasiões em que me sinto como se fosse enlouquecer, devido aos malabarismos para conciliar a aprovação de gregos e troianos e a companhia do meu tédio.
Vivo na corda bamba. Tentando me esconder nos cantos.

Visitas

sábado, 30 de abril de 2011


Eu sei que  não tenho vindo muito aqui. Mas recentemente recebi em casa duas visitas: A falta de inspiração e a preguiça. Toda vez que a inspiração me chama pra ler alguns blogs, a falta chama a preguiça e começam a fazer aquela bagunça na minha cabeça que acabo desistindo de tudo. Só espero que elas não façam igual ao tédio. Esse resolveu que vai morar comigo agora, nem pensa em tirar férias ou ir embora.

 

Algum remédio pra dar alegria

sexta-feira, 15 de outubro de 2010


Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia

Que ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia

E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio pra dar alegria

(Cazuza)

Encarando a primeira vez

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Aí hoje é meu aniversário, data que – pasmem! – não me anima em especial, e tudo que eu pensava era nesse bendito “aniversário”, como seria meu dia hoje. Sério, me gerou uma apreensão mega, digna de primeira vez mesmo...
Mas quer saber?? Ôôô coisinha hiper valorizada essa, né? Também, quantas vezes você não ouviu “a primeira vez a gente nunca esquece...”? É tanto peso que dá no que (não) dá: até eu, se não tivesse aqui, encarado, o meu primeiro post, poderia ter “broxado” e desistido, rs...
E não é sempre assim? A gente, diante da primeira vez que vai fazer qualquer coisa que julga importante, estremece. Mas... por que mesmo? Alguém me fala??
Eu sei que você pode me dizer que é exatamente porque é importante, ué. Porém, vou ter que questionar; senão nem estaria aqui. ;o)
Se a gente reparar, são as mudanças que renovam a nossa vida. É com elas que aprendemos, sempre e somente... E toda primeira vez traz uma mudança ou possibilidade de mudança embutida. Por isso, mesmo com um pouco de medo, relutância, preguiça ou qualquer outro obstáculo cabível, a gente devia mais era se empolgar, partir pra cima com vontade, curiosidade, de peito aberto mesmo....
responsabilidade não é favor, é obrigação.
Claro que é natural ter uma expectativa – o que me parece é que se a gente deixar, essa expectativa vira uma coisa negativa mais facilmente do que poderia/deveria (É claro que eu tô falando por mim, e se pra você for diferente, YEY! - me ensina como faz?). Só que se a gente ficar tentando prever o que fazer diante de cada possibilidade... MEDO! Fora que, se a gente soubesse tudo o que ia nos acontecer, ZZZZZ...tééééédiôôôôô! Então... o quê fazer??

Por fim, tive uma idéia: se a gente trocar o “desconhecido” (amedrontador) pelo “novo” (estimulante) acho que dá jogo...

Afinal, por que será que todo mundo adora uma novidade, não é mesmo?
Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.