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“Tudo tem sua hora”

sexta-feira, 5 de abril de 2013


Ô frase complicada de se engolir. Ô “expressãozinha” que entala na garganta.
É difícil calar o ansioso. Quase impossível sossegar um inquieto. O apressado tem urgência não por preguiça de planejar, mas pela dificuldade de lidar com aquilo que ainda se apresenta incerto.
Haja desenvoltura para interagir com o silêncio. Para arrumar ocupação nos intervalos eternos que se apresentam entre as conquistas. Distrair-se naquele espaço vazio que se instala quando estamos esperando por algo. Quando a única alternativa é parar. Pensar. Traçar.
Que não nos falte habilidade para desviar do vão que existe entre um sorriso e outro.

Fernanda Gaona

Inconstante

domingo, 3 de março de 2013

“O fim nem sempre é o final. A vida nem sempre é real. O passado nem sempre passou. O presente nem sempre ficou e o hoje nem sempre é agora.” 
-Desconhecido 

Não sei você, mas eu vivo uma variante. Pra ser sincera, não tenho tido muita certeza sobre os episódios da vida. Valores, preconceitos, julgamentos. Tudo excessivo. Um exagero de atitudes e muita vacância também. Quando penso que chegou o fim, recomeça ou continua. Quando escolho o real, prefiro voltar pra fantasia. Quando penso que passou, existe resquícios. O presente é obscuro. O hoje, sempre parte. O futuro, nunca fica. Estranho, solitário, perdido. Platônico. Minha alma está encardida de ansiedade. Sinto-me meio vazia, necessitando ser preenchida seja lá do o que for, preciso estar cheia, quero transbordar. As pessoas costumam dizer que quando uma porta se abre, outras possibilidades surgem, outros mundos nos envolvem. Não discordo, mas nem toda porta é igual. Pra tudo existe uma consequência, e ela pode te machucar ou te libertar. Muitas vezes a porta errada pode ser a certa e a porta certa pode ser a errada. As coisas, as pessoas tem se comportado de forma muito contraditória, o que torna tudo um embaralhado de conquistas e decepções.

Olheiras conquistadas

quinta-feira, 28 de junho de 2012


Noites mal dormidas... Tem sido assim essa rotineira solidão. Dormir abraçadinho, encaixada em braços protetores. Situação cheia de vacâncias. Tentando a possibilidade de preencher essas lacunas com o tempo que vaga, rápido e grotescamente lento. Sonhos demais, sono de menos. Olheiras cada dia mais profundas. Vontade de sentir teu cheiro no meu travesseiro e poder dormir de conchinha. Sinto falta de você aqui comigo. Cheia de tédio, cansada, triste... Flutuante. Em profunda nostalgia.

Ansiosos espectadores

sábado, 9 de junho de 2012


"João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém. 
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, 
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes 
que não tinha entrado na história. "
Carlos Drummond de Andrade – Quadrilha 

A vida é assim. Um eterno ciclo de emoções. Sujeitos estamos a alegrias e tristezas, conquistas e derrotas. Quando um lado segue contente, um pode está descontente. Uma coisa que não sabemos, é qual rumo nossos caminhos irão tomar. Ficamos assim, ansiosos espectadores. Dias de Terezas, Marias, Lilis e tantas outras por ai... amava, amava, amava. O problema não está na superação. O problema existe quando se ama. E os conselhos vão e vem de todos os lados. Mas, é muito fácil de dizer, porém, complicado pra se por em prática. O que nos resta é fazer uma reserva ao tempo. 

Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.