Punhal

segunda-feira, 11 de junho de 2018

O que se faz com a vontade de partir sem volta?

Porque o coração é assim tão traiçoeiro?
Dói tanto gostar de alguém, dói tanto amar. Porque um sentimento tão lindo faz lágrimas rolarem, porque tanta decepção?
Não é fácil viver isso o tempo todo. Não é fácil ouvir coisas que machucam, apunhalar.
Machuca!
Muito!
Não me faz partir dessa forma?

Falta de palavras

terça-feira, 20 de setembro de 2016

As dores deixaram de ser palavras e se tornaram lágrimas. Tipo grito entalado na garganta. Cheio de transparências invisíveis. 

Bonita ou confortável?

quinta-feira, 2 de junho de 2016


"Você quer ficar bonita ou confortável?". Provavelmente você já ouviu ou repetiu esse questionamento tão comum na vida das mulheres - principalmente quando vestiu aquela peça de roupa ou sapato que machucava seu corpo, mas fazia os seios parecerem lindos.
Para retratar essa busca dolorosa pela beleza, o fotógrafo norte-americano Justin Bartels produziu um ensaio sensível e impactante sobre a forma como a moda e os padrões de beleza marcam, literalmente, o corpo feminino. O artista registrou imagens de várias mulheres logo depois de tirarem as roupas e o que se observa são marcas de roupas, lingeries e acessórios muito apertados.
"Fiquei impressionado com quantas mulheres usam coisas tão desconfortáveis para elevarem sua autoestima ou para impressionar outras pessoas", explicou Justin, que se inspirou em seus relacionamentos amorosos para criar a série, ao site Refinery 29.
O objetivo do ensaio "Impressions", contou o artista, é provocar uma reflexão sobre a maneira como os padrões de beleza impactam no bem-estar da mulher e que tipo de riscos e desconfortos muitas se submetem para se enquadrarem neles.








Fonte: http://www.bolsademulher.com/moda/ensaio-chocante-vai-fazer-voce-repensar-o-que-faz-com-seu-corpo-em-nome-da-beleza/?utm_source=facebook&utm_medium=manual&utm_campaign=BolsaFB

O amor é mais falado do que vivido

terça-feira, 10 de maio de 2016

O sociólogo polonês Zygmunt Bauman declara que vivemos em um tempo que escorre pelas mãos, um tempo líquido em que nada é para persistir. Não há nada tão intenso que consiga permanecer e se tornar verdadeiramente necessário. Tudo é transitório. Não há a observação pausada daquilo que experimentamos, é preciso fotografar, filmar, comentar, curtir, mostrar, comprar e comparar.
O desejo habita a ansiedade e se perde no consumismo imediato. A sociedade está marcada pela ansiedade, reina uma inabilidade de experimentar profundamente o que nos chega, o que importa é poder descrever aos demais o que se está fazendo.
Em tempos de Facebook e Twitter não há desagrados, se não gosto de uma declaração ou um pensamento, deleto, desconecto, bloqueio. Perde-se a profundidade das relações; perde-se a conversa que possibilita a harmonia e também o destoar. Nas relações virtuais não existem discussões que terminem em abraços vivos, as discussões são mudas, distantes. As relações começam ou terminam sem contato algum. Analisamos o outro por suas fotos e frases de efeito. Não existe a troca vivida.
Ao mesmo tempo em que experimentamos um isolamento protetor, vivenciamos uma absoluta exposição. Não há o privado, tudo é desvendado: o que se come, o que se compra; o que nos atormenta e o que nos alegra.
O amor é mais falado do que vivido. Vivemos um tempo de secreta angústia. Filosoficamente a angústia é o sentimento do nada. O corpo se inquieta e a alma sufoca. Há uma vertigem permeando as relações, tudo se torna vacilante, tudo pode ser deletado: o amor e os amigos.
“Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo”. Zygmunt Bauman

Fonte: http://www.portalraizes.com/estamos-todos-numa-solidao-e-numa-multidao-ao-mesmo-tempo-zygmunt-bauman/
Ilária Oliveira. Tecnologia do Blogger.