Sim! Eu sou sozinha. Não saio muito. Isso não quer dizer que eu não goste de sair. Simplesmente moro numa cidade onde não vejo lugares interessantes para ir. Então, prefiro ficar em casa, e assistir a um bom filme, ou ficar como frequente na frente da tela do computador. Passo infinitas horas mergulhada em música, fotografia e blogs. Solidão é constante. E quer saber? Muitas vezes aconchegante. Silêncio. Concentração. Tudo no seu mais perfeito segundo. Eu me acostumei a isso. Acomodei cada momento, não me importando com os demais. Mesmo querendo mudanças, eu só troco essa sensação por a companhia de alguém que me faça rir do nada. Que me enfeitice a cada adormecer. E me adoce a cada acordar. Que brilhe meu olhar. Que me faça teimar com minha teimosia. Quebrar meu orgulho. Me dominar, domar essa minha personalidade ácida. Amar, amar, amar. Que me respeite, e mereça reciprocidade. E que não me dê afetos falsos. Se não forem verdadeiros, que nem insista em me incomodar. Fico bem sozinha. Apesar de não querer estar.
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