Aprendi por experiência própria, que as pessoas nunca sabem dos seus segredos, nunca participam de sua vida, que não dividem seu sentimento, e mesmo assim, sempre sentem prazer em apontar o dedo e te julgar, por algo talvez que nunca tenha feito. Mas o ser humano é assim, para livrar a culpa da sua alma, pra limpar toda sujeira que tenha feito nessa vida, pra apagar todos os erros e todas as mancadas e sacanagens que cometeram com outras pessoas, elas transferem tudo pra você. Mesmo nunca tendo convivido com sua alma.
O ser humano é pequeno, e por mais que afunde a cabeça em livros, casem-se, tenham filhos, conheçam pessoas, nunca aprenderão o que realmente é sentir, o que realmente é saber, apreciar e apenas observar toda a beleza da vida.
A essas pessoas, aprendi a dar o silêncio, e a maravilhosa risadinha irônica... Pessoas que lêem bons livros, mas não os entendem que não sugam a sabedoria e experiência que eles podem oferecer. Que não são capazes de pelo menos pegar um dicionário pra saber os significados das palavras que irá julgar os outros. Pessoas frívolas que não sabem o sentido da palavra, pessoas fúteis, volúveis que falam mais que a própria voz possa suportar.
Hoje escrevo este texto para transcrever minha perplexidade e minha piedade por essas pessoas tão cegas de sua própria cegueira, de não poderem ver o caminho solitário que traçam dentro de si e que de nada adianta julgar e culpar os outros pelos seus erros e sentimentos fracassados. São pessoas que tem dentro de si uma verdadeira escuridão, pessoas inúteis, frustradas sentimentalmente e fracassadas na vida.
[e não existem muitas coisas mais tristes que estarmos rodeados, como ilhas no meio do mar, pelos "piores cegos": aqueles que tendo o dom de olhar, não vêem, nem querem ver... o homem está constantemente sendo refeito à sua própria imagem: assim seja!]
ResponderExcluirum imenso abraço, Ilária
Leonardo B.
O pior é serem cegos e acreditarem que também somos. Realmente uma lastima.
ResponderExcluirBeijos e obrigada pelo comentário.