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“Tudo tem sua hora”

sexta-feira, 5 de abril de 2013


Ô frase complicada de se engolir. Ô “expressãozinha” que entala na garganta.
É difícil calar o ansioso. Quase impossível sossegar um inquieto. O apressado tem urgência não por preguiça de planejar, mas pela dificuldade de lidar com aquilo que ainda se apresenta incerto.
Haja desenvoltura para interagir com o silêncio. Para arrumar ocupação nos intervalos eternos que se apresentam entre as conquistas. Distrair-se naquele espaço vazio que se instala quando estamos esperando por algo. Quando a única alternativa é parar. Pensar. Traçar.
Que não nos falte habilidade para desviar do vão que existe entre um sorriso e outro.

Fernanda Gaona

Algo ou alguém: você

segunda-feira, 23 de julho de 2012


“O (...) amor é um doce desespero.” – Colin Clark 

Você está a me fazer falta demais. A situação começou a se complicar. Vejo-me rodeada de pessoas. Quando percebo já estou sozinha. É como se eu tivesse entrado num sonho e acordado em algum lugar desconhecido. Perdida, desnorteada, confusa e espantada. Parada ali, levando esbarrões de pessoas que não consigo enxergar, mas sinto a travessia. Olho aos lados diversos, procuro-te e novamente perco-me. A complexidade dos pensamentos começa a tontear-me. Tento segurar em algo ou alguém, mas caio, não existe nada nem ninguém. Levanto-me! Tudo parece muito embaçado. E percebo que continuo perdida.

Gelo

domingo, 22 de julho de 2012



Fria! Tenho sido assim muitas vezes por querer, outras sem querer, e outras por não suportar mais. Desatenta, desleixada, despreocupada. Acabo sentindo o inverno de volta. Talvez uma simples e complicada impressão, talvez uma mera verdade. O tempo congela, nada acontece, e num súbito calor é perceptível a presença dos dias passados. Em momentos desejo que as horas voem, noutros desejo ficar ali estática... Numa espera profunda e vaga.

Nesta data (2.2)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012



Mais um ano que se passa e hoje fico mais velha. Vi-me rodeada de mudanças, mas bem lá no fundo a mesma. Fiquei pensando numa maneira de não pensar se foi bom ou ruim. Mas repensei tudo o que vivi durante esses 365 dias. Houve momentos que parei e me perguntei: “Essa sou realmente eu? Porque estou agindo assim?” Ainda não encontrei as respostas. Apenas acredito que a vida lhe faz passar por diversas mutações. Sei que magoei... Que fiz tristes e alegres, que compartilhei... Não só os bons, mas também os ruins momentos. Sei que eu sou assim, autora de impulsos, que vivo os meus momentos na hora que eles têm que acontecer. Mesmo que eu me arrependa depois. Só não quero um dia sentar e ficar me lamentando os porquês de não ter feito isso ou aquilo. Nada já feito foi em vão. O que me fez bem foi ótimo, e vou levar pra sempre na memória. O que me fez mal foi uma lição, um aprendizado. O que se levar de uma vida que não se passa por desafios? Nada. É preciso dar a cara à tapa e receber lições que um dia, pode não ser hoje, mas um dia lá na frente vai agradecer por ter acontecido. Assim saberá como enfrentar. Hoje é meu dia. Unicamente meu? Não! Seria egoísmo demais dizer isso, pois há tantas outras pessoas neste mundo que também fazem parte deste dia. Desta data. Mas, como mais um aniversário, vou receber um monte de parabéns e alguns presentes. Ou não? Nunca se sabe né!... rs. 
Não sei muito falar de mim. Fico tímida. Talvez apenas o meu mistério. O meu segredo. Não é todo mundo que tem o direito de mergulhar nas minhas emoções, de conhecer os meus eus, de viajar junto aos meus pensamentos. Se você for uma dessas pessoas, talvez saiba como me sinto hoje. Se não. Não perca seu tempo tentando imaginar. Sou muito complicada. E dispenso o perfeitinha.

Aprender a esquecer, e sobreviver

terça-feira, 29 de março de 2011


Em pouco menos de um ano minha vida mudou completamente, desde as melhores amigas até a cor do meu quarto. Aprendi algumas coisas da pior maneira possível. Sozinha. Mas, gosto de pensar que o mal só existe para que possamos enxergar na hora certa o bem. E agora, eu o vejo claramente ao meu redor.

Mas, nem tudo é tão fácil como parece. Quando se sabe o que fazer, não tomar a decisão errada é ainda mais difícil. Porque partir o coração bisbilhotando coisas nas redes sociais não é algo que uma pessoa em sã consciência faria. É?
Acho que a gente tem um pouco disso. Aquela vontade de cutucar a ferida, de saber se já cicatrizou ou ainda sangra. Ir ao encontro da dor, pra saber se realmente sabemos o caminho de volta. E são nessas, que a gente se perde. Que a gente machuca quem não merece sofrer de novo.
Às vezes nosso egoísmo fala mais alto, e na tentativa de descobrir de onde vem aquele aperto constante no peito, deixamos coisas importantes em segundo plano. Pessoas importantes. Sim. A vontade de contrariar e enganar o presente existe, trazer de volta o passado por alguns instantes e fazê-lo futuro. Esta é a eterna batalha que acontece dentro da gente. O tempo é o juiz. Que decide quem sobrevive e quem morre. Em alguns casos, quem quase morre e quem quase sobrevive.
Lidar com tudo isso pode ser uma tarefa complicada. A vida real não é como no contos de fadas. O príncipe pode aparecer para simplesmente estragar tudo. Ou te salvar dos dragões. Você pode amar os dragões mesmo eles sendo tão cruéis com você.
Percebe como é complicado? Quanto mais a gente pensa sobre, menos a gente entende.
Então escolhi mentir pra não escolher. Pra aprender a esquecer, e sobreviver.


Depois dos Quinze

Cansa ser simplesmente

domingo, 23 de maio de 2010


Uma entre um milhão e não fazer a diferença, cansa ver meus sonhos não se realizando e me fazendo desacreditar, cansa encarar que a cada passo a vida fica mais complicada e não saber se estarei pronta para o que há por ai, cansa tentar disfarçar os sentimentos e dar sorrisos em vez de demonstrar o que realmente sentimos , cansa seguir a vida levando tombos e nunca ter a certeza de que conseguirá se levantar sem ficar com um arranhão , cansa enxergar um mundo numa bola cor de rosa e depois ver a cruel realidade.. Cansa ter que recomeçar um capítulo da história quando se queria chegar ao ponto final, cansa ver aquele aperto no peito mostrando que ainda há esperança de que tudo mude, cansa contar os minutos do dia sem ao menos procurar aproveitá-los como quisesse, cansa perder o tempo planejando o futuro se ele é incerto, cansa remoer o passado já que ele não volta... Cansa tentar agradar a todos, esconder os defeitos e achar as qualidades.

Simplesmente cansei!

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.