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Necessárias

sábado, 30 de março de 2013

Não sou para todos. Gosto muito do meu mundinho. Ele é cheio de surpresas, palavras soltas e cores misturadas. Às vezes tem um céu azul, outras tempestade. Lá dentro cabem sonhos de todos os tamanhos. Mas não cabe muita gente. Todas as pessoas que estão dentro dele não estão por acaso. São necessárias! 
-Caio F. De Abreu 

Hoje acordei tão triste. Tão ferida! Ao ponto de deitar a cabeça ao travesseiro e sentir a lágrima derramar. Existem coisas nessa vida que eu gostaria de entender, outras que preferia desconhecer. Como pode você achar que conhece alguém há tanto tempo e num estalar de dedos esse mesmo se tornar um total desconhecido? O visivelmente observável, ficou tão real. Paciência para compreender, sensatez para exonerar-se, confiança para crescer. Tão estranho o que sinto, intenso, talvez cruel. Essa é a vida, suas surpresas e especulações. O necessário se fez inútil. Eu realmente não entendo e gosto de porquês muito bem explicados. E quando nem existe por quê? Felizmente, a vida me ensinou separar o que é útil, do dispensável. Então, nada mais justo do que dispensar o que não me serve mais. 

A vida nem sempre é real

quinta-feira, 5 de abril de 2012


“Sorria, brinque, chore, beije, morra de amor, sinta, sonhe, grite e, acima de tudo, viva. O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora. Tudo o que vai, volta. E se voltar é porque é feito de amor” 

-Desconhecido

Me levar pra esse teu sonho

quarta-feira, 23 de novembro de 2011



Acordei gritando. Era meu coração que caíra de grandes alturas. Caiu numa realidade desconhecida. Havia apanhado da minha consciência. Não encontrou um refúgio. Pela primeira vez acordei e não soube qual realidade era aquela. Nos primeiros momentos pensei que a colisão tinha sido muito grande, mas a intensidade da dor que sentia, não me deixava saber o que isso significava. Na verdade não acordara, apenas sonhava e num deslize deixei-o cai-lo e me vi completamente frágil, perdida, dispensada. Nunca fui frágil, perdida em pensamentos eu sempre estou. Dispensada (pelo o homem que me impera,meu por-do-sol)... me sentir um nada, completamente fora de mim. Dói tanto, sei que em ti essa sensação, esse não-furto, tem apunhalado-o. Não fui digna. Mas, eu quero dormir, sonhar esse sonho novamente, só que desta vez, peço-te que não me deixe dúvidas, e saibas quem realmente sou. Ouvir que enganou-se, isso realmente me machucou. Porque foi (é) sincero, digno, e muito do bem declarado. Me adormeço agora, até você se decidir qual a verdadeira realidade e me ensinar a sonhar à sua maneira. Me levar pra esse teu sonho e me trancafia ai dentro.

Feiticeiros

terça-feira, 9 de agosto de 2011


Ainda me lembro daquele olhar. Verde. Que perdido em meio a multidão, se encontrou ao meu. Penetrante e sensual. Fiquei enfeitiçada. Sabendo da fama de traiçoeiros que são, me deixei levar pelo poder dessa arma que possui e sabe muito bem como usar. Manuseia sem nenhum esforço. Desejos recíprocos. Um toque labial solene e sem meras apresentações. Um desconhecido, ao mesmo tempo tão familiar. Nada soube. Espero um dia poder te reencontrar em meio à multidão.

 

Ao meu desconhecido

domingo, 18 de julho de 2010


Ando me exibindo por ai, para rostos anônimos que correm as ruas sem esquinas. Mostro pedaços soltos, letras miúdas, rimas perdidas... Ando tão menina! Longe do medo, coberta por uma esperança boba que me abraça, eu sigo pela praça! E lá vou eu, rebolando a minha poesia solta pela calçada. Os meus passos tentam prestar atenção em cada número que se apresenta e, ás vezes, no meio de tanta face diferente, eu acabo perdida nas minhas entre - quadras. E quando me vejo assim, no meio dessa confusão, fecho os meus olhos. E de repente: tudo acontece! Ultimamente, eu costumo sonhar com o desconhecido! De cara velada, ele me pega pela mão e me arrasta para longe... Suspensa! E vai me guiando para um lugar onde não preciso mais pisar no chão, segurar os meus pertences e muito menos me preocupar com números chatos. Ele me faz rir, fazendo cócegas no meu ego inflado e me deixa assim: curiosa e exibida! Eu tento manter os meus olhos fechados e busco uma pista qualquer que me leve ao seu esconderijo. Um desconhecido íntimo. Anônimo. Misterioso. Mas de repente, meus olhos já estão abertos e sopram a realidade a minha face: “Quando a gente não sabe onde pisa, é sempre melhor ficar de letras caladas.”

Encarando a primeira vez

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Aí hoje é meu aniversário, data que – pasmem! – não me anima em especial, e tudo que eu pensava era nesse bendito “aniversário”, como seria meu dia hoje. Sério, me gerou uma apreensão mega, digna de primeira vez mesmo...
Mas quer saber?? Ôôô coisinha hiper valorizada essa, né? Também, quantas vezes você não ouviu “a primeira vez a gente nunca esquece...”? É tanto peso que dá no que (não) dá: até eu, se não tivesse aqui, encarado, o meu primeiro post, poderia ter “broxado” e desistido, rs...
E não é sempre assim? A gente, diante da primeira vez que vai fazer qualquer coisa que julga importante, estremece. Mas... por que mesmo? Alguém me fala??
Eu sei que você pode me dizer que é exatamente porque é importante, ué. Porém, vou ter que questionar; senão nem estaria aqui. ;o)
Se a gente reparar, são as mudanças que renovam a nossa vida. É com elas que aprendemos, sempre e somente... E toda primeira vez traz uma mudança ou possibilidade de mudança embutida. Por isso, mesmo com um pouco de medo, relutância, preguiça ou qualquer outro obstáculo cabível, a gente devia mais era se empolgar, partir pra cima com vontade, curiosidade, de peito aberto mesmo....
responsabilidade não é favor, é obrigação.
Claro que é natural ter uma expectativa – o que me parece é que se a gente deixar, essa expectativa vira uma coisa negativa mais facilmente do que poderia/deveria (É claro que eu tô falando por mim, e se pra você for diferente, YEY! - me ensina como faz?). Só que se a gente ficar tentando prever o que fazer diante de cada possibilidade... MEDO! Fora que, se a gente soubesse tudo o que ia nos acontecer, ZZZZZ...tééééédiôôôôô! Então... o quê fazer??

Por fim, tive uma idéia: se a gente trocar o “desconhecido” (amedrontador) pelo “novo” (estimulante) acho que dá jogo...

Afinal, por que será que todo mundo adora uma novidade, não é mesmo?
Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.