Desconcentrada, desconcertada envolta a pensamentos que me maltratam, me fazem lembrar, sorrir, chorar. Na vida agente tem que fazer certas escolhas que doem. Mesmo dizendo eu não quero, elas doem porque no fundo, bem lá no fundo eu quero. Eu quero demais. Porém, esse querer judia. Ele não depende apenas de mim. perdida nesse cativamento, já sorrir, momento de intensa felicidade vivi. Já me decepcionei, mas perdoei. Me entristeci numa despedida, me reanimei. Me envolvi, não menti. Magoei. Chorastes? Chorei!... corroeu minh'alma. E o coração transplantado entrou em processo de rejeição. Poucas palavras, e uma ansiedade que bate-me na cara. Perdão pela insatisfação. Também não é justo me condenar dessa forma. Eu quero, quero muito, não queria fazer desses momentos uma lembrança guardada numa caixinha no fundo do armário. Eu só preciso de um retorno.
Como guardar tão preciosa jóia, em uma caixinha, no fundo do armário??? Impossível!!!
ResponderExcluirAfinal, não são meras lembranças, é, sim, história, nossa história que veio tão cheia de futuro, e foi presente. Há, neste momento, um sentimento de furto, de perda, pq roubaram (vocês roubaram) não apenas, boas expectativas, mas minha futura companheira de viagens, de devaneios, de inspirações, de transpirações; minha senhora, amada e amante.
Espero que o ladrão sortudo saiba do valor da jóia que esteve em suas mãos, ou em seus braços, misteriosa e bela como uma ônix, valorosa e resplandescente como um diamante.
Ninguém me roubou de ti... eu sou toda tua... basta me querer de volta.
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