Às vezes tenho raiva dos meus sentimentos. Muitas vezes tão segura de mim, esqueço. Noutras, não sei o que acontece. Me vejo fácil, dada à saudade. Aquela vontade daqueles lábios, daquele carinho inesperado. Dos abraços demorados e acolhedores. Só querer está ao lado ouvindo aquelas palavras às vezes ditas da boca pra fora por puro fingimento, mas que eu adorei ouvi-las (pois estava apaixonada). E em meio à tanta lembrança e desejo me dou conta de que estou insana em querer dar novas chances à quem não mais merece, ou nunca mereceu. Confusa, muitas vezes não resisto. E deixo mesmo a carne ser fraca e o coração vagabundo.
E lembre-se “…O importante não são os fatos em si, mas sim sua repercussão no indivíduo. (Clarice Lispector) …”.
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