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Inconstante

domingo, 3 de março de 2013

“O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora.” 
-Desconhecido 

Não sei você, mas eu vivo uma variante. Pra ser sincera, não tenho tido muita certeza sobre os episódios da vida. Valores, preconceitos, julgamentos. Tudo excessivo. Um exagero de atitudes e muita vacância também. Quando penso que chegou o fim, recomeça ou continua. Quando escolho o real, prefiro voltar pra fantasia. Quando penso que passou, existe resquícios. O presente é obscuro. O hoje, sempre parte. O futuro, nunca fica. Estranho, solitário, perdido. Platônico. Minha alma está encardida de ansiedade. Sinto-me meio vazia, necessitando ser preenchida seja lá do o que for, preciso estar cheia, quero transbordar. As pessoas costumam dizer que quando uma porta se abre, outras possibilidades surgem, outros mundos nos envolvem. Não discordo, mas nem toda porta é igual. Pra tudo existe uma consequência, e ela pode te machucar ou te libertar. Muitas vezes a porta errada pode ser a certa e a porta certa pode ser a errada. As coisas, as pessoas tem se comportado de forma muito contraditória, o que torna tudo um embaralhado de conquistas e decepções.

72 horas por dia

terça-feira, 22 de janeiro de 2013


Não sei qual a parte do teu corpo define teu humor, no meu, quem dita às regras é o estômago. Dias, noites, séculos de apertos, dores, ansiedades e calafrios. Este, sem dúvidas, é meu órgão mais sofredor. 
Ter maturidade, consistência ou as palavras certas o tempo todo, sem dúvidas, é uma coisa que poucos conseguem. O problema que isso, é o que esperam de mim. Setenta e duas horas por dia. 
É extremamente complicado aparentar ser, um ser perfeito. Sem problemas, sem conflitos, sem ilusões, com esperanças, extremamente feliz, incansável, dotado das palavras certas na ponta da língua, com a solução para todos os problemas sempre na manga. 
A vontade que dá, é de apagar tudo. Tudo que eu já disse que sou, tudo que eu mostrei, tudo que acharam ou pensam de mim. Apagar. Começar do zero, um eu novo, uma história nova, uma vida limpinha, em branco, feito caderno novo e lápis com a ponta ainda da fábrica. 

- Matheus Rocha

Indo e vindo

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013


“Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.” 
- Clarice Lispector 

Às vezes sua vida muda de rumo, você encontra um alguém, e tudo muda. Seus dias nunca mais serão os mesmos. Os minutos viram saudades, e o tic-tac do relógio, parece uma eternidade. A ansiedade por rever, por sentir... Os quilômetros que separam, os acasos. Tudo parece tão complicado e confuso. A contínua espera. Não... Não é cansativo esperar, talvez um pouco torturante. E a cada novo dia, quando agente se encontrar, com certeza, vou te dar aquele abraço apertado, com muita sinceridade dizer que a saudade me consumia. Vou beijar-te e poder te olhar no olho. Sentir teu carinho, e retribuí-lo. Tenso, é saber que o tic-tac quando estamos juntos sempre é veloz. E eu te vejo partir mais uma vez, os sms indo e vindo. E mais uma espera se aproximando. O único lado bom, é saber que a cada reencontro, é tudo mais intenso.


Ploc, ploc!

quarta-feira, 4 de julho de 2012


“Adoeci, quis sarar, sarei, quis tocar, toquei, quis vestir, vesti,quis dançar, dancei, quis rir, ri.” 
– Mallu Magalhães 

Espera, vontade, angustia, ansiedade. Claramente, olho em volta e vejo amigos que não existem, romances que ficaram pra trás, feridas que não cicatrizaram, e os que ficaram. Apavorei-me, e desistir. Desistir de confiar em mim... Desistir de confiar no outro... Simplesmente desistir. Era tão estranho ver na minha frente aquelas coisas que planejei partindo, tudo fazendo ploc ploc como bolha de sabão. Pensei: O que estou sendo na vida? E automaticamente respondi: NINGUÉM. Fiz coisas, e agir de maneira irônica, não era eu. Nunca foi. Quando fui... Não foi. Nem sei se rir ou chorei. Não dá pra saber, sei apenas que quando mais eu fui, menos eu credibilidade passei.

Ansiosos espectadores

sábado, 9 de junho de 2012


"João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém. 
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, 
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes 
que não tinha entrado na história. "
Carlos Drummond de Andrade – Quadrilha 

A vida é assim. Um eterno ciclo de emoções. Sujeitos estamos a alegrias e tristezas, conquistas e derrotas. Quando um lado segue contente, um pode está descontente. Uma coisa que não sabemos, é qual rumo nossos caminhos irão tomar. Ficamos assim, ansiosos espectadores. Dias de Terezas, Marias, Lilis e tantas outras por ai... amava, amava, amava. O problema não está na superação. O problema existe quando se ama. E os conselhos vão e vem de todos os lados. Mas, é muito fácil de dizer, porém, complicado pra se por em prática. O que nos resta é fazer uma reserva ao tempo. 

Antídoto

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012



Não é fácil não pensar em você a cada instante. Fico imaginando onde você está e o que anda fazendo. Uma paranóia sem igual. Como se fosse meu, registrado em cartório. Como se eu tivesse por obrigação saber dos teus passos. Não é fácil. São sensações nunca vividas. Parece que me possui, e pensar em você se tornou uma mania. Na verdade eu preciso aprender, reeducar meus pensamentos. Preciso de controle mental. Por mais que eu tente, não tem sido fácil. Não sei se te encontrar é bom. Mas quando não te vejo é muito ruim. Fico naquela ansiedade terrível. É! Eu sofro desse mal. E quando viaja, a ansiedade em te ver me consome. Deixa-me sem forças, sem animo nenhum pra seguir o dia. É como se tivesse sido envenenada. Mas eu preciso de um antídoto. O único problema é que meu antídoto é você.

A ansiedade que me vence

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Às vezes a ansiedade nos vence, e nos faz escrever coisas que pensavamos que estavamos sentindo, ai passa uns dias, ou até mesmo horas, e percebemos que aquilo era só mais uma ilusão mórbita da vida, e que nada daquilo existe mesmo, e que na verdade, você só sentiu aquilo naquele momento. Há postagens aqui que eu poderia apagar porque pra mim já não me interessam, mais eu só não apago pra saber como eu me senti naquele dia, e de como somos capazes de nos entregar sem ao mesmo saber a nossa verdade!

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.