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“Tudo tem sua hora”

sexta-feira, 5 de abril de 2013


Ô frase complicada de se engolir. Ô “expressãozinha” que entala na garganta.
É difícil calar o ansioso. Quase impossível sossegar um inquieto. O apressado tem urgência não por preguiça de planejar, mas pela dificuldade de lidar com aquilo que ainda se apresenta incerto.
Haja desenvoltura para interagir com o silêncio. Para arrumar ocupação nos intervalos eternos que se apresentam entre as conquistas. Distrair-se naquele espaço vazio que se instala quando estamos esperando por algo. Quando a única alternativa é parar. Pensar. Traçar.
Que não nos falte habilidade para desviar do vão que existe entre um sorriso e outro.

Fernanda Gaona

Instantes objetivos

domingo, 3 de fevereiro de 2013

"É chato chegar 
A um objetivo num instante 
Eu quero viver 
Nessa metamorfose ambulante "

-Raul Seixas 

É tão complicado entender ou tentar entender outra pessoa. Nunca se sabe quando se está agradando ou desagradando. Nada de regras justas, a vida é assim, perdemos e ganhamos preciosidades. Na vida, as diferenças nos dividem, e nos separam. Muitas vezes a motivação se escoa pelo ralo. O balé de dúvidas se forma em nossa mente. As dançarinas começam a ensaiar um novo passo. De repente as escolhas estão diante de nós. Entre desistir ou continuar, uma tem que ser escolhida. Ai você se ver diante do recomeço, do posso tentar mais uma vez. Ou não! Não digo que não sei, porque sei o porquê de mudar bastante. Tenho motivos e prioridades. É como se fosse uma bomba relógio cheia de sentimentos. E numa contagem regressiva se fez a explosão. Num efeito de metamorfose as bailarinas têm dançado num ritmo maior. É tudo muito confuso, mas pra cada ação existe uma reação.

Um pra sempre de repente

domingo, 4 de março de 2012


Algo que surge 
Sonho e magia 
Um longo logo 
Um pra sempre de repente 
Um quase ontem 
Onde? 
- Alice Ruiz S. 

60 segundos, um minuto. 60 minutos, uma hora. O tempo. Pequenos momentos que de tão bons, se tornam imensos. Envolventes. Encantadores. Máquina, de ilusões. O tempo. Ah, o tempo, tempo. Há quem diz ser a cura, a solução das surpresas da vida. Há também quem se contradiz. Eu sou aquela que talvez esteja no meio desta balança. Desequilibrando entre a razão e a emoção. Perdida num instante não mais meu. E à espera de um pra sempre de repente.

Antídoto

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012



Não é fácil não pensar em você a cada instante. Fico imaginando onde você está e o que anda fazendo. Uma paranóia sem igual. Como se fosse meu, registrado em cartório. Como se eu tivesse por obrigação saber dos teus passos. Não é fácil. São sensações nunca vividas. Parece que me possui, e pensar em você se tornou uma mania. Na verdade eu preciso aprender, reeducar meus pensamentos. Preciso de controle mental. Por mais que eu tente, não tem sido fácil. Não sei se te encontrar é bom. Mas quando não te vejo é muito ruim. Fico naquela ansiedade terrível. É! Eu sofro desse mal. E quando viaja, a ansiedade em te ver me consome. Deixa-me sem forças, sem animo nenhum pra seguir o dia. É como se tivesse sido envenenada. Mas eu preciso de um antídoto. O único problema é que meu antídoto é você.

Rápido e confuso

segunda-feira, 14 de novembro de 2011


A pressa em viver às vezes faz com que deixamos passar momentos aos quais iriarmos nos surpreender. Mas a vida é enigmática e te traz tudo no seu devido tempo, porém não avisa a hora certa de se chegar. É complicado quando se está de pernas pro ar, deixando a vida passar, e do nada aparecem pessoas que fazem seus dias serem diferentes, apenas por um oi. Aquilo te surpreende, e de repente fica bom, mas em instantes pode acabar. Ações e palavras fazem isso acontecer. É tudo tão rápido e confuso que te desperta o medo. Medo do novo, do tão almejado ao mesmo tempo tão incognito. Estranho. Muito estranho. Às vezes surreal. 
 

Tudo muito chato, sem graça

segunda-feira, 18 de abril de 2011


Não sei si é a falta ou o excesso, só sei que está tudo muito chato, sem graça. A casa vazia, muitas vezes minha companhia. Mas Por um momento sinto tanta ausência que o silêncio ousa a me incomodar. 
Saudades, desejos misturado com o que não sobrou daquilo que sentia. Eu já nem sei mais o que é meu, nem quando, nem onde. Um tremenda confusão de sentimentos. A mente por um instante pensativa por outro memórias esquecidas. 
Momentos que quanto tempo faz, aparecem desvairados. Deixam na minha cabeça com um monte de vontades, de tristezas por não ter aproveitado aquele instante. Dúvidas. Aconteceria diferente se minha reação fosse outra? Não sei, talvez sim. Talvez não. Apenas aconteceria. 
Acho que o fato é que eu ainda não consegui ser feliz de verdade. E estou cansada de adiar. Não por um querer meu, mas por falta de oportunidades. Aliás, é o que mais me falta: oportunidades. 
Só queria que elas acontecessem. Se fosse boas ou ruins, não interessa. Queria apenas vivê-las. Me perderia, me procuraria, me acharia... E, quando necessário, enlouqueceria e deixaria rolar.

No momento o que me resta é uma memória que eu nem me lembro mais...

...nem me lembro mais.

Embriagar-se de lágrimas

terça-feira, 1 de junho de 2010

Poderoso para mim é aquele que descobre as insignificâncias:

do mundo e as nossas.

(Manoel de Barros)

Viver a intensidade de cada instante

É também embriagar-se de lágrimas.

Que importa o sol se pondo no horizonte?
O desabrochar de uma nova manhã?
Hoje a tristeza acinzenta o dia

E para aliviá-la torço lágrimas,
até que a cabeça exploda e eu possa dormir.

(Amanda Cecília)

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.